quinta-feira, 29 de setembro de 2016

REUNIÃO NA CASA CIVIL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA

Caros associados:

No dia 20 de setembro, na abertura do Congresso Paulista de Agronomia, em Itapetininga, o secretário adjunto da SAA, Dr. Rubens Rizek, anunciou em público, que nossa reunião com o Secretário Chefe da Casa Civil, Deputado Samuel Moreira, fora agendada pelo Secretário Dr. Jardim e ocorreria no dia 28 de setembro.

No dia 22, fui ao gabinete da SAA para, em reunião com o Dr. Sérgio Murilo e o colega Fontes,
tratar de detalhes da reunião e da importância da presença dos deputados Barros Munhoz e Davi Zaia, além da Sra. Ivani, da Secretaria de Gestão, que conhece profundamente o nosso processo.

Nessa segunda feira, dia 26, recebi ligação do Dr. Rizek, informando que a reunião seria adiada e pedindo desculpas pelo ocorrido.

A razão do adiamento é a que estamos na última semana da campanha eleitoral nos municípios e os deputados estarão integralmente envolvidos com o apoio aos seus candidatos a prefeito e vereadores, ficando difícil compatibilizar a agenda de todos eles com a data agendada.

Compreendi o que me foi exposto e aceitei as desculpas, sendo informado na sequência da intenção de marcar para a primeira quinzena de outubro, impreterivelmente, a reunião do Palácio dos Bandeirantes.

Assim ficamos no aguardo do novo agendamento, certos que nossa mobilização está no rumo correto e surtindo os efeitos desejados.

Peço nesse instante um pouco de paciência aos colegas associados, sem desmobilizar a categoria e contando que as ações programadas em nosso Encontro tenham continuidade.

Campinas, 28 de setembro de 2016

CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!


VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE

Plano ABC paulista define prioridades para início de sua execução


O Grupo Gestor do Plano Estadual de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas Para a Consolidação de Uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC-SP) definiu, na última quinta-feira, 22 de setembro, as prioridades para a execução da iniciativa. A escolha foi feita em reunião na sede da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, na Capital, e considerou o que é mais executável dentre os sete programas previstos.

A recuperação de pastagens degradadas foi eleita como a primeira prioridade, sendo a divulgação de políticas públicas para o setor produtivo a primeira ação a ser realizada. A segunda prioridade será a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e os Sistemas Agroflorestais (SAFs), com a campanha de divulgação como tarefa primordial.

As ações estão de acordo com o Plano ABC nacional e visam o cumprimento das metas de redução de carbono estabelecidas pela COP-21, a conferência do clima, realizada em Paris em 2015. “Nós já estamos vivendo esses problemas causados pelas mudanças climáticas, não é algo que acontecerá somente no futuro”, destacou José Luiz Fontes, responsável pela Assessoria Técnica da Secretaria.

Ainda de acordo com ele, a escolha de prioridades “não significa que vamos abandonar um ponto por causa do outro”. A lista de prioridades dos sete programas ficou da seguinte maneira:

1ª – Recuperação de pastagens degradadas

2ª - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs)

3ª – Plantio direto

4ª – Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN)

5ª – Florestas plantadas

6ª – Tratamento de dejetos animais

7ª – Adaptação às mudanças climáticas

O Plano nacional coloca ações como recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas por meio do manejo adequado e adubação; aumentar a adoção de sistemas de ILPF e SAFs em 4 milhões de hectares; ampliar a utilização do Sistema Plantio Direto (SPD) em oito milhões de hectares; e ampliar a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) em 5,5 milhões de hectares.

A fase estadual prevê o aumento de Sistemas de Plantio Direto e de Cultivo Reduzido em 1 milhão de hectares, estimando uma redução de 2,25 milhões de toneladas de CO2 equivalente; aumento de áreas com FBN em 800 mil hectares, estimando uma redução de 1,45 milhões de toneladas de CO2 equivalente; incremento na área de florestas plantadas da ordem de 50 mil hectares por ano, totalizando até 2020, 200 mil hectares; aumentar áreas com ILPF em 200 mil hectares, estimando uma redução de 1 milhão de toneladas de CO2 equivalente; e recuperar 6,1 milhões de hectares de pastagens degradadas ou em início de degradação.

