sábado, 23 de dezembro de 2017

O Que Esperar do Agro em 2018? Por Marcos Fava Neves


Este artigo tem como objetivo trazer os números relevantes do agro neste fechamento de ano e colocar minhas perspectivas para 2018, em que números eu apostaria com base em projeções e leituras do mercado. Com isto o leitor entra no meu raciocínio e tem mais uma opinião para fazer seus planos e apostas para o ano que começa.

Revendo números ainda deste ano, as exportações de novembro foram de US$ 7,1 bilhões, praticamente 23% acima de novembro de 2016, deixando um superávit de US$ 5,9 bilhões. No acumulado de janeiro a outubro o agro trouxe US$ 89,1 bilhões, quase 13% acima de 2016. O superávit deixado pelo agro, quando se tiram as importações, já está em US$ 76,1 bilhões (14,3% acima de 2016). A soja trouxe US$ 1,3 bilhão no mês, as carnes trouxeram US$ 1,3 bilhão e açúcar/etanol algo próximo a US$ 870 milhões.

Quando comparamos os preços atuais das commodities mais exportadas pelo Brasil com exatamente um ano atrás, o tombo é grande. No açúcar, é de quase 26,4%, no suco 24,3% e no café 21,5%, porém no mês que passou, açúcar e suco subiram um pouco e o café caiu mais quase 1%, devido à grande safra esperada no Brasil. A soja está praticamente com o mesmo preço (subiu 0,87% e o milho praticamente não oscilou, porém tem viés de alta devido ao petróleo mais caro e a soja ficar como está pois choveu e a safra brasileira vem grande e forte).

O índice mensal de preços de commodities alimentares da FAO chegou a 175,8 pontos, 0,5% abaixo de outubro e 2,3% menor que novembro de 2016. Caíram os preços das carnes (0,1%) e dos lácteos (4,9%), derrubando o índice. E subiram os cereais (0,3%), óleos vegetais (1,3%) e açúcar (4,5%). Já há alguns meses estamos perdendo preços internacionais.

Entre outras notícias relevantes do mês, o Banco do Brasil anunciou lançamento de um produto interessante ao agronegócio, muito presente em outros países: Um seguro para o faturamento (proteção de renda), que vem em boa hora..., resta torcer para que seu custo compense.

Seguem firmes os investimentos da COFCO, trading chinesa, que colocou como meta dobrar o volume de compras em cinco anos, diretas de agricultores, chegando a 60 milhões de toneladas. Aqui temos grandes oportunidades às cooperativas brasileiras. A empresa já conta com 145 mil empregados, fatura US$ 70 bilhões e teve nos últimos anos arrojada política de aquisições, comprando empresas como a Nidera e a Noble Agri, agora já integradas, com muitas dificuldades no processo. O agro brasileiro deve prestar muita atenção à COFCO e buscar oportunidades de investimentos e acesso a mercados com as grandes tradings em 2018.

Enfim, as notícias de novembro foram neutras ao agro, com pouca oscilação cambial, alguma oscilação para cima do petróleo. A principal notícia negativa do mês tem relação com a possibilidade de revogação da lei Kandir e suas nefastas consequências em tributar exportações.

Passo agora às opiniões do que esperar de 2018 no agro:

O consumo mundial de grãos deve crescer de 1 a 1,5%, representando de 25 a 30 milhões de toneladas a mais, e a China pode importar 100 milhões de toneladas de soja. Seguem sendo gerados espaços no mercado internacional -- que o Brasil tem de ocupar. As exportações brasileiras devem novamente nos trazer perto de US$ 100 bilhões, ajudando a interiorizar o desenvolvimento e manter o valor da nossa moeda.

Na terceira projeção da CONAB para a safra 2017/18 estima-se uma produção de 226,5 milhões de toneladas de grãos, 4,7% menor que a atual safra recorde. A área crescerá quase 1%, atingindo 61,5 milhões de hectares. A CONAB joga com condições climáticas piores que as excelentes observadas em 2016/17. Resta torcer para que estas se repitam e o Brasil bata novo recorde produtivo em 2018.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio (considerando as cadeias todas) deve aumentar cerca de 0,5% a 1% em 2018. Recortando apenas a agropecuária, o PIB deve aumentar 5% em 2018, contra os 11% deste ano. O Valor Bruto da Produção (VBP) deve aumentar 7,1% chegando a R$ 559,6 bilhões, sendo 6% de aumento no agrícola e 9% na pecuária. Ou seja, se o clima não atrapalhar o agro gera quase 560 bilhões de reais em renda a ser gasta em nossos municípios.

