O atlas irá fazer uma radiografia da irrigação no país e apontar em que regiões esta técnica pode ser ampliada, indicando áreas prioritárias, onde a tecnologia pode ser mais ou menos intensificada e desenvolvida com maiores retornos econômicos, sociais e ambientais. O estudo será uma ferramenta importante para o Plano Plurianual do governo (PPA), que está em elaboração. O plano deve indicar um crescimento da área irrigada no Brasil dos atuais 6 milhões para 7,5 milhões de hectares.
Atlas poderá ser ferramenta para expandir área irrigada (Barbosa de Menezes/Embrapa)
O crescimento da irrigação, da forma que está sendo concebida pelo atlas, pode ter muitas vantagens. “Uma delas é o aumento da produtividade, ou seja, maior quantidade produzida por hectare. Consequentemente, temos assim menor necessidade de abertura de novas áreas agrícolas”, conta Maria Emília Borges Alves, chefe de divisão da Coordenação Geral de Irrigação e Estratégias contra a Seca do ministério.
A reunião desta quarta-feira contou com o secretário do Produtor Rural e Cooperativismo, Caio Rocha, técnicos do ministério, consultores que trabalham na elaboração do atlas e o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic. A previsão é que o estudo seja lançado até o final de março.
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