quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

São Paulo lidera cadastramento de propriedades rurais que aderiram ao CAR

O Estado de São Paulo obteve um dos melhores resultados na adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), atingindo o número de 94,5% de propriedades rurais inscritas até o dia 16 de dezembro de 2016, devido a um intenso trabalho de conscientização e informação, focado nos proprietários que ainda não tinham cadastrado suas áreas. O prazo foi prorrogado até o dia 5 de maio de 2017.
O mutirão foi realizado pela Secretaria, por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), nas 40 Regionais e nas 594 Casas da Agricultura distribuídas em todo o Estado de São Paulo.
“A Secretaria de Agricultura e Abastecimento coordenou uma força-tarefa para o preenchimento do cadastro em todo o Estado. Convocou todas as suas equipes, articulou parcerias com sindicatos e entidades rurais importantes para que todo o apoio seja oferecido ao produtor rural no momento do preenchimento do CAR”, afirmou o secretário Arnaldo Jardim.
O cadastro das informações ambientais das propriedades é obrigatório. O produtor precisa declarar a localização georeferenciada das áreas de preservação permanente, de Reserva Legal e de uso restrito.
Deverão ser inscritas as propriedades com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal, remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, que servirão para calcular os valores das áreas para diagnóstico ambiental.
O CAR é gratuito e imprescindível para o produtor que pretenda aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e se credenciar para obter o reconhecimento de ativos ambientais; continuar as atividades agropecuárias, de turismo rural e de ecoturismo existentes até 22 de julho de 2008 e ter até 20 anos para recuperar Áreas de Proteção Permanente.
Os donos de propriedades rurais devem visitar as Casas da Agricultura da Cati, os escritórios da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, prefeituras municipais e sindicatos rurais de sua região para obter o auxílio.
Estatística
No Estado de São Paulo, até o momento, 306.830 imóveis foram inscritos no Sistema de Cadastro Ambiental Rural no Estado de São Paulo (Sicar-SP), o que corresponde a 94,5% de propriedades cadastradas.
São 263.356 imóveis inscritos com até quatro módulos fiscais, que serão monitorados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O número de imóveis inscritos com mais de quatro módulos fiscais é 43.474. Essas propriedades serão monitoradas pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
De acordo com o Levantamento Censitário das Unidades de Produção (Lupa) da Pasta de Agricultura, o Estado de São Paulo tem 324.601 propriedades rurais. Ao todo, são 20.504.107 hectares de área cadastrável. O total de área cadastrada é de 17.822.632,1 ha (86,92% da área cadastrável).
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, a ferramenta é importante para auxiliar no planejamento do imóvel rural e na recuperação de áreas degradadas no Estado. “O CAR é um instrumento decisivo para que nós possamos ter a regularização das propriedades e para que o produtor rural tenha segurança jurídica em sua atividade”, disse.
Fonte: Sec. de Agricultura de São Paulo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Homenagem ao Assistente Agropecuário


No último dia 15, durante a confraternização de final de ano dos colegas do gabinete da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, ocorrido em uma churrascaria de Campinas, recebemos com muita festa o colega associado Engenheiro Agrônomo Cláudio Romeu Wohnrath, que aposentou-se nesse ano.

Ele, acompanhado de esposa e filhos, foi por nós surpreendido ao final do jantar pela homenagem que a AGROESP lhe preparou, a entrega de uma placa alusiva à sua aposentadoria  e à sua grande contribuição em prol da agropecuária paulista.

Parabéns pelo trabalho realizado nessa longa jornada e felicidades ao colega Claudio!

Victor Branco de Araujo
AGROESP - Presidente

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

DIA DO EXTENSIONISTA RURAL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA



Ontem, 6 de dezembro de 2016, eu e muitos colegas da CATI tivemos a felicidade de comemorar o dia do Extensionista Rural, no Núcleo de Produção de Sementes e Mudas "Ataliba Leonel", do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM) da CATI.

Pela manhã, houve explanação de realizações e projetos que asseguram um futuro de realizações em prol da agricultura paulista e brasileira, calcado no vigor com que o DSMM empreende em seus desafios, superando-os e renovando-os.

A Fazenda "Ataliba Leone", que recentemente foi alvo de reportagens mostrando seu abandono, hoje está em processo de revigoração com quase toda sua área agricultável plantada e com projetos que asseguram um futuro radiante para essa unidade. As inovações tecnológicas estão sendo implantadas rotineiramente e permitem que as sementes ali produzidas tenham alto padrão de qualidade com sustentabilidade.