A safra de soja está estimada em 109,2 milhões de toneladas, numa área cerca de 3,1% maior, de 34,94 milhões de hectares. Os preços devem ficar entre US$ 9 a 10/bushel, que, a este câmbio, permite razoável resultado a nossos produtores. O milho deve perder 3% da área, com 17 milhões de hectares e expectativa de produção de 92,2 milhões de toneladas. A expectativa de preços também é de manutenção das médias deste ano, e nos EUA algo entre US$ 3,20 a 3,50/bushel. Milho tem maior incerteza devido ao plantio da safrinha, que ainda está distante, mas os preços correntes dos grãos ajudam a produção mais competitiva das carnes.

Nas carnes o consumo interno se recupera, as exportações seguem firmes apesar das preocupações com a Russia, a oferta brasileira aumenta e as rações continuam com preços competitivos aos produtores devido à ampla oferta de grãos. Bovinos devem bater o recorde de produção podendo chegar a 9,9 milhões de toneladas e exportações podem passar de 1,8 milhões de toneladas, com arroba ao redor de R$ 140.

No frango também devemos ter recorde de produção (mais de 13 milhões de toneladas) e de exportações (mais de 4 milhões de toneladas) com preços ao redor de R$ 2,5 a 3/kg (vivo).
Já nos suínos a preocupação é um pouco maior devido à Russia representar mais de 40% das compras, mas a produção vem também forte, com mais de 3,8 milhões de toneladas e exportações passando 900 mil toneladas, também batendo recordes. Preços ao produtor por volta de R$ 3,5 a 4/kg (vivo).

No leite espera-se grande produção mundial, preços um pouco menores, caso o consumo no mercado interno se recupere, a produção ou fica como está ou registra um pequeno crescimento (24 milhões de toneladas), com preços ao redor dos R$ 1,05 a 1,25/litro ao produtor.

Já a laranja deve ter ótima combinação de volumes (384 milhões de caixas) e preços entre 17 a 22 reais/cx permitindo aos produtores reduzirem níveis de endividamento e o suco deve ficar ao redor de US$ 2300 a 2600/tonelada Europa, graças principalmente ao problema que o furacão Irma trouxe, derrubando a produção da Florida para a menor desde 1940, apenas 45 milhões de caixas).

O algodão também deve ajudar, pois a área cresceu 20% para 1,127 mi ha com produção de 1,825 mi ton de pluma (12% a mais) mas produtividade 7% menor, de 1,619 ton/ha. A demanda interna volta a crescer e os preços devem ficar ao redor de US$ 0,70/libra peso, ajudando a revigorar o Mato Grosso e a Bahia que produzem 90% da nossa safra.

No café a safra mundial deve ser boa, os estoques estão altos, e o Brasil produzindo muito (57 milhões de sacas) mantendo preços ao redor de US$ 130/sc e o consumo crescendo novamente com a recuperação econômica. Margens mais apertadas.

Nos insumos, os fertilizantes devem ser bastante consumidos para esta área toda, mas os preços tendem a permanecer como estão. E no caso dos defensivos, teremos aumentos de preços devido aos novos padrões produtivos na China, mais rigorosos, que estão elevando os custos de produção e fechando fábricas.

Também temos as boas expectativas vindas do RenovaBio na cana (para esta cultura veja um artigo específico sobre 2018) e do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), antecipando para março de 2018 a obrigatoriedade de 10% de mistura de biodiesel no diesel. Como a soja representa 80% do biodiesel, estes dois pontos percentuais dão um processamento de mais 1,5 milhões de toneladas de soja.

A agência ambiental americana (EPA) manteve para 2018 os volumes obrigatórios de biocombustíveis nos EUA. Os convencionais, onde o milho é o principal, ficam em 15 bilhões de galões e os avançados, onde está a cana, ficariam em 4,24 bilhões de galões. O setor reivindica o aumento da mistura de 10 para 15% de etanol de milho na gasolina, o que para o agronegócio brasileiro seria excelente notícia em 2018.

