sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Secretaria de Agricultura cria Grupo de Trabalho para acompanhar estudos visando o controle da mosca-dos-estábulos

Para realizar novos estudos e propor soluções para intensificar o controle da mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans) nas propriedades rurais paulistas , a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo criou, no dia 18 de agosto de 2016, um Grupo de Trabalho composto por pesquisadores dos institutos Biológico (IB) e de Economia Agrícola (IEA), ligados à Agência Pasulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e técnicos das coordenadorias de Assistência Técnica Integral (CATI) e de Defesa Agropecuária (CDA), dando continuidade ao trabalho iniciado em 2015. Esse GT também será responsável por desenvolver ações de capacitação e difusão de conhecimento junto a entidades públicas, privadas e produtores rurais. 

Nos últimos três anos, foram registrados surtos em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Em São Paulo, a região Oeste tem sido a mais afetada. 

Os primeiros resultados do estudo realizado pela Secretaria de Agricultura estão reunidos em um relatório, cuja conclusão indica forte relação entre o crescimento desordenado da mosca-dos-estábulos e a distribuição, nas usinas de cana-de-açúcar, da vinhaça (resíduo da destilação do caldo fermentado durante a produção de álcool, utilizado como fertilizante) que, quando misturada à palha da cana, se constitui em ambiente propício para o desenvolvimento e multiplicação dos insetos, o que causa grande prejuízo aos criadores de gado de corte e leite. 

Os responsáveis pelo relatório afirmam que não existe, até o momento, solução técnica definitiva para o problema, sendo necessário alertar para a importância de adotar ações para minimizar o problema, apresentando sugestões de adequação da legislação. Essas informações estão sendo disseminadas em encontros entre produtores rurais, extensionistas e técnicos da Defesa Agropecuária da Pasta. As próximas reuniões estão programadas para os dias 2, 15 e 16 de setembro, em Lençóis Paulista, São José do Rio Preto e Ourinhos, respectivamente. 

“Os nossos técnicos apresentaram um documento bastante consistente. Mas, pesquisador é assim, não aceita um não como resposta. Se não existe solução definitiva para o problema, eles vão se debruçar sobre ele até encontrar uma. É nisso que esse Grupo de Trabalho está empenhado”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim. Ele destacou ainda a importância de promover o debate e transmitir as orientações a todos os elos da cadeia, ressaltando que a aproximação entre a pesquisa e o setor produtivo é uma das diretrizes determinadas pelo governador Geraldo Alckmin à Pasta. 

O dirigente da Assessoria Técnica da Pasta, José Luiz Fontes, salienta que a busca por uma solução definitiva pode demorar alguns anos. Mas, o problema exige uma ação imediata. Por isso, os membros do GT devem se dedicar, igualmente, ao trabalho de sensibilização de todos os elementos envolvidos. “No período em que não há a distribuição de vinhaça, a mosca continua a existir e se reproduzir ao redor dos estábulos. Resíduos de ração, silagem e feno, por exemplo, quando se misturam com os dejetos animais, são um excelente ambiente para o seu desenvolvimento nas propriedades pecuárias, provocando a reinfestação dos rebanhos. Então, tanto usineiros quanto pecuaristas têm que trabalhar juntos para resolver o problema”, afirmou. 

Para o coordenador da CDA, Fernando Gomes Buchala, estratégias de controle e prevenção devem ser direcionadas para a eliminação dos locais de criação da mosca e ser incorporadas na rotina das fazendas e usinas. O manejo sanitário nas propriedades pecuárias é fundamental ao controle da mosca. A destinação adequada dos resíduos alimentares e dejetos animais, o controle de vazamentos e a drenagem do terreno para evitar empoçamentos próximos aos cochos são medidas de baixo custo e contribuirão significativamente na redução da população da mosca-dos-estábulos. 

O GT, coordenado por Fernanda Calvo Duarte, pesquisadora do Instituto Biológico, é composto pelos seguintes membros: pela Apta, Edna Clara Tucci e José Eduardo Marcondes Almeida, também do IB, e Kátia Nachiluk e Rejane Cecília Ramos, do IEA; Ricardo Ferrari Silva, Paulo Henrique Selbmann Sampaio, Luiz Henrique Barrochelo e Rita Coelho Gonçalves, da CDA e Cláudio Menezes e Sidney Ezídio Martins, da Cati. O prazo para apresentação dos resultados é de 150 dias. 

Comum em todo o País, a mosca se alimenta, principalmente, do sangue de equinos e bovinos. Embora ataque outros animais de criação, os bovinos são os mais afetados, podendo apresentar perdas de 10% a 30% no ganho de peso e redução de até 50% na produção leiteira. Estudos desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divisão de Gado de Corte, estimam que, no Brasil, os prejuízos causados pelo inseto podem chegar a US$ 350 milhões anualmente. 

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Informativo - ENCONTRO DOS ASSISTENTES AGROPECUÁRIOS

Prezado associado:

Estamos finalizando as tratativas com a finalidade de definir a programação do nosso Encontro, que irá ocorrer no próximo dia 20 no anfiteatro do SESI, em Itapetininga.