Vale lembrar que a semente é uma grande ferramenta de extensão rural pois, através da disponibilização de sementes de qualidade, podemos trazer o produtor rural à Casa de Agricultura e ali conhecer suas deficiências e necessidades, e daí então usar estratégias técnicas para a superação desses obstáculos.

Após a explanação, fomos ao campo visualizar in loco tudo que nos foi explanado e pudemos confirmar que a nova gestão estava realizando um grande e próspero trabalho naquela fazenda.

Em seguida, nos reunimos para o almoço e, em acordo com a diretoria do DSMM, trouxemos para a reunião um daqueles colegas que simbolizam o extensionista rural e que merecem todo nosso aplauso, o Engenheiro Agrônomo Sylmar Dennucci.

Hoje aposentado, o colega Sylmar, que esteve à frente da direção da fazenda por mais de quinze anos e atuou por mais de trinta anos no DSMM, celebrizou-se por várias ações, notadamente a de retomar as pesquisas para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de variedades de milho, em contraponto com as cultivares transgênicas da espécie, dominantes do mercado. É desnecessário justificar a importância nos dias atuais desse produto face a grande demanda observada no mercado por esse tipo de semente.

Desse modo, a AGROESP pôde entregar ao colega Sylmar uma placa em sua homenagem, como forma de eternizar seus feitos à frente do programa de melhoramento do milho, bem como seu importante trabalho na gestão da fazenda e no melhoramento de outros cultivares e espécies de interesse da agricultura familiar.

Parabéns ao colega Sylmar! Parabéns ao extensionista rural!

Victor Branco de Araujo
Presidente da Agroesp

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

6 de Dezembro - Dia do Extensionista Rural



Extensão rural é um processo de educação extra-escolar, ou, não formal. Seu objetivo é contribuir para a elevação de qualidade de vida das famílias rurais e por via de conseqüência, para o bem-estar de toda a sociedade. 

A extensão rural, adotada e adaptada pelo Brasil, a partir de 1948 teve por embasamento filosófico e metodológico o Serviço de Extensão ( Extention Service ) norte americano. Da mesma forma sua definição e objetivos. 

As informações dos itens 1 e 2 não provêm de citações de terceiros, nem foram colhidas em publicações, mas sim de quem ouviu de professores e especialistas americanos ( a exemplo de Lester Clap, Walter Crawford, Aleta Mc Dowell, Santiago Apodaca, James Crooks, Ana Laureta Dias e muitos outros), além de participar efetivamente, na implantação do Sistema Brasileiro de Extensão Rural – SIBRAER desde os seus primórdios até 1985 e, daquela data até hoje, continua acompanhando a caminhada e as transformações, nem sempre bem sucedidas, que vem ocorrendo no Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural – SIBRATER. É uma advertência que é feita aos que pretendem “historiar” a extensão rural no Brasil por meio de leitura de autores que em suas publicações, e até em teses de pós-graduação, repetem conceitos, filosofia, metodologia, etc., de extensão rural, encontrados em literatura equivocada, ou que, simplesmente, fazem hipóteses daquilo que não é, para explicar aquilo que seria, se fosse. Infelizmente, a maior parte, ou grande parte da história da extensão no Brasil, tem sido escrita por uma minoria de ativistas de ideologias contrárias ao pensamento da maioria, esta sim, geralmente acomodada e partidária do “deixai fazer, deixai passar”. 

A extensão rural, de que se fala, não dá, não vende, não empresta às famílias rurais com quem trabalha, mas, sim, educa-as e, delas recebe educação mediante troca de informações. Trata-se, portanto, de verdadeiro intercâmbio de culturas. Essa é a principal característica que diferencia as tradicionais políticas governamentais de fomento, ou estímulo, à produção agrossilvopastoril, adotadas com exclusividade, no passado e que ainda persistem com maior ou menor dose no Brasil. O referido fomento exercita o paternalismo governamental, quando distribui, gratuitamente, sementes, mudas e outros fatores de produção; institui revenda de materiais a baixo custo, subsidia financiamento eliminando, ou baixando , os juros dos empréstimos, empresta máquinas e reprodutores sem qualquer cobrança, etc. A extensão rural adotou a filosofia chinesa que aconselha “não de o peixe, ensine a pescar”. E, no tocante a pedagogia do ensino, o princípio do “ensine a fazer, fazendo” ( teach to do by doing). Bons comunicadores aconselham acreditar pouco no que se ouve, metade no que se vê e muito no que se faz. Para reforçar a condição do intercâmbio, alguns pedagogos ampliaram a expressão original para “ensine a fazer, fazendo e aprendendo”, com outras variações que não diminuem a força da condição inicial que é o contato direto do agente de extensão com seus parceiros agricultores e a execução das práticas de campo, numa demonstração de que o suposto educador sabe fazer o que pretende ensinar, ou divulgar, transferir, disseminar, difundir, etc. É pura perda de tempo ficar querendo classificar a extensão rural, adaptada dos Estados Unidos, de “modelo difusionista” e outros epítetos de forma depreciativa, porquanto tais “visões críticas” nada constroem de positivo, ou tenham alguma utilidade, para o agente de extensão que precise melhorar seu desempenho profissional. 