Também com os preços do petróleo em patamares mais elevados, cresce o incentivo ao biocombustível, bem como as pressões ambientais elevando a metas de mistura, como a anunciada pela China para 2020 (10% de etanol na gasolina) criando um mercado de mais de 40 milhões de toneladas de milho. Torcer para em 2018 novos anúncios de uso de biocombustíveis acontecerem, abrindo espaço para a produção brasileira.

Sobre os preços futuros, o artigo da FAO e UNCTAD chamado "Relatório sobre Commodities e Desenvolvimento 2017" diz que os preços das commodities alimentares subirão apenas 1,4% até 2030, o que de certa forma já havia comentado ao longo deste ano.

Na economia também o mundo deve crescer mais, abrindo mais mercados à produção de alimentos do Brasil e o nosso PIB deve crescer 2,5% a 3%, trazendo maior consumo interno.

A inflação deve continuar em 4%, e a taxa Selic ficaria em 7%, com um dólar médio do ano em R$ 3,30. 

Há de se ressaltar as grandes reformas que passaram em 2017, como o teto dos gastos, a nova legislação trabalhista, a nova lei das terceirizações, e em 2018 creio que conseguimos aprovar uma reforma tributária e parte da previdência.

Espero também que em 2018 nosso país possa ser invadido por investimentos internacionais numa grande rodada de concessão de infra-estrutura pública para operação pelo setor privado.

É um ano onde o cenário político ocupará parte importante dos debates e pode trazer alterações nos números colocados acima. No momento existe uma polarização entre esquerda e direita, mas na minha leitura o atual candidato da esquerda ficará inelegível e até com liberdade restrita em 2018, e o da direita não passa de 25%. Portanto minha aposta hoje é que um candidato de consenso - representando o centro - deve ganhar, o que será melhor para a governabilidade à partir de 2019, afinal intensa agenda de geração de valor precisa ser implementada.

Caminhos da Cana/Orplana

Termino compartilhando com os leitores a alegria de agora em dezembro concluir dois trabalhos de 4 anos. O primeiro foi um dos projetos de extensão mais bonitos e gostosos que fiz e que terminou ontem, o “Caminhos da Cana” após 4 anos, 80 eventos, 30 cidades, 8 Estados percorridos. Eventos de muito aprendizado, novos amigos, reflexões, pesquisas, publicações nacionais e internacionais, teses, dissertações e... muitas transformações na cana.

O segundo foi meu trabalho na Orplana, Organização dos Produtores de Cana do Centro Sul, que congrega 32 associações. Em meados de 2013 o então presidente da Orplana, pediu que fizesse um plano estratégico para a organização. Após terminar meu ano como docente na Universidade de Purdue, Comecei em janeiro de 2014 este trabalho e a Orplana, com o esforço de todos se transformou, tendo em andamento hoje um robusto processo de gestão estratégica. Tive o privilégio de ser Conselheiro Externo da Orplana nos anos de 2014 a 2017, ajudando nas reuniões mensais a implementar este plano e pensar em novas coisas. Ontem foi a última reunião, depois de 4 anos. Missão cumprida.

Meu 2017 foi repleto de trabalho e bons resultados, espero que assim tenha sido o ano dos que investiram seu tempo neste texto. A todos boas festas, um feliz natal, boas férias e um 2018 cheio de trabalho e saúde. E que o agro venha firme com seus belos números novamente carregando o Brasil.

Marcos Fava Neves é Professor Titular da FEA/USP, Campus de Ribeirão Preto. Desde 2013 é Professor Visitante Internacional da Purdue University (EUA) e desde 2006 é Professor Visitante Internacional da Universidade de Buenos Aires. Este material é um resumo mensal feito sobre assuntos nacionais e internacionais de relevância ao agro. (favaneves@gmail.com)

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

MOBILIZAÇÃO PERMANENTE XII

Prezado associado:

Embora não tenhamos nada de concreto a apresentar, no intuito de manter a todos informados, gostaria de tecer alguns comentários e perspectivas, a saber:

O PL 920 (limita os gastos) foi aprovado e as contas do governo também, só faltando agora aprovar o orçamento para que a assembléia entre em recesso.

Ontem foi publicado o PL 1156 do governador, onde ele congela por mais um ano seu salário e o dos secretários, no Diário Oficial, Legislativo, à página 10, conforme transcrição anexa (http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v4/index.asp?c=12 ).

Some-se a isso o discurso recente do deputado Caio França, onde afirma que não votará a PEC 5 (PEC que muda o teto do funcionalismo para alinhar aos desembargadores do TJSP) sem que o governo envie à ALESP a mensagem de reajuste dos servidores.

Resumindo, o governador não quer a PEC do teto aprovada, principalmente pelo fato dessa ser vinculada aos vencimentos do judiciário e, portanto, fora de seu controle, uma vez que os salários dos desembargadores são reajustados como o STF.

O governador poderia aumentar um pouco seu próprio salário, 15 a 20% e desarticular os defensores da PEC do teto, mas tem medo que, ao apresentar reajuste menor aos servidores, tenha os holofotes da mídia o bombardeando. Desse modo isso teria de ser feito três a quatro meses atrás para não vincular com o reajuste do funcionalismo e propiciar menor desgaste.

Considere-se também que é conveniente ao governo a votação do orçamento e o encerramento do ano legislativo para o posterior envio da mensagem de reajuste dos servidores. Uma apresentação antecipada da mensagem iria ocasionar debates acalorados que atrasariam a aprovação do orçamento. Nesse caso a votação da mensagem só ocorrerá no retorno dos trabalhos do legislativo, isto é fevereiro, com efeito retroativo.

O governador não quer deixar para o seu vice, que assumirá em breve, eventuais “louros” obtidos pela concessão do reajuste e também não quer sofrer o desgaste com um reajuste geral pífio.

Concluindo, o jogo está aí. Acredito que ainda nesse ano teremos a mensagem do reajuste protocolada na ALESP e que a votação será ano que vem. Ainda na está definido se o reajuste será por índice geral ou se algumas carreiras terão índices diferenciados.

É o que temos para o momento.

Boas festas a todos!

Campinas, 21 de dezembro de 2017

CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!

VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE

PROJETO DE LEI Nº 1156, DE 2017

Prorroga, para o exercício financeiro de 2018, os efeitos da Lei nº 15.685, de 14 de janeiro de 2015, que dispõe sobre o subsídio do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA: Artigo 1º - Ficam prorrogados, para o exercício financeiro de 2018, os efeitos da Lei nº 15.685, de 14 de janeiro de 2015, que dispõe sobre o subsídio do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado. Artigo 2º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias. Artigo 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publica- ção, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2018. JUSTIFICATIVA O presente projeto de lei visa a dar cumprimento ao disposto no inciso V do artigo 20 da Constituição Paulista, o qual determina que a fixação dos subsídios do Governador, do Vice- -Governador, e dos Secretários de Estado, seja efetuada para cada exercício financeiro. Dessa forma, com base na competência atribuída à Assembleia Legislativa para a iniciativa de projetos de tal espécie, apresentamos esta propositura, submetendo-a à apreciação dos nobres Pares.

Sala das Sessões, em 18/12/2017. a) CAUÊ MACRIS - Presidente a) LUIZ FERNANDO T. FERREIRA - 1º Secretário a) ESTEVAM GALVÃO - 2º Secretário

domingo, 17 de dezembro de 2017

GOVERNO DE SP PAGARÁ PARTE DA DÍVIDA COM PRECATÓRIOS ATRAVÉS DE ACORDOS COM OS CREDORES

O governo de São Paulo deu início no dia 4 de dezembro a uma nova modalidade de pagamento de precatórios, o acordo com os credores. A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE) publicou em seu site uma lista com todos os processos, precatórios e os nomes dos credores que poderão dar entrada a pedido de acordo para recebimento antecipado dos valores que lhes são devidos. Os interessados terão que pagar uma espécie de ‘pedágio’, oferecendo um deságio de 40% em relação aos valores a que teriam direito. A participação do credor deverá ser feita sempre por seu advogado, a quem caberá ingressar com os pedidos por meio digital. Todos os credores podem participar. Mas a iniciativa pode não ser vantajosa para muitos deles, como alerta aqui o advogado Messias Falleiros, sócio da Advocacia Sandoval Filho. Saiba mais.
 