Já conversamos com os coordenadores da SAA e com o Gabinete da SAA e eles estão nos apoiando nessa iniciativa, liberando os assistentes agropecuários a participarem do evento. Evidentemente não irá haver convocação, mas a participação será facilitada e os diretores das regionais tem autonomia para prover as condições necessárias à participação

A inscrição será feita no local e gratuita aos associados quites com nossa tesouraria e a AGROESP irá fornecer certificado de participação no evento.

O local do evento é muito agradável e confortável, havendo lugares para cerca de 250 pessoas sentadas. Na ocasião providenciaremos comodidades como café, água, sucos e lanches rápidos. O almoço poderá ser feito em restaurantes nas proximidades do local que serão indicados por nós oportunamente.

A princípio, com a finalidade de permitir ao associado a tomada de decisão sobre sua participação, gostaríamos de adiantar a programação do dia 20, embora ainda falte a confirmação de dois palestrantes (ASBRAER E OAB), a saber:

8:30 - 9:30 horas - Inscrições

9:30 - 10:00 - Abertura

10:00 - 10:40 horas - Assessor Técnico Mauricio Hoffmann, Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, palestra relacionada ao tema: Estado de São Paulo - orçamento e desafios.

10:40 - 11:00 - Questionamentos

11:00 - 11:40 horas - OAB-SP, palestra relacionada ao tema: A judicialização dos atos dos servidores públicos: o papel do advogado.

11:40 - 12:00 - Questionamentos

12:00 - 13:30 - Intervalo para almoço

13:30 - 13:50 - Cooperativa de Trabalho dos Profissionais em Ciências Agrárias (COOTA), palestra relacionada ao tema: uma opção de trabalho ao assistente agropecuário aposentado ou inativo.

13:50 - 14:00 - Questionamentos

14:00 - 14:40 - Dra. Carina Biglia, Gerente de Aposentadorias Servidores Públicos da São Paulo Previdência – SPPREV, palestra relacionada ao tema: aposentadoria do servidor público: pré requisitos e esclarecimentos

14:40 - 15:00 - Questionamentos

15:00 - 15:40 horas - ASBRAER, palestra relacionada ao tema: visão de futuro para o servidor da assistência técnica e da sanidade agropecuária em face da crise geral porque passa o setor público.

15:40 - 16:00 - Questionamentos

16:00 - 16:10 - Intervalo para o café

16:10 - 16:50 - Debate sobre o tema revalorização salarial dos assistentes agropecuários e o pré lançamento do Congresso AGROESP de Assistência Técnica, Qualidade e Sanidade no Meio Rural

16:50 - 17:00 - Encerramento



Atenciosamente,

Victor Branco de Araujo
AGROESP - Presidente

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Safra paulista de grãos cresce 7% e atinge 8,4 milhões de toneladas, informa Secretaria


O levantamento da previsão e estimativa da safra agrícola 2015/16, realizado entre 1 e 24 de junho, pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), a partir de dados fornecidos pelos técnicos das Casas de Agricultura dos 645 municípios paulistas, indica que a colheita de grãos deve somar 8,24 milhões de toneladas, o que corresponde a um acréscimo de 7% em relação ao ano agrícola anterior.

“Essa variação se deve à maior produção da soja e do amendoim das águas, combinadas com ganhos de produtividade e aumento de 9,6% de área plantada”, afirmam José Alberto Angelo, Carlos Bueno, Celma Baptistella, Denise Caser, Felipe Pires de Camargo, Mario Olivette e Vagner Azarias Martins, pesquisadores da Secretaria de Agricultura, que atuam no IEA, responsáveis pelo levantamento.

Nesse levantamento, encerrou-se a safra da cultura da soja. Os resultados confirmam a tendência de expansão no Estado de São Paulo, com acréscimo de 10,1% na área plantada, que alcançou 834,9 mil hectares. A produção foi estimada em 2,7 milhões de toneladas, 22,9% maior que a obtida na safra passada, com ganhos na produtividade de 11,6%. Em termos de participação, as principais regiões produtoras são: Itapeva (25,9%), Assis (15,2%), Ourinhos (8,3%), Orlândia (8,1%), Avaré (7,8%), Itapetininga (7%), Presidente Prudente (4,9%), Barretos (4,4%) e Araçatuba (3,4%).

As previsões para a safra da seca do amendoim 2015/2016, quando comparadas à safra anterior, apontam forte retração na área plantada e, por consequência, redução na produção, estimada em apenas 3,8 mil toneladas. Porém, somados os dois plantios de amendoins (águas e da seca), a produção paulista apresentou crescimento de 9% em relação à safra 2014/15 com 401,6 mil toneladas colhidas, devido sobretudo aos ganhos de produtividade de 6,7%, uma vez que a área plantada aumentou 2,1% (112,9 mil hectares).

Os números finais para a cultura do milho de primeira safra apontam redução de 4,3% na área plantada (incluindo milho irrigado) e incremento de 0,8% no volume produzido. Com isso, foram estimados ganhos de produtividade de 5,3%. O terceiro levantamento de dados de milho safrinha aponta problemas na produção devido à estiagem ocorrida no Estado em um momento importante para o desenvolvimento da cultura. Estima-se, até o momento, redução de 15,5% na produtividade, número que pode aumentar, dado que o reflexo total deste evento climático será mensurado no próximo levantamento.

Em junho de 2016, conduziu-se o quarto levantamento subjetivo da safra paulista de café arábica 2015/16 (produção) - 2016/17 (comercial). Com previsão de colheita de 5,97 milhões de sacas (equivalente a 355,61 mil toneladas), comparativamente à estimativa final da safra 2014/15, realizado em setembro de 2015, a corrente safra excede a anterior em 45,96%. “Esse volume é suficiente para substituir o produto de origem capixaba, que normalmente abastece metade da indústria paulista. São Paulo se destaca bastante, é o segundo maior produtor nacional de café arábica e, com essa safra, vai conseguir contornar a escassez momentânea que se enfrenta com o café Conilon capixaba”, ressaltou Celso Vegro.

Nesse levantamento, a área em produção estimada para colheita de cana-de-açúcar apresenta ligeira queda (0,9%), sobressaindo os valores negativos relativos a área nova (8,6%). Assim, este levantamento mostra que, de 2015 para 2016, ocorre retração na expansão de novos cultivos da cultura no Estado, principalmente nas regiões de: Mogi-Mirim, Jales e Itapetininga. Em relação à produtividade, a safra atual, comparada à anterior, é 1,5% superior, visto o rendimento sofrer um incremento em torno de 1,1 t/ha, contribuindo para leve elevação de 0,6% na produção estadual, que poderá atingir 438,7 milhões de toneladas.

O volume total previsto para a cultura da laranja foi de 284,9 milhões de caixas de 40,8 kg, 3,5% inferior ao obtido na safra de 2015. Quanto à área total plantada, prevê-se menor área cultivada (2,8%), relativamente ao ano agrícola anterior. O atual levantamento indica que o decréscimo das plantas em produção continua, em função do processo de erradicação, por conta da eliminação de pomares comprometidos com a incidência de problemas fitopatológicos, principalmente cancro cítrico e HLB (greening).

A estimativa final para seringueira da safra 2015/16 apontou que o cultivo passou de 105,1 mil hectares da safra passada para 111,1 mil hectares, aumento de 5,7%, sendo que 37,7 mil hectares são em área nova e 73,3 mil hectares em produção. A produção foi estimada em 180,9 mil toneladas de coágulo, 5,2% maior que a apurada na safra anterior, e a produtividade permanece a mesma do ano anterior, com média de 2.466 kg de coágulos/ha (ou de 6,17 kg/pé).

De acordo com Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura, “os bons resultados que observamos nesse levantamento não se deram em função de um grande aumento de área plantada e sim de produtividade, o que significa que o produtor paulista está investindo cada vez mais em tecnologia, o que indica que São Paulo foi, é e será sempre um grande celeiro de conhecimento. Orientados pelo governador Geraldo Alckmin, estamos fazendo a nossa parte”, afirmou.

Para ler o artigo na íntegra e conferir as tabelas, clique AQUI

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Do que é feito uma vida boa?


Após reestruturação, Cedaf é instalado pela Secretaria de Agricultura

Arnaldo Jardim, secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, presidiu a reunião de instalação do Conselho Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Cedaf-SP), realizada na terça-feira, 09 de agosto, no auditório da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro). O Cedaf-SP é composto por 22 entidades, sendo 11 representantes do governo e 11 da sociedade civil, respeitando a paridade, as quais indicam um membro efetivo e suplente. O presidente do Conselho é o titular da Pasta de Agricultura e Abastecimento.

Instituído em outubro de 2008, o Cedaf-SP foi reorganizado em dezembro de 2015. De acordo com Arnaldo Jardim, a reestruturação determinada pelo governador Geraldo Alkmin teve como objetivo conferir ao Cedaf-SP condições de contribuir efetivamente com o desenvolvimento da Agricultura Familiar no Estado; integrar as ações dos órgãos públicos que implementam políticas públicas voltadas ao segmento e das entidades que representam os beneficiários dessas políticas; acompanhar e divulgar medidas voltadas ao desenvolvimento da Agricultura Familiar, implementadas pelos governos federal e estadual, buscando maior efetividade, eficácia e eficiência dessas ações e, por fim, propor novas políticas que venham atender as necessidades específicas do setor.

O secretário lembrou que o Conselho já vem acompanhando os programas nacionais de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater), de Alimentação Escolar (PNAE), de Aquisição de Alimentos (PAA), todos no âmbito do Estado de São Paulo, e das demais políticas federais de apoio à Agricultura Familiar, no âmbito do Estado de São Paulo; as diretrizes do Programa Paulista de Agricultura de Interesse Social (PPAIS); do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap); de Regularização Fundiária, Programa Minha Terra; os programas de Assistência Técnica e Extensão Rural implementados pelos órgãos estaduais e as ações do Projeto Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - Microbacias II - Acesso ao Mercado.

Durante a reunião, foi constituído o Grupo Temático, incumbido de apresentar proposta de regimento Interno do Cedaf-SP, do qual participam: Diógenes Kassaoca, Adriana Verdi, conselheira suplente pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Marco Aurélio Pilla Souza, Leonardo Scalisse do Carmo, Ivan Renato de Lima e Daniel Loureiro Giampaulo.

Duas providências tomadas durante o período em que o Conselho se encontrava em fase de reestruturação foram apresentadas para referendum (aprovação) da assembleia: a indicação de representantes do Cedaf-SP para compor as comissões de seleção de beneficiários dos Planos Públicos de Valorização e Aproveitamento dos Recursos Fundiários, do Governo do Estado de São Paulo, constituídas em 32 municípios, para a qual foram mantidas as recomendações feitas pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (Fetaesp), e a aprovação da ata da reunião da Câmara Técnica do Programa Nacional de Crédito Fundiário, apresentada pela Coordenadoria da Unidade Técnica Estadual (UTE-SP), ambas aprovadas por unanimidade. O Planejamento Operativo Anual (POA) 2016, do Programa Nacional de Crédito Fundiário do Itesp, também foi alvo de análise pelos membros do Conselho.

Na sequência, Ondalva Serrano, representante do Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental, proferiu a palestra: “A participação consciente e responsável e o enfrentamento dos desafios do Cedaf-SP”, na qual a professora abordou a importância de cada conselheiro descobrir aptidões e colocá-las a serviço da coletividade. A política de construção dos conselhos com o intuito de atender as demandas da população e a necessidade de racionalizar e otimizar recursos também foram destacados.

O dirigente da Assessoria Técnica da Secretaria de Agricultura, José Luiz Fontes, foi indicado por Arnaldo Jardim para exercer as funções de secretário executivo do Conselho. Os demais membros empossados são: pela Agricultura e Abastecimento: José Carlos Rossetti, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati); Diógenes Kassaoca, (Codeagro) e Valéria Comitre, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta). Demais órgãos públicos: Marco Aurélio Pilla Souza, Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, pela Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva" (Itesp); Araci Kamiyama, Secretaria do Meio Ambiente; Paulo Sérgio de Souza, Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" (Ceeteps); José Antônio Savedra, Delegacia Federal do Ministério de Desenvolvimento Agrário (DFDA-SP); Marcelo Silvestre Laurindo, Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado de São Paulo (SFA-SP); Joyce Taveira dos Reis, Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado de São Paulo (SFA-SP), Unidade de Pesca e Aquicultura; Francisco Miguel Manovel Marote, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra-SP); Manoel Mário de Souza Barros, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab-SP). Representando a sociedade civil: Antônio Pedro Pezzutto Júnior, Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp); Leonardo Scalisse do Carmo, Articulação Paulista de Agroecologia (APA); Marcelo Santos do Canto, Banco do Brasil; Ivan Renato de Lima, Povos e Comunidades Tradicionais; Edvando Soares de Araújo, Federação dos Pescadores do Estado de São Paulo; Daniel Loureiro Giampaulo, Fetaesp; Elvio Aparecido Motta, Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (FAF); João Campos Granado, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp/Senar) e Silvana Oliveira Silva, Consórcios de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local/Comissões de Implantação de Ações Territoriais (Consad/Ciat) (Territórios do Vale do Ribeira, do Sudoeste Paulista, de Andradina, do Pontal do Paranapanema e da Noroeste).

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) e a Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp) também fazem parte do Conselho, mas ainda não indicaram representantes.

A próxima reunião do Cedaf-SP está prevista para o dia 09 de novembro de 2016, na Secretaria de Agricultura.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Reunião do Grupo de trabalho marca início da atualização do Lupa 2016/2017


O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, se reuniu, no dia 8 de agosto de 2016, com membros do Grupo de Trabalho que fará a atualização da base de dados do Levantamento Censitário das Unidades Agropecuárias do Estado de São Paulo (Lupa), no ano agrícola 2016-2017, para debater ações estratégicas da atividade. 

Essa foi a primeira reunião, desde que o grupo, formado por funcionários da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e do Instituto de Economia Agrícola (IEA) foi criado, por meio da Resolução SAA nº 48, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, no dia 30 de julho de 2016. 

De acordo com o secretário Arnaldo Jardim, com o novo levantamento, o Estado de São Paulo fornecerá um amplo quadro da agropecuária paulista, retratando as áreas dos estabelecimentos rurais, ocupação do solo, as tecnologias empregadas numa investigação de como vive o agricultor, incluindo grau de instrução e o acesso aos programas do Governo do Estado. 

“A atualização do Lupa garantirá mais agilidade e precisão para atender as diretrizes do governador Geraldo Alckmin: apoio ao pequeno produtor e à agricultura familiar; saudabilidade dos alimentos; incentivo à pesquisa e ao conhecimento, e agricultura harmônica com o meio ambiente”, disse Arnaldo Jardim. 

Durante a reunião, os membros do grupo de trabalho explicaram como será feito o Censo agropecuário paulista. O engenheiro agrônomo da Secretaria, que atua na Cati, Antônio José Torres, afirmou que a nova etapa do Lupa foi planejada estrategicamente para coincidir com o início do ano agrícola, para medir o resultado final da última safra. “Isso nos possibilitará fazer um comparativo entre os anos agrícolas, além de possibilitar uma retratação mais precisa”, disse. 

Tecnologia agregada 

A novidade para esse ano será a utilização de Personal Digital Assistants (PDA), que são computadores de dimensões reduzidas que atuam como organizadores eletrônicos ou agendas portáteis de planejamento diário capazes de compartilhar informações com computadores. Esses aparelhos carregarão informações anteriores, que serão atualizadas, em tempo real, pelos técnicos da Cati. 

De acordo com o coordenador do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado, João Brunelli Junior, a Cati adquiriu 650 aparelhos com recursos do projeto. “Os PDAs serão distribuídos entre os 40 Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDR) para que sejam feitas as apurações”, disse. 

Esse recurso tecnológico, de acordo com Brunelli, possibilitará maior confiabilidade na apuração das informações, que serão criptografadas e enviadas para uma base de dados da Coordenadoria para fazer a depuração e consolidação das estatísticas junto ao IEA. “Essa relação de confiança entre o produtor rural e técnicos extensionistas da Secretaria garante maior agilidade e precisão na busca das informações das Unidades de Produção Agropecuária (UPAs)”, comentou. 

Outra novidade tecnológica será o acompanhamento, em tempo real, das etapas. Conforme os técnicos enviam as informações à Cati, o sistema fará a atualização por EDR. Assim, os extensionistas poderão fazer uma determinada área de atuação e ter uma previsão do andamento do processo”, comentou Torres. 

Cada um dos 40 EDRs terá um coordenador para gerenciar as atividades de sua respectiva região, equipes, recursos, e atualização semanal das informações. 

O Lupa 

O anúncio da atualização do Censo agropecuário paulista foi feito pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin, no dia 28 de julho de 2016, aproveitando o evento em celebração ao Dia do Agricultor, em Adamantina. Na oportunidade, o governador determinou que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento baixasse a resolução nº 49, publicada no Diário Oficial, no dia 30, para que o levantamento fosse iniciado no dia 1º de agosto de 2016, quando começou o ano safra. 

O Lupa é uma fotografia do momento da agricultura e pecuária paulista. Sua pesquisa abrange diversas áreas do setor. Com os resultados, é possível fazer um planejamento, corrigindo falhas, fornecendo informações sobre novas tecnologias, passando por questões econômicas, como preço dos alimentos e balança comercial, além de abordar temas relacionados à sustentabilidade, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), por exemplo, até a agricultura familiar. 

Além disso, o levantamento implicará na adoção de critérios para a distribuição do ICMS entre os municípios, assim como desenvolver políticas públicas voltadas ao planejamento, ao financiamento e ao seguro da produção e constituir a base nas políticas agrícolas do Estado. 

O Lupa está na sua terceira edição e será realizado entre agosto de 2016 e julho de 2017. Esse ciclo agrícola é diferente do ano civil. Ele começa em agosto, quando se inicia o plantio. 

A última edição do Censo Nacional foi realizada em 2006. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adiou a realização do Censo Agropecuário, previsto até então para 2017, por causa de cortes em seu orçamento determinado pela presidente afastada, Dilma Rousseff. A Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pelo Congresso Nacional, reduziu o montante de R$ 330,8 milhões, necessários para essa primeira etapa, para R$ 226,8 milhões.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

XII CONGRESSO PAULISTA DE AGRONOMIA





Período: de 20 a 22 de setembro de 2016
Local:  Teatro do SESI - Itapetininga
Endereços: SESI Itapetininga/SP – Avenida Padre Brunetti, 1360 – Itapetininga/SP CEP 18208-080 (Vila Rio Branco) – tel. (15) 3275 7920

Tema: A INSERÇÃO DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO NO ATUAL CONTEXTO POLÍTICO/ECONÔMICO NACIONAL, VISANDO A DEFESA E O FORTALECIMEN-TO DA ENGENHARIA AGRONÔMICA JUNTO À SOCIEDADE.

Objetivos
·        Congregação da classe agronômica
·        Obtenção de subsídios sobre o papel dos profissionais paulistas da Agronomia no agronegócio com vista ao Congresso Brasileiro de Agronomia de 2017.
·        Perspectivas da atuação dos engenheiros agrônomos da extensão rural, pesquisa, defesa agropecuária, ensino e iniciativa privada no Estado de São Paulo.
·        Prospecção da empregabilidade dos engenheiros agrônomos no mercado de trabalho brasileiro.
·        Análise do papel do engenheiro agrônomo no contexto do agronegócio, da agropecuária brasileira e do meio ambiente, com vista à sustentabilidade


Realização: ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DO ESTADO DE SÃO PAULO (AEASP) 

Promoção: ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA REGIÃO DE ITAPETININGA (AERI) E CLUBE DOS AGRÔNOMOS DE CAMPINAS (CAC)

Organização:  ARAIBY AGRONEGÓCIOS – Engº Agrº Luiz Mario Machado Salvi

Apoio: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-SP); Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA (MUTUA–SP); Prefeitura Municipal de Itapetininga; Serviço Social da Industria (SESI); Cooperativa de Trabalho dos Profissionais em Ciências Agrárias (COOTA); Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP); Cooperativa Agroindustrial (COPLANA); Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (COPLACANA): Associação Brasileira da Batata (ABBA); Associação Paulista de Extensão Rural (APAER); Associação dos Assistentes Agropecuários do Estado de São Paulo (AGROESP); Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP); Universidade Estadual Paulista (UNESP); Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI); Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA); Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA); Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (CODEAGRO); Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP);  Fundação de Estudos Agrários “Luiz de Queiroz” (FEALQ) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.


PROGRAMAÇÃO

Dia 20 de setembro – 3ª feira
09h00 – 18h00 – Inscrições, no saguão do Teatro do SESI
10h00–16h00 – Teatro do SESI: ENCONTRO DOS ASSISTENTES AGROPECUÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO - Realização AGROESP
19h00m –  Teatro do SESI
19h00 - Abertura solene do XII Congresso Paulista de Agronomia – Engº Agrº Ângelo Petto Neto – Presidente da AEASP, Engº Civil José Antonio Saad – Presidente da AERI e Engº Agrº Celso Roberto Panzani – Presidente do CAC
19h30 – Palestra inaugural: A situação econômica e política nacional, seus efeitos no agronegócio e o papel dos engenheiros agrônomos nesse processo – Engº Agrº Marcos Fava Neves (FEA/USP e Grupo Pensa/USP)
21h00 – Coquetel de abertura, com a exposição de quadros/pinturas com temas ligados ao meio rural (Associação de Artistas de Piracicaba), participação do Grupo Piracicabanas – Orquestra de Viola Caipira de Piracicaba, da Banda Municipal Maestro Edil Lisboa e do Grupo TROVADORES URBANOS

Dia 21 de setembro – 4ª feira

Painel 1: O engenheiro agrônomo na pesquisa agropecuária, na defesa agropecuária e na extensão rural e assistência técnica no Estado de São Paulo (oficial e privada)
Moderador: Engº Civil  Arnaldo Jardim (SAA)
09h00 – 09h30: Assistência Técnica e Extensão Rural Oficial– Engº Agrº José Carlos Rossetti (CATI) – A extensão rural ontem, hoje e amanhã
09h30 – 10h00: Assistência Técnica e Extensão Rural Privada – Engº Agrº Arnaldo Antonio Bortoletto – COPLACANA (Piracicaba)
10h00 – 10h30: Defesa Agropecuária  - Engº Agrº Mário Sérgio Tomazela (CDA) – A defesa agropecuária ontem, hoje e amanhã
10:30-10h45: Cofee break
10h45 – 11h15: Pesquisa Agropecuária Oficial – Engº Agrº Orlando Melo e Castro (APTA) – A pesquisa agropecuária ontem, hoje e amanhã.
11h15 – 11h45: Pesquisa Agropecuária Aplicada – Engº Agrº Ismael Perina Junior -  COPLANA (Guariba)
Debatedores: Engº Agrº Victor Branco de Araujo (AGROESP), Engº Agrº Abelardo Gonçalves Pinto (APAER), Engº Agrº José Alberto Caram de Souza Dias (IAC), Engº Agrº  Sylmar Denucci (CATI), Engº Agrº Natalino Yassushi Shimoyama  (ABBA), Engº Agrº Eduardo Feichtenberger (IB/APTA) , Engº Agrº Joaquim Adelino de Azevedo Filho (APQC) e Engª Agrª Rejane Cecilia Ramos (IEA).
11h45 – 12h30: Síntese e conclusões: Engº Civil Arnaldo Jardim (SAA)

Painel 2: Os engenheiros agrônomos e sua relação com o CREA e as associações de classe.
Moderador: Engº Civil Francisco Kurimori – CREA-SP
14h00 – 14h15: AERI –  Engº Civil José Antonio Saad
14:20 – 14h40:  AEASP – Engº Agrº Angelo Petto Neto
14h40 – 14h55: Cofee break
 14h55 – 15h25: Os profissionais de Agronomia e sua relação com o CREA-SP  Engº Agrº Glauco Eduardo Pereira Cortez (Coordenador da Câmara de Agronomia CREA-SP)
15h25 – 15h55: Visão da iniciativa privada sobre o tema do painel e associativismo  Engº Agrº Henrique Mazotini (ANDAV)
15h55 – 16h30: Os profissionais de Agronomia e sua relação com a MÚTUA/CREA-SP – Engº Agrº Pedro Shigueru Katayama (Diretor Geral da Mútua/CREA-SP)
16h30 – 17h15 – SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO e Instituto Superior de Inovação Tecnológica (ISITEC) :  Engº Murilo Celso de Campos Pinheiro – Engenharia de Inovação e Condições e Meio Ambiente do Trabalho nas Atividades Rurais
17:15 – 18:00 -  Síntese e conclusões: Engº Civil Francisco Kurimori (CREA/SP)
20h00: Atividade Cultural (a ser definida)

Dia 22 de setembro – 5ª feira

Painel 3: Ensino da Agronomia e Inovação Tecnológica
Moderador: Engº Agrº  Antonio Roque Dechen (ESALQ)
09h00 – 09h30: Análise curricular das principais faculdades de agronomia do Brasil: Engª Agrª Aline Regina Piedade (UFMT)
09h30 – 10h00: Posicionamento da Engª Agrª Andréa Cristiane Sanches -  Universidade UNICASTELO - Fernandópolis
10h00 – 10h15: Cofee break
10h15 – 10:45h: Posicionamento do Engº Agrº Daniel Salati (CONFEA)
10h45 – 11h15: As tendências mundiais para a formação de Engenheiros Agrônomos -  Engº Agrº Luiz Gustavo Nussio (ESALQ)
11h15 – 12h00: Síntese e conclusões: Engº Agrº Antonio Roque Dechen
Painel 4:  Política Profissional e Fortalecimento da Engenharia Agronômica

Moderador: Engº Agrº Roberto Rodrigues
13h30 – 14h00: A atuação do engenheiro agrônomo e o mercado de trabalho nas regiões de fronteira agrícola (Mato Grosso) – Engº Agrº João Carlos de Souza Maia (UFMT)
14h00 – 14h30: A pulverização profissional e/ou especialização na Agronomia: consequências para o mercado de trabalho – Engº Agrº Julio Cezar Durigan (UNESP)
14:30 – 14h45: Cofee break
14h45 – 15h15: O Engenheiro Agrônomo e o desafio da produção de alimentos  –Engº Agrº José Levi Pereira Montebello (COOTA)
15h15 – 15h45: O engenheiro agrônomo e o SENAR –Engº Agrº Mario Biral (SENAR)
15h45 – 16h30: O agronegócio e o engenheiro agrônomo: Engº Agrº Luiz Carlos Correa Carvalho (ABAG)
16h30 – 18h00 Síntese e conclusões: Engº Agrº Roberto Rodrigues (FGV-ABAG)
18h00: Encerramento do XII CPA – Engº Agrº Ângelo Petto Neto (AEASP)

Comissão executiva

Engº Agrº José Antonio Piedade – AERI e AEASP
Engº Agrº Celso Roberto Panzani – CAC e AEASP
Engº Agrº José Eduardo Abramides Testa – AEASP e CREA-SP
Engº Agrº Nelson de Oliveira Matheus Jr. – AEASP
Engº Mec. Renato Aguiar Coelho – Prefeitura Municipal de Itapetininga
Engº Agrº José Carlos de Moura – FEALQ
Engº Agrº Arlei Arnaldo Madeira – AEASP



OS INSETOS, AS OLIMPÍADAS E O INSTITUTO BIOLÓGICO




Atletas humanos precisam treinar a vida toda para desenvolverem capacidades físicas muito acima da média de sua espécie, e ainda assim, deixam muito a desejar se comparados com o que milhões de anos de evolução deram a outras espécies na natureza.

No mundo dos insetos, por exemplo, existe uma variedade de representantes que têm dons para quebrar recordes em diversas qualidades físicas. Diferente dos esportistas humanos, contudo, a competição evolucionária almeja a sobrevivência, não medalhas.

Na competição de halterofilismo, por exemplo, teríamos o recordista besouro rinoceronte, e logo atrás, a formiga saúva. Quando definimos “recorde de força”, não estamos procurando aquele que levanta mais peso, mas sim, aquele que levanta mais vezes a proporção de seu próprio peso. O halterofilista lituano Zydrunas Savickas, é capaz de levantar 2,3 vezes o seu próprio peso. Por outro lado, o besouro rinoceronte levanta 850 vezes o seu próprio peso. A formiga saúva é mais fraca: levanta 20 vezes o seu próprio peso. Ainda assim, é algo impensável para um ser humano, a não ser em quadrinhos e filmes.

Mas performance física não se restringe a levantamento de pesos. O levantamento do próprio corpo, como em um salto, também é digno de nota, entre os insetos. Quando definimos o maior salto, estamos falando daquele salto que supera mais vezes a altura do saltador. Entre os humanos, o recordista em salto com vara é o francês Renaud Lavillenie, que atingiu a marca de 6,16 metros de altura. A pulga, por outro lado é capaz de saltar 33cm de distância, o que equivale a 220 vezes a sua própria altura. Em escala humana, isso equivaleria a atravessar um campo de futebol com apenas um salto. Logo atrás da pulga, vem o gafanhoto, que pode saltar 20 vezes a o seu tamanho.

Outra incrível qualidade física encontrada entre os insetos é a velocidade. O jamaicano Usain Bolt é reconhecido como o ser humano mais rápido do mundo, entretanto, os insetos apresentam vários candidatos ao título de maior velocista. O gafanhoto do deserto é capaz de se deslocar a uma velocidade de 33 quilômetros por hora. A borboleta monarca percorre, em média, 50 quilômetros por dia durante as suas migrações. As duas espécies de besouro tigre australiano, Cicindela eburneola e Cicindela hudsoni, alcançam, respectivamente, a marca de 6,8 e 9 quilômetros por hora.

Contudo, velocidade é algo proporcional se considerarmos o tamanho da criatura e a distância que percorre. A Cicindela eburneola percorre uma distância menor, mas o seu tamanho em si também é menor. Essa espécie é capaz de percorrer 171 vezes o seu tamanho por segundo, enquanto sua prima maior percorre 120 vezes o seu tamanho por segundo. Para efeito de comparação, o guepardo (chita) corre 16 vezes o seu tamanho por segundo, enquanto Usain Bolt, com um 1,96 de altura, percorre 6 vezes o seu tamanho por segundo.

Outro inseto velocista é a barata, podendo atingir 5,4 quilômetros por hora, isso equivaleria a uma velocidade de 150 quilômetros em tamanho humano. Além disso, esse inseto pode driblar objetos em uma velocidade de 25 vezes por segundo. Percebe-se por que é difícil matar uma barata. A rapidez da barata é aproveitada no “baratódromo”, presente no “Instituto Biológico” em São Paulo, onde se realiza a “corrida de baratas”.

Na modalidade de natação, os humanos possuem diferentes recordes, pois a competições diferem na distância percorrida e no estilo de nado (costas, peito, crawl, etc...), mas vale destacar o americano Michael Phelps, que detêm recordes em cinco modalidades. Além da natação, o remo, ou canoagem, é outra modalidade aquática na qual os Neozelandeses, Hamish Bond e Eric Murray, são donos do recorde mundial.

Ambas são provas de velocidade. Existe um inseto que combina ambas as características: O barbeiro Notonectídeo utiliza suas patas compridas traseiras como remos para se deslocar na água, e nadam de costas como um estilo de natação.

Os insetos também são bons lutadores. Entre as lutas de grappling (judô e wrestling), os grandes campeões são os besouros. Assim como as lutas agarrados existem em todas as culturas, as espécies de besouro são lutadoras por natureza. Os machos disputam o direito de acasalar com o maior número de fêmeas, direito esse que é decidido em uma contenda. Essa é a razão pela qual os machos apresentam estruturas próprias para o combate, como chifres e pinças (um fenômeno conhecido como dimorfismo sexual).

Assim como ocorre com os wrestlers humanos, a luta entre besouros machos é uma troca de forças até que um consiga derrubar o outro com as costas no chão (a diferença é que humanos precisam cair por cima de seus adversários para que não se levantem, enquanto que, para um besouro, basta deixar o adversário de patas para o ar).

No Japão, a natureza combativa das espécies kuwagata e kabutonoshi é aproveitada em competições organizadas por humanos (sem mortes).

Insetos não são apenas bons wrestlers, mas grandes strikers (golpes traumáticos) também. O louva-a- deus, por exemplo, inspirou um estilo de kung-fu com os seus movimentos das patas dianteiras. Diz a lenda que o criador desse estilo testemunhou o embate entre um louva-a- deus e uma cigarra. A cigarra era mais corpulenta que o louva-a-deus, mas este conseguiu prender a adversária com suas patas. O estilo mantis (louva-a-deus), utiliza as mãos em posição similar às do inseto e apara os golpes inimigos a partir dessa posição.

Percebe-se que a maior fábrica de atletas é a evolução, e que o maior prêmio é a sobrevivência da espécie. Seres humanos podem superar cada vez mais suas limitações, mas não podem se igualar ao que a natureza produziu.

Parte desses insetos “Olímpicos” pode ser vista no Museu do Instituto Biológico, integrando a exposição Planeta Inseto, único Jardim Zoológico dessa natureza no Brasil.

O Instituto Biológico é um órgão vinculado a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento.

Você pode conhecer mais sobre esse projeto visitando o site www.planetainseto.com.br .

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Congresso Online de agricultura começa no sábado

Acontece nos dias 7 a 13 de agosto a primeira edição do Congresso Brasileiro Online de Agricultura, realizado pelo Portal Ciência do Solo.

O evento contará com a participação de profissionais renomados que abordarão diferentes temas que envolvem a agricultura brasileira.

Serão sete painéis: Agronegócio| A Agricultura do futuro; Agronegócio| Commodities Agrícolas para o novo ciclo; Ciência do Solo | A base da Agricultura; Ciência do Solo | Novos Conceitos; Sistemas de Produção| Cultivos; Sistemas de Produção| Novas Tecnologias e O Futuro para a proteção de cultivos.

Ao todo serão 33 palestras em vídeo com datas e horários programados.


As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site: http://cboa.com.br/#nothing

Participe!


Fonte: noticiaspecuaria