O secretário Arnaldo Jardim lembrou da importância da conservação ambiental para a produção no campo. “O desenvolvimento de uma agropecuária harmônica com o meio é uma das principais recomendações do governador Geraldo Alckmin para a Secretaria de Agricultura e Abastecimento”, apontou.

O Grupo Gestor Estadual do Plano Setorial da Agricultura (GGE) é composto pelo secretário Arnaldo Jardim e membros da Assessoria Técnica do Gabinete, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), órgãos ligados à Pasta.

Também integram o Grupo representantes do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), das Secretarias paulistas do Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos, Energia e Mineração, Justiça e da Defesa da Cidadania, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação; Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp); Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp); Universidade Paulista “Julio de Mesquita Filho” (Unesp); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq); Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (Fetaesp); Observatório ABC da Fundação Getúlio Vargas (FGV); do Banco do Brasil; da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); e da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

A próxima reunião está programada para o mês de outubro, em Jaguariúna. O Plano ABC paulista foi lançado pelo Governo do Estado de São Paulo no dia 29 de agosto, em evento na sede da Pasta.

Fonte:
Por: Hélio Filho
Fotos: João Luiz (disponíveis no link
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Resumo - Encontro dos Assistentes Agropecuários 2016







Clique AQUI para download da Moção do Encontro

Filie-se!


Parque citrícola paulista tem mais de 180 milhões plantas, aponta Secretaria de Agricultura

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo divulgou os dados da citricultura relativos ao primeiro semestre de 2016. De acordo com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Pasta, responsável por consolidar as informações, o parque citrícola do Estado é formado por 180.199.273 plantas produzidas por 7.526 produtores em um total de 10.320 propriedades.

Os dados relatados mostram que durante o semestre, foram erradicadas 7.093.239 plantas, sendo 1.903.908 com sintomas do greening e 28.833 com sintomas do cancro cítrico.

Outros motivos informados pelos produtores para a erradicação de plantas cítricas foram a mudança de atividade, com a eliminação de 1.557,498 plantas e a reforma da lavoura, que promoveu a eliminação de 558.217 plantas. Outras 3.044.783 plantas foram eliminadas, mas não foram relatados os motivos.

No mesmo período foram replantadas 1.034.313 plantas e realizado o plantio de 3.106.652 novas plantas cítricas.

De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, as informações contidas nos relatórios são fundamentais para que o Estado estabeleça novas políticas públicas voltadas ao setor citrícola. “O governador Geraldo Alckmin nos orienta a sempre contribuir para aumentar a produtividade, por meio de incentivo a pesquisa e inovação. O levantamento dessas informações mostra o real cenário do setor, identificando os pontos que precisam ser melhorados, do ponto de vista sanitário e tecnológico”, ressaltou.

A legislação federal estabelece a obrigatoriedade do produtor de citros, sendo proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título, realizar, ao menos, uma inspeção a cada três meses em sua produção, com o objetivo de identificar e erradicar plantas com sintomas de cancro cítrico ou greening, ou seja, duas inspeções por semestre e informar, por meio de relatório, o resultado à Defesa Agropecuária. Quem não cumprir a determinação estará sujeito a multas.

Os dados da citricultura do Estado de São Paulo relativos ao primeiro semestre de 2016 já estão disponíveis no site da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (www.defesa.agricultura.sp.gov.br).

Greening

Não existe tratamento curativo para o greening, nem variedade resistente. A única forma de se combater a doença é através da erradicação de plantas doentes e controle do inseto vetor, o psílideo (Diaphorina citri). Quando contaminadas, as plantas novas não chegam a produzir e as plantas adultas tornam-se improdutivas dentro de dois a cinco anos.

Cancro Cítrico

Uma nova legislação publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estabelece medidas para o controle do cancro cítrico em todo o País, abrindo a possibilidade de estados com a incidência da praga, como São Paulo fazerem a mitigação de risco, permitindo adotar novas estratégias de controle que não seja exclusivamente a erradicação da planta doente.

A mudança na legislação atendeu à reivindicação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, resultando na Instrução Normativa (IN) nº 37, publicada no dia 6 de setembro de 2016, pelo Ministério.