O extensionista rural é um agente de mudanças. Principalmente no que concerne as atitudes, hábitos e habilidades inerentes às famílias rurais. Exemplos: Mudança de uma atitude individualista para o associativismo. Do hábito de jogar o lixo no curso d’água mais próximo da propriedade. De habilitar-se para regular uma colheitadeira, ou uma ordenhadeira mecânica, etc. Tais mudanças implicam na substituição de métodos tradicionais de exploração do solo, das águas, dos reinos animal, vegetal e mineral que degradam o ambiente, por métodos modernos que garantem a produtividade dos solos e das águas de forma permanente. Mas, sobretudo, o agente de extensão rural deve contribuir para mudar a qualidade de vida das famílias rurais , preferencialmente daquelas que mais carecem do “insumo intelectual”, ou seja, do conhecimento técnico necessário e capaz de realizar a transformação com vistas, naturalmente, no alcance do bem-estar com sustentabilidade, de forma a legar às gerações futuras os recursos naturais imprescindíveis à permanência da vida humana no planeta Terra. 

O modelo de extensão rural adaptado e adotado no Brasil, a partir de 1948, teve como unidade de parceria, no trabalho, a família agricultora, isto é, adultos e jovens de ambos os sexos. Relembre-se que nas primeiras décadas da implantação da extensão rural no Brasil, o trabalho com a família tinha algumas características merecedoras de esclarecimento. Ao agricultor adulto, cabia a responsabilidade principal relativa à produção agropecuária, a qual, por sua vez, era o principal representante do setor econômico da propriedade. À esposa do agricultor, cabia a responsabilidade pela economia doméstica, ressaltando-se nela as atividades relacionadas com o preparo da alimentação, do vestuário, do melhoramento do lar, dos problemas com a educação e saúde da família. Essas atividades constituíam a base para o bem-estar da família e representavam o setor social. Entretanto, não era ignorado que além das atribuições da mulher, consideradas “sociais”, ela despendia, como despende hoje, boa parte do tempo no trabalho com a produção agropecuária. Não há erro ao se afirmar que as horas trabalhadas pela mulher no campo são superiores as do agricultor. Os filhos do casal eram organizados por meio dos Clubes de Trabalho 4s (saber, sentir, servir, saúde), semelhantes aos Clubes 4H dos Estado Unidos, com o objetivo de formar bons cidadãos, futuros agricultores e economistas domésticas rurais. Cada Clube 4S tinha por meta a realização de um projeto de interesse coletivo (sinalização de estradas, campo de esportes, etc.) e cada membro do clube deveria executar um projeto individual que gerasse alguma renda para o e à jovem. 

Um dos primeiros encontros nacionais que reuniu todos os serviços de extensão rural existentes no Brasil aconteceu em Belo Horizonte, na década de cinqüenta, e teve por finalidade uniformizar os termos e expressões a serem adotados por todo o então Sistema Brasileiro de Extensão Rural – SIBRAER. A causação do encontro era que os agentes de extensão falassem uma mesma linguagem, condição indispensável para qualquer sistema subsistir. Diz um dos livros sagrados mais lidos do mundo (Bíblia) que quando Deus quis impedir a construção da Torre de Babel (que seria uma obra monumental), confundiu a linguagem dos que nela trabalhavam e o projeto desmoronou. Encontros semelhantes deveriam ter acontecido, pelo menos de dez em dez anos, no último meio século, para evitar a balbúrdia, que hoje reina no país, a respeito dos termos e expressões que são empregados no Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural, principalmente no que concerne à metodologia de ação. 

Um exemplo de deturpação da linguagem, hoje comum em todo o país, é a utilização do termo cliente. Segundo o dicionário (onde é definido o significado das palavras) cliente é o doente, com relação ao médico habitual; é o freguês, (geralmente aquele que compra e paga por algum bem adquirido); é o constituinte em relação ao seu advogado ou procurador. A família rural, assistida pelos agentes de extensão rural, não se enquadra na definição exposta. Em primeiro lugar a assistência propiciada é gratuita. Em segundo lugar o agente de extensão não é o médico habitual da família rural, nem o advogado ou procurador. Nos Estados Unidos, o agricultor assistido é considerado um cooperador, e o termo mais ajustado seria de parceiro. Parceiro, no sentido de mútua responsabilidade, de integração e interação entre os agentes de extensão e as famílias rurais. Assim, o sucesso do agricultor seria também, o sucesso do extensionista, bem como o fracasso de um seria, também, o fracasso do outro. O cliente ou clientes, atuais do SIBRATER, são os que estão financiando, ou ajudando de alguma forma para sua manutenção. Clientes são, portanto, o governo federal, os governos estaduais, as prefeituras e outras instituições nacionais ou internacionais contribuidoras. Os relatórios dos serviços prestados e o marketing para os financiadores devem demonstrar que os recursos financeiros, materiais e humanos aplicados contribuíram para a elevação do bem estar das famílias rurais e, por via de conseqüência, para toda a sociedade. Entretanto, quem deve pronunciar-se a respeito da qualidade dos serviços prestados pelos extensionistas são, principalmente, as famílias rurais assistidas e as lideranças rurais. 

Colaboradores ou cooperadores são todos os que, de alguma forma não convencional, ou não institucionalizada, contribuem para a sustentabilidade e/ou melhoramento dos serviços de extensão rural. 

É verdade que o agente de extensão rural aprende muita coisa das famílias com as quais trabalha. Entretanto ele deve ter muito mais a ensinar a elas do que delas aprender. Pois, essa é a missão do educador. Aquele que afirma, simplesmente, que o extensionista deve aprender com o agricultor contribui, perigosamente, para a exclusão da responsabilidade inerente ao agente de extensão que é a de estar permanentemente atualizado em relação aos avanços da ciência e da tecnologia, aplicáveis na prática de campo, e úteis para as famílias rurais. Referida afirmação parte, inviavelmente, de pessoas que não sabem como fazer as demonstrações práticas que precisam ser efetuadas, dentro do postulado pedagógico que preside o extensionismo rural que é “ensine a fazer, fazendo”. E, tais pessoas, também, com raras exceções, são as que não possuem a adequada formação em ciências agrárias, porém, invariavelmente, portadoras do discurso teórico, onde predomina o pedantismo semântico e as expressões de difícil decodificação, muito ao gosto e da prática de certa área do ensino que o filósofo Pedro Demo se recusa a aceita-la como ciência. Igual perigo ocorre, também, com certos pedagogos, que, para se livrarem da responsabilidade de prepararem as aulas de acordo com os avanços das ciências amparam-se no princípio de que o professor deve aprender com o aluno e acabam transferindo para o estudante a tarefa que lhes cabe que é a de ensinar e educar. 

O público beneficiário de um serviço de extensão rural é a sociedade em geral. Um bom serviço de extensão, prestado em parceria com as famílias rurais, repercute, favoravelmente, em toda a sociedade, principalmente quanto a preservação dos recursos naturais e a produção de alimentos saudáveis e suficientes para satisfazer a demanda dos mercados consumidores nacionais e internacionais. 

O agente de extensão planeja suas atividades com base no seu conhecimento da realidade do meio no qual vai trabalhar. Por isso, antes de tudo, é necessário conhecê-la ao máximo possível mediante levantamentos e estudos da referida realidade. Essa deve conter, no mínimo, dados históricos sobre a área onde o agente de extensão vai atuar; formação e estágio cultural da população rural; organizações sociais existentes ( associações, cooperativas, sindicatos, clubes, etc.), autoridades constituídas existentes, nos três poderes; demografia; qualidade das águas, dos solos e do clima existente; produção produtividade e valor relativo ao setor agrossilvopastoril; produção industrial (principalmente agroindústrias); sistema de ensino/educação existente; comércio e indústrias existentes; vias e meios de transporte e comercialização (principalmente da produção agrossilvopastoril); turismo rural; Instituições públicas e particulares de apoio às famílias rurais; êxodo rural (principalmente quais as causas); lideranças políticas, religiosas, classistas, etc. Frente aos dados colhidos, o agente de extensão apresentaria, no seu relatório inicial, uma visão geral relacionada aos aspectos técnicos, econômicos, sociais e, sobretudo, acerca da situação do ambiente natural, existentes. 

O agente de extensão planeja suas atividades com base no estágio cultural (nível de conhecimento técnico) em que se encontra a família, ou famílias, com as quais vai trabalhar. