quinta-feira, 25 de março de 2021

Convite - Reunião geral on line

Assembleia Geral Extraordinária



Prezados Associados,

Conforme Edital de convocação publicado no dia 19 de março de 2021, o Link para Assembleia Geral Extraordinária, que acontecerá dia 29/03/2021 com primeira convocação às 17:30 h, já está sendo divulgado nos grupos da AGROESP do Whatsapp e Telegram.

Associados que não fazem parte desses grupos poderão solicitar o link pelo e-mail agroesp2014@gmail.com

sexta-feira, 19 de março de 2021

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A Associação dos Assistentes Agropecuários do Estado de São Paulo (AGROESP), nos termos do artigo 13 de seu estatuto, CONVOCA os senhores associados para a Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará dia 29 de março de 2021, às 17:30 horas, em primeira convocação e às 18:00 horas em segunda convocação, para deliberar a respeito do desconto em folha da mensalidade dessa associação, através da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

Diante do atual contexto sanitário determinado pela pandemia do Covid-19, a Assembleia será realizada virtualmente, por meio da plataforma denominada ZOOM. Abaixo, a consolidação das informações de data e horário, bem como o link de acesso à AGE.

Data da AGE e horários: dia 29/03/2021 com primeira convocação às 17:30 h.

Link de acesso: será divulgado três dias antes da Assembléia.


Campinas, 18 de março de 2021



Sérgio Rocha Lima Diehl
Presidente da AGROESP

quarta-feira, 10 de março de 2021

Comunicado AGROESP

Atividades da Diretoria

    

Na luta associativa contra o modelo de reestruturação proposta pelo gabinete da SAA, tivemos os seguintes eventos:

- Reunião em nossa sede com o Vice-presidente da FAESP, Tirso Meirelles, na presença de jornalistas, onde expusemos nossos pontos divergentes com a política de trabalho e a própria reestruturação da SAA e recebemos a promessa de um trabalho conjunto, visando elaborar uma proposta do setor agro;

- Reunião com o Deputado Barros Munhoz, onde a diretoria pediu esclarecimentos sobre o andamento do processo de reestruturação, uma vez que nossa última conversa foi em dezembro. Na ocasião, o deputado afirmou que recebeu da cúpula da CDRS a informação para ele não se preocupar porque já estava tudo acertado com a categoria, ao que foi prontamente informado que não havia nenhum avanço nas negociações com a AGROESP e APAER. Ele ficou de buscar informações e retornou dizendo que tudo estava sendo feito para tentar impedir a publicação do decreto da reestruturação, que o próprio governo não tem mais interesse, mas que o Secretário insiste na reestruturação.

- Reunião com a diretoria da OCESP, onde também mostramos a eles nossa insatisfação com os rumos da assistência técnica e extensão rural, notadamente os problemas advindos da proposta de reestruturação que tramita na SAA. Na ocasião foi aberto um canal direto com aquela diretoria e estamos estreitando os laços com o objetivo de oferecer uma proposta alternativa que atenda os anseios do setor;

- Reunião com o Deputado Reinaldo Alguz, onde o posicionamos sobre nossos passos e pedimos que buscasse maiores informações sobre o processo de reestruturação, pois desde dezembro não há notícias. Estamos aguardando o retorno.

- Reunião com o Deputado Alex da Madureira, que nos relatou sua conversa com o Secretário da SAA, onde esse expôs seu pessimismo com relação ao andamento da reforma.

- Ofício AGROESP 09/2021 endereçado ao Vice Governador Rodrigo Garcia, Secretário de Governo, protocolado nessa Secretaria em 02/03/2021.

-Nova reunião agendada para o dia 12/03 com o Deputado Alex da Madureira sobre a reestruturação da SAA.

Campinas, 10 de março de 2021



Ofício AGROESP protocolado no dia 02/03/2021 no gabinete do Sr. SECRETÁRIO DE GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO



Campinas, 26 de fevereiro de 2021


Senhor Secretário

A Associação dos Assistentes Agropecuários do Estado de São Paulo (AGROESP) é a entidade que, desde 1988, representa a categoria dos Assistentes Agropecuários, servidores públicos de nível superior que atuam em três coordenadorias da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do Estado de São Paulo. Conta atualmente com cerca de oitocentos associados contribuintes, e foi constituída com a finalidade de defender os interesses dos Assistentes Agropecuários e a preservação da boa qualidade dos serviços prestados pela Secretaria, principalmente ao meio rural paulista.

Como deve ser do conhecimento de Vossa Excelência, o Secretário de Agricultura e Abastecimento, Gustavo Diniz Junqueira, está propondo uma reestruturação radical em sua pasta, com impacto maior nas áreas de defesa agropecuária e extensão rural. Esta proposta foi elaborada, única e exclusivamente, pelo seu gabinete, não havendo nenhuma participação das entidades representativas do agro paulista e dos servidores das áreas envolvidas.

No entendimento da AGROESP, uma reestruturação da SAA que vise sua modernização, é oportuna e necessária face aos avanços observados em todos os setores nos últimos vinte anos, mas não da forma como o processo de construção da proposta foi conduzido pelo Secretário Gustavo Junqueira.

Nossa entidade avalia que ela é extemporânea, descabida, de operacionalização inviável e não ocasiona economia aos cofres públicos. Por ela, criam-se inúmeros e onerosos cargos de livre provimento nas atividades meio em detrimento da atividade fim, que é a prestação de serviço ao público, notadamente os beneficiários dos serviços da SAA, os pequenos produtores rurais e a agricultura familiar, que representam 80% das propriedades rurais do agro paulista.

É importante ressaltar que esse segmento não tem condições de contratar, às suas próprias expensas, serviços de assistência técnica ou consultorias especializadas, tem baixo nível de escolaridade e, a grande maioria, não possui acesso à internet. Desse modo é imprescindível a estes produtores o trabalho
presencial dos técnicos da SAA junto as suas propriedades rurais e a existência de estruturas próximas a eles, como são as Casas da Agricultura e as Inspetorias de Defesa Agropecuária.

Embora não concordando com esta reestruturação, mas com o objetivo de adequar a proposta oriunda do gabinete à realidade do agro paulista, a AGROESP aprovou em Assembleia uma contra proposta na qual se atem às áreas que afetam os serviços prestados pelos assistentes agropecuários, a saber, defesa agropecuária, extensão rural e sementes e mudas. Essa contra proposta, a nosso ver, equaciona os aspectos administrativos, geográficos e econômicos e evita uma repercussão negativa junto ao setor agropecuário e ao meio político.

Ela foi apresentada, com repercussão positiva, aos deputados representantes do agro na ALESP e às lideranças do setor produtivo, como FAESP e OCESP.

Tomamos a liberdade de encaminhar anexo esse documento para apreciação de Vossa Excelência, tendo em vista que a SAA não se manifestou sobre ela até a presente data.

Finalizando, colocamo-nos a seu inteiro dispor para os esclarecimentos que julgar necessários e, aproveitando o ensejo, solicitamos uma audiência com Vossa Excelência para podermos expor os motivos que nos levaram a tal iniciativa.

Atenciosamente,

Eng. Agr. SÉRGIO ROCHA LIMA DIEHL

PRESIDENTE

quarta-feira, 3 de março de 2021

GOVERNO DO ESTADO ACABOU COM AS CASAS DA AGRICULTURA E AGORA ENTREGA CINCO PRÉDIOS !!

Crise no Agro Paulista: Casas da Agricultura perdem prédios enquanto estado esconde projeto de reestruturação

Associação Paulista de Extensão Rural denuncia que o Governo do Estado cedeu ao menos cinco prédios das Casas da Agricultura para outros órgãos, incluindo a sede da coordenadoria da Cati em Campinas

São Paulo, 1 de março - As Casas da Agricultura, braço do Estado que oferece assistência aos agricultores paulistas, principalmente aos produtores da agricultura familiar, perderam nos últimos meses ao menos cinco prédios. Um dos mais recentes foi o edifício onde ficava a sede da Cati, órgão da secretaria que, por mais de 50 anos, coordenou as ações de Extensão Rural das 594 Casas da Agricultura, atual Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS).

A transferência do imóvel, com mais de três mil metros quadrados, em Campinas, interior de São Paulo, foi autorizada pelo governador João Doria, publicada no Diário Oficial do Estado, no dia 12 de fevereiro. Pelo decreto, o prédio passará a ser usado pela Procuradoria Regional de Campinas.

"É um duro golpe na estrutura das Casas da Agricultura, porque a CATi de Campinas tem localização estratégica, justamente para coordenar o trabalho realizado pelas unidades espalhadas pelo Estado", salienta Antônio Marchiori, presidente da Associação Paulista de Extensão Rural (APAER), entidade que é contra o fechamento das unidades.

Outro prédio que acaba de ser cedido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) para outra finalidade é o de Ribeirão Preto. Segundo postagem feita pelo prefeito da cidade, Duarte Nogueira, que já foi secretário estadual da pasta, no lugar da Casa da Agricultura funcionará a base da Guarda Civil Municipal (GCM).

"Além destas unidades, prédios das Casas da Agricultura de Bragança Paulista, Registro e Roseira também estão sendo tomados da Agricultura e os servidores estão sendo jogados para estruturas improvisadas de outros órgãos. É uma total falta de respeito com a história de mais de 50 anos da Cati. A gestão do governo Doria faz questão de manter as Casas da Agricultura fechadas e usa a pandemia como cortina de fumaça para desmantelar o serviço de extensão rural pública do estado de São Paulo”, destaca Marchiori.

Desde agosto do ano passado, o atual Secretário de Agricultura tenta acabar com as Casas da Agricultura, mas recuou da medida após mobilização de entidades da sociedade civil. Em novembro, o secretário Gustavo Junqueira se reuniu com representantes de entidades do setor e se comprometeu em aguardar uma proposta para evitar o fechamento das unidades. Deputados da Frente Parlamentar da Agricultura, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), passaram a mediar a discussão, com a promessa de trabalhar para ampliar o orçamento da pasta, mas não houve avanços.

Em dezembro, a Apaer apresentou um estudo feito com contribuição de professores que atuam na extensão rural e florestal da Esalq/USP, Unicamp, Unesp Jaboticabal e UFSCar. O projeto, segundo a associação, enfatiza a vocação produtiva de cada região de São Paulo, aponta áreas socialmente mais vulneráveis - que exigem a presença do Estado e demonstra que o fortalecimento dos serviços de extensão rural das Casas da Agricultura e da Cati é investimento que traz retorno econômico, social e ambiental para a sociedade.

Ainda segundo a associação, a Secretaria da Agricultura age de forma dissimulada e, até agora, não apresentou proposta formal sobre o que pretende fazer com as Casas da Agricultura.

"O agricultor, principalmente das pequenas unidades rurais, não tem como pagar pelos serviços de extensão rural e vive momentos de muita apreensão e insegurança. A gestão da secretaria da Agricultura abandonou a população em meio à crise. A atual gestão está com a credibilidade comprometida", finaliza o dirigente da Apaer.

FONTE: Apaer