Messias Falleiros explica que a Advocacia Sandoval Filho irá sempre acompanhar a decisão do cliente, seja ela qual for. “Entramos juntos no processo e vamos sair juntos do processo lado a lado com o cliente”, afirma o advogado. “Apresentaremos aos nossos clientes uma análise técnica e jurídica, que vai apontar se o recebimento do precatório com deságio é vantajoso, ou não, em cada caso específico”.

Messias Falleiros explica que deve ser aprovada no Congresso Nacional, ainda em dezembro deste ano, Proposta de Emenda Constitucional que abre aos Tribunais de Justiça dos estados a possibilidade de acesso aos depósitos judiciais para pagamento dos precatórios. Estima-se com isso que haverá a liberação de cerca de 7 bilhões de reais para quitar precatórios – um valor expressivo, que poderá quitar muitos precatórios.

Por tudo isso, diante de tantas variáveis, é preciso reagir com a necessária prudência e pensar friamente nas vantagens e desvantagens de aderir à proposta de acordo. Messias Falleiros explica que os valores devidos aos clientes e os honorários do advogado estão em rubricas separadas. Em tese, o cliente pode fazer o acordo com deságio e o seu advogado pode não fazer o mesmo acordo sobre os honorários que lhe cabem.

No entanto, no caso da Advocacia Sandoval Filho, a vontade do cliente irá prevalecer. “Se ele quiser acordo, também faremos acordo”, revela Falleiros. “Se ele não quiser, seguiremos na mesma linha”.

Acordos - Procedimentos

Messias explica o passo a passo para dar entrada ao pedido de acordo. “Caso o cliente da Advocacia Sandoval Filho queira entrar com o pedido de acordo, nossa equipe dará entrada a três documentos principais: uma procuração do cliente para que o advogado o represente com poderes específicos para realizar o acordo, um comprovante do “trânsito em julgado” da ação e outro documento ratificando o contrato de honorários já realizado no início do processo. São esses três documentos que temos que anexar à proposta de acordo.”

Tudo é feito online. Depois disso, a Procuradoria Geral do Estado vai analisar cada pedido específico. Se estiver tudo certo, a PGE homologará o acordo. Feito isso, é marcada uma data para a assinatura dos documentos finais e a entrega dos originais enviados digitalmente na entrada do pedido. Um representante da Equipe Jurídica da Advocacia Sandoval Filho assinará o acordo em nome do cliente, juntamente com um representante da PGE. Esses documentos serão então encaminhados ao Poder Judiciário e anexados ao processo.

Ainda não se sabe quanto tempo levará tudo isso, nem quanto tempo será necessário para que o dinheiro seja liberado para o cliente. Sabe-se, no entanto, que há cerca de 1,5 bilhão de reais disponíveis para essa finalidade.

A nova modalidade de pagamento via acordo com deságio não será o único meio por meio do qual os credores poderão receber os seus créditos. O governo do Estado seguirá recolhendo junto ao Tribunal de Justiça um percentual mensal sobre suas receitas correntes líquidas, que correspondem hoje a 1,5% do total arrecadado.

A Advocacia Sandoval Filho manterá todos os seus clientes bem informados sobre o andamento de todas essas novas iniciativas, através deste site, do Painel do Servidor, da Fanpage e dos outros canais de comunicação do Escritório.

 

sábado, 16 de dezembro de 2017

Homenagem

Durante confraternização anual, EDR de Marília entrega placa em homenagem ao Eng. Agrônomo Luiz Roberto Rabello, recém aposentado.




segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Reforma da Previdência

Pessoal,

A Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal se posicionou veementemente contra a Reforma da Previdência, expondo o absurdo que ela representa e os abusos que ela proporcionará. 

No site da Associação tem um texto explicativo e um link que eles criaram, para que você mande um e-mail para TODOS os deputados cobrando que votem NÃO à Reforma. 

Mande seu e-mail também, é fácil e rápido!

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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

PARABÉNS AO EXTENSIONISTA RURAL

Prezados Senhores:

Os fatos de nossa existência parecem todos terem uma lógica injustificada e, quando a percebemos, podemos refletir sobre seu verdadeiro significado.

Digo isso porque, durante o mês de dezembro, nós cristãos e católicos, festejamos a natividade de Jesus Cristo, festa que tem seu ápice na comemoração do Natal. Nesse caso adotou-se o mês de dezembro a partir do hemisfério norte, numa época propicia à celebração da colheita das safras, a exemplo das festas juninas do nosso Brasil.

Também nesse mês, coincidindo com o início dessas festividades, comemora-se o dia do EXTENSIONISTA RURAL no próximo dia 6.

Ora, toda a pregação de Jesus se deu para os pobres e humildes, sempre usando exemplos do cotidiano da vida dessa população. Já naquele tempo, nessas comunidades, a agricultura e a pecuária eram praticadas de forma mais intensiva, com a semeadura, tratos culturais e colheita de cereais; o cultivo da figueira e de hortaliças; o cultivo da videira, com suas podas e tratos; e a criação de animais como bois, ovelhas e porcos...

Através de suas parábolas ilustradas por boas e más técnicas agropecuárias, dava a seu povo a verdadeira dimensão do Reino que Ele pregava, portando-se desde então como um verdadeiro extensionista rural, pois a base de seu ensinamento era o cuidado constante, a eliminação das pragas, a semeadura correta, a colheita na época adequada e o bom uso dos produtos. Mostrava ainda que a obediência a esses preceitos ocasionava colheitas fartas e bom lucro aos produtores.

Passados cerca de dois mil anos e estamos hoje aqui reunidos para mais uma festa homenageando o trabalho dessa verdadeira legião de abnegados, que fazem da extensão rural o seu ganha pão, a razão de sua existência. Humildes como o povo a quem servem, a exemplo de Jesus, pois não há extensionista rico e nem poderoso. Há apenas o trabalhador.

Miremos o exemplo daquele que pregou a paz, a fraternidade e o amor para continuarmos o nosso apostolado em prol da agropecuária paulista e de seu principal ator: o AGRICULTOR.

Parabéns a todos os extensionistas rurais e, em especial, aos ASSISTENTES AGROPECUÁRIOS!


ALESP, 4 de dezembro de 2017


Engº Agrº Victor Branco de Araujo
AGROESP - Presidente

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Eleições Agroesp

PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE:

1ª CHAPA  

PRESIDENTE - VICTOR BRANCO DE ARAUJO       
VICE-PRESIDENTE - SERGIO ROCHA LIMA DIEHL

VOTOS:  377 VOTOS

2ª CHAPA

PRESIDENTE - FLÁVIO RIZI JUNIOR
VICE-PRESIDENTE - VINICIUS SAMPAIO DO NASCIMENTO

VOTOS:  148 VOTOS

CHAPA VENCEDORA:

1ª CHAPA  

PRESIDENTE - VICTOR BRANCO DE ARAUJO           
VICE-PRESIDENTE - SERGIO ROCHA LIMA DIEHL

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CHAPA PARA CONSELHEIROS, SENDO 3(TRÊS) TITULARES E 3(TRÊS) SUPLENTES.
OS TRÊS CANDIDATOS MAIS VOTADOS SERÃO TITULARES E OS OUTROS TRÊS SERÃO SUPLENTES:


1º CANDIDATO


ANTONIO DE PÁDUA AMARAL MELLO                     VOTOS: 320

2º CANDIDATO


ANTONIO MARCHIORI                                                VOTOS: 229

3º CANDIDATO


GERALDO MAGELA FERREIRA                                 VOTOS: 108


4º CANDIDATO


HENRIQUE BELINASSO                                             VOTOS: 152

5º CANDIDATO


JOSÉ EDUARDO ABRAMIDES TESTA                       VOTOS: 127

6º CANDIDATO 


MELISSA PIN LUCHETI SAMPAIO                             VOTOS: 236

7º CANDIDATO 


NEWTON BARTHOLOMEU DOS SANTOS                VOTOS: 217


8º CANDIDATO 


OSMAR FELIPE JUNIOR                                            VOTOS: 95

SENDO CANDIDATOS TITULARES:

ANTONIO DE PÁDUA AMARAL MELLO
MELISSA PIN LUCHETI

ANTONIO MARCHIORI

SENDO CANDIDATOS SUPLENTES:

NEWTON BARTHOLOMEU DOS SANTOS
HENRIQUE BELINASSO 
JOSÉ EDUARDO ABRAMIDES TESTA




Publicações gratuitas



A Embrapa Hortaliças liberou publicações novas e antigas, inclusive alguns livros que antes só estavam à venda, em seu site para download gratuito.

Para conferir, basta acessar o linkhttps://www.embrapa.br/hortalicas/publicacoes