A supressão desta doença é feita pela eliminação da planta contaminada pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, também chamada de planta foco e pela pulverização com calda cúprica na concentração de 0,1% de cobre metálico, de todas as plantas de citros que estiverem em um raio perifocal de, no mínimo, 30 metros medidos a partir da planta foco.

Fonte: Coordenadoria de Defesa Agropecuária

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

ENCONTRO DOS ASSISTENTES AGROPECUÁRIOS



Caros associados:


Ocorreu no último dia 20, em Itapetininga, o nosso Encontro dos Assistentes Agropecuários, que contou com palestras, debates e a aprovação de uma moção ao final do evento.

As palestras foram proferidas dentro da programação preliminar e os arquivos das mesmas, estarão disponíveis aos interessados na área restrita de nosso site.

As palestras foram filmadas e sua edição está disponível em nossas mídias.

Na ocasião foi apresentado um histórico das lutas da AGROESP antes de ser iniciada a discussão sobre o teor da moção final do encontro.

Junto com a moção aprovada, que também está disponível em nossas mídias, foi estabelecido que, até o dia 15 de setembro de 2016, haverá grande mobilização dos assistentes agropecuários, com o intuito de sensibilizar o governo da importância de nossas reivindicações.

A moção foi entregue e protocolada no dia 22 de setembro no gabinete da SAA, junto com ofício pedindo o comprometimento do Secretário Arnaldo Jardim a nossa causa.

Em seguida, no mesmo dia protocolamos nossa moção no Palácio dos Bandeirantes, junto com ofício endereçado ao Governador Geraldo Alckmin.

Através de lideranças políticas regionais, de associações, sindicatos e cooperativas serão entregues ao governador cartas, junto com nossa moção, pedindo atenção do executivo aos nossos pleitos.

A mobilização realizada nas reuniões do Secretário em Ribeirão Preto, Piracicaba, Pindamonhangaba, Lençóis Paulista e Ourinhos já surtiu efeito com a marcação pelo gabinete da SAA de reunião com o secretário da Casa Civil, deputado Samuel Moreira no próximo dia 28.

Nosso processo está parado na Casa Civil e, a partir dessa reunião, acreditamos que poderemos negociar a retomada de sua tramitação, para a aprovação de nosso pleito de equalização com a carreira de especialistas.

Complementando, existe um grupo do WhatsUpp criado pela AGROESP, com mais de duzentos integrantes, de praticamente todas as regionais, que tem mantido a mobilização da categoria, trocando informações e repassando aos demais colegas.

Parabéns a todos que tem se dedicado em manter a categoria mobilizada.

À medida do desenrolar dos fatos informaremos a todos.

Clique AQUI para o download das palestras.


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!

Victor Branco de Araujo
Presidente da Agroesp

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Governo paulista autoriza queima controlada da palha de cana

Os produtores rurais poderão fazer a queima controlada para a proliferação de moscas-dos-estábulos. A Resolução Conjunta entre as Secretarias de Agricultura e Abastecimento e a do Meio Ambiente, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de setembro de 2016, prevê a utilização da queima localizada, em caráter excepcional e emergencial, para eliminar materiais orgânicos em decomposição, propícios para a proliferação do inseto.

A Resolução foi assinada pelo titular da Pasta agrícola, Arnaldo Jardim, durante a reunião técnica com recomendações sobre conservação do solo na cultura da cana e mosca-dos-estábulos, na Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO), em Ourinhos, no dia 16 de setembro de 2016. Leia mais sobre o evento clicando aqui.

Arnaldo Jardim ressaltou que a medida deverá ser usada em último caso, quando todas as medidas para o controle da praga tenham sido executadas e, mesmo assim, a infestação permaneça. “O governador Geraldo Alckmin nos orienta a fazer uma agricultura harmônica com o meio ambiente e demos um passo importante para o controle fitossanitário, pois o queremos aumentar a produtividade, sem se descuidar da natureza”, comentou.

“O importante é conscientizar o produtor rural de que é preciso eliminar e evitar que os resíduos orgânicos deixados pela colheita da cana-de-açúcar sejam um criadouro do inseto que está afetando os rebanhos, principalmente bovinos, prejudicando a pecuária de corte e de leite”, complementou o secretário.

A publicação é resultado dos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo Técnico, organizado pela Secretaria de Agricultura, que estudou a razão da proliferação e os prejuízos causados pela mosca-dos-estábulos, propondo essa medida fitossanitária.

O responsável pela Assessoria Técnica da Pasta agrícola, José Luiz Fontes explicou que a ideia é impedir que a vinhaça misturada com a palha deixada no campo, “pois acabam sendo um ambiente ideal para a proliferação dos insetos, que em algumas regiões chegam a atacar até as pessoas”, afirmou.

Uma das medidas é evitar a aplicação de vinhaça em locais encharcados pela chuva, prevenindo o empoçamento, ou fracionar a lâmina de aplicação de vinhaça, evitando o excesso de umidade na palhada.

De acordo com a publicação, o produtor rural, donos de usinas ou responsável pelas áreas que apresentem condições favoráveis para proliferação da mosca-dos-estábulos deverá solicitar um laudo técnico à Secretaria de Agricultura, que analisará a necessário de utilização da prática.

Os técnicos da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) terão dez dias, a partir da data do recebimento da solicitação para analisar se a área é indicada para a queima, se foram adotadas medidas alternativas para o controle e se o inseto está causando danos à pecuária local ou à população.

A autorização para a realização da queima fitossanitária será emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), da Pasta do Meio Ambiente, com base no laudo técnico da Secretaria de Agricultura.

Desde 2007, quando foi firmado o Protocolo Agroambiental do setor sucroenergético, a colheita manual da cana-de-açúcar vem sendo substituída pela mecanizada no Estado de São Paulo.

O protocolo foi firmado em defesa do meio ambiente, já que a queima da palha da cana-de-açúcar é uma das grandes responsáveis pela emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

O protocolo antecipou os prazos legais paulistas para a eliminação da prática da queima, de 2021 para 2014 nas áreas onde é possível realizar a colheita mecanizada e de 2031 para 2017 nas áreas para as quais não existe a tecnologia adequada para a mecanização.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Lei prorroga prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural




O prazo para produtores rurais registrarem suas propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) foi prorrogado pela Lei 13.335/2016, sancionada pela Presidência da República e publicada nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União.

A lei tem origem no Projeto de Lei de Conversão 19/2016, decorrente da Medida Provisória 724/2016, aprovado pelo Plenário do Senado em 24 de agosto.

O prazo original para o cadastro era de maio de 2017 e foi estendido para dezembro de 2017. A prorrogação ainda poderá ir até dezembro de 2018 a critério do Poder Executivo.

A prorrogação vale para propriedades de qualquer tamanho. Originalmente, a MP estendia o prazo apenas para os pequenos produtores rurais e agricultores familiares, com até quatro módulos fiscais, cuja área varia entre 5 e 110 hectares a depender da região.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os pequenos produtores são os que têm mais dificuldades em fazer o cadastramento. A estimativa do governo é de que a nova lei assegurará a mais de um milhão de proprietários e posseiros os benefícios previstos no Código Florestal (Lei 12.651/2012).

O Congresso estendeu também o prazo para que as instituições financeiras concedam crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, aos proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no cadastro.

Registro eletrônico

O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico obrigatório para todas as propriedades rurais, no qual o proprietário ou posseiro informa a situação ambiental do seu imóvel, como existência de área remanescente de vegetação nativa, de área de uso restrito ou protegida. O objetivo é criar uma base de dados para orientar as políticas ambientais.

De acordo com o Código Florestal, a partir de maio de 2017, os bancos só poderão conceder crédito agrícola, independente da modalidade (custeio, investimento e comercialização), para proprietários e posseiros de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR.

Já o Program de Regularização Ambiental é voltado para a recuperação de áreas degradadas nas propriedades rurais. O produtor que aderir ao programa deve apresentar uma proposta de recuperação da área, que será aprovada e fiscalizada pelo órgão ambiental local. Durante o período de implantação das ações, o produtor não poderá ser punido por infrações ambientais cometidas antes de 22 de julho de 2008.

Fonte: Agência Senado

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Promoção dos Assistentes Agropecuários por antiguidade


Publicado no DO de 09/09/2016

Agricultura e Abastecimento

GABINETE DO SECRETÁRIO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Comunicado

A Presidente da Comissão de Promoção, instituída pela Resolução SAA 42, de 05, publicada em 06-07-2016, com base nas certidões expedidas pelos respectivos órgãos subsetoriais de Recursos Humanos, torna pública a Classificação Final dos candidatos que concorrem ao Processo Seletivo para fins de Promoção por Antiguidade, referente ao exercício de 2016, das classes de Auxiliar, Oficial, Agente e Técnico de Apoio Agropecuário, de que trata a Lei 7.951/92, alterada pelo artigo 8º da Lei Complementar 759/94, regulamentada pelo Decreto 42.827/98. Para fins de desempate foram aplicados os seguintes critérios: 

1. TSC – maior tempo de serviço na carreira;

2. TSPE – maior tempo de serviço público estadual;

3. EF – maiores encargos de família;

4. DT. NASC – data de nascimento.

Para acessar o Diário Oficial, basta clicar AQUI e ir para a página 32 do DO.







terça-feira, 6 de setembro de 2016

Cooperceres

A COOPERCERES, cooperativa financeira dos servidores da Secretaria da Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrícola do Estado de São Paulo estará presente no Encontro dos Assistentes Agropecuários 2016.


Conheça um pouco mais sobre a cooperativa:

A COOPERATIVA

Fundada em 1997, a COOPERCERES é uma instituição financeira sem fins lucrativos, que objetiva prestar serviços econômicos, sociais e educativos, a custos reduzidos.

VANTAGENS DA COOPERATIVA

• Remuneração do capital bem acima da poupança;

• Auxílio funeral e oferta de seguros;

• Crédito rápido e sem burocracia;

• Cooperativa administrada pelos próprios sócios eleitos em Assembleia;

• Distribuição de sobras proporcionais.

COMO É FORMADO E REMUNERADO O CAPITAL DA COOPERATIVA

O cooperado contribui com 3% do seu salário até R$300,00 por mês, formando seu capital na COOPERCERES. Trata-se de investimento recuperável no momento de seu desligamento.

COMO A COOPERATIVA É ADMINISTRADA?

Tanto a Diretoria Executiva quanto o Conselho Fiscal são formados por cooperados eleitos em Assembleia Geral, com a responsabilidade de cumprir com os protocolos e exigências do sistema cooperativista.

QUEM PODE SE ASSOCIAR?

Funcionários concursados e comissionados das Secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e CODASP.

QUEM TEM DIREITO AO FINANCIAMENTO?

Todos os cooperados adimplentes na cooperativa, respeitando normas estabelecidas na política de empréstimo. As taxas variam de 1,60% a 2,50% segundo o número de parcelas, que podem ser em até 36 meses.

O COOPERADO PODE SE DESLIGAR E RETORNAR AO QUADRO SOCIAL DA COOPERATIVA?

Sim, o associado pode se desligar da cooperativa por decisão própria, recebendo seu capital e os rendimentos dele decorrentes. Poderá retornar ao quadro social após carência de 12 meses.

JUNTE-SE AO COOPERATIVISMO

Agora que você já sabe como funciona a COOPERCERES, seja você também um membro ativo dessa organização plena de êxitos!

FAÇA UMA VISITA
Horário de funcionamento: das 10h às 15h30
Informações: (11) 5058-3846 | 5067-0586
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, 254 – Térreo – Centro, São Paulo/SP

cooperceres@uol.com.br
www.cooperceres.com.br

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

ATENÇÃO - XII Congresso Paulista de Agronomia

Informamos que o secretário Arnaldo Jardim estará presente em Itapetininga na solene abertura do congresso, dia 20/09 e também na manhã do dia 21.

Associados AGROESP interessados, devem fazer inscrição gratuita no congresso o quanto antes.

Link para inscrição: http://cpagronomia.com.br/


Governo de SP e Hospital de Câncer de Barretos orientarão aplicação correta de defensivos agrícolas

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e o Hospital de Câncer de Barretos farão, a partir de setembro próximo, trabalho de orientação com os produtores rurais sobre a correta aplicação dos defensivos agrícolas. A iniciativa faz parte de projeto da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e inclui ainda uma pesquisa sobre a predisposição genética de 300 agropecuaristas para o desenvolvimento do câncer com objetivo de prevenir a doença.

O trabalho será realizado pela Casa da Agricultura de Barretos, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) da Secretaria, em quatro comunidades rurais do município: Alberto Moreira, Lagoinha, Cachoeirinha e Três Barras – mas pode ser futuramente ampliado a outras localidades. O início será em setembro porque em agosto, além do famoso rodeio da cidade, são realizadas festas tradicionais da zona rural na região – organizadas pelos próprios produtores.

A conscientização e a pesquisa serão feitas em reunião nas comunidades, onde será exibido um vídeo com as orientações de segurança na aplicação dos produtos como equipamentos de proteção individual, limpeza esmerada e cuidados pré e pós aplicação. Após o vídeo, os homens e mulheres do campo que se dispuserem terão seu sangue coletado para verificar a predisposição deles ao câncer.

O secretário Arnaldo Jardim destacou a importância de pesquisas que garantam mais segurança ao cotidiano rural, lembrando ainda que, quando usados corretamente, os agroquímicos não são vilões. “Não podemos demonizar a ciência. Os defensivos são importantes em um país com uma agricultura de escala como temos no Brasil. O que é preciso é disciplinar este uso, aplicar de forma correta, na quantidade certa para garantir segurança ao trabalhador e saudabilidade aos alimentos, diretrizes que o governador Geraldo Alckmin sempre reforça para nós da Secretaria de Agricultura”, afirmou.

“Este trabalho não é para afirmar que o agrotóxico causa câncer, a pesquisa vai identificar a predisposição dessas pessoas à doença”, esclareceu o engenheiro agrônomo Rolando Salomão Carvalho Custódio do Nascimento, responsável pela Casa da Agricultura de Barretos. Ele lembra ainda que a Opas realiza o mesmo tipo de estudo com trabalhadores de outros setores, como a construção civil, por exemplo.

“Nós não temos como finalidade afirmar que o agroquímico causa câncer, o objetivo é que seja um projeto de prevenção primária de câncer”, reforça o médico oncologista Henrique Silveira, pesquisador do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular do Hospital de Câncer de Barretos. “A gente às vezes pensa que quem vive no campo não está exposto a nada, mas está sim, principalmente as pessoas que usam em demasia esses produtos”, completou.

Confiança

A Casa da Agricultura foi escolhida pela proximidade com o produtor rural. Para convencer alguém a doar seu sangue para uma pesquisa como esta é preciso confiança, um valor que permeia a relação da CATI com os homens e mulheres do campo. O primeiro contato foi feito em janeiro deste ano e estabeleceu o cronograma de atividades. Mas como se trata de pesquisa com humanos, era preciso ter a aprovação do Conselho de Ética do Hospital.

Já em fevereiro, os técnicos da CATI iniciaram as primeiras conversas com os moradores das comunidades, recebendo no mês de julho sinal verde definitivo dos conselheiros. “Quando se fala de agrotóxico e câncer, eles se identificam com o tema e acham isso importante. O mais delicado é convencer sobre a coleta do sangue, mas em um primeiro momento eles já abraçaram a ideia”, aponta o engenheiro agrônomo.

Até setembro, quando as atividades terão início, a parceria produzirá o vídeo a ser exibido. Atualmente a Casa da Agricultura busca uma propriedade com uma estrutura adequada para as filmagens, que serão feitas por uma produtora de vídeo de São Carlos.

“É muito importante essa ajuda da CATI, é uma parceria fantástica. Estamos tomando muito cuidado para não afirmar que o agrotóxico causa câncer”, reforça o pesquisador do Hospital de Câncer de Barretos, lembrando que os defensivos “são caracterizados como provavelmente cancerígenos”. Ou seja, é apenas uma probabilidade.

A iniciativa conta ainda com a participação do Ministério da Saúde. Interessados e interessadas em participar do estudo devem procurar a Casa da Agricultura de Barretos para mais informações. O endereço é Rua Quatro, 966. O telefone é o (17) 3322-8482.

Fonte: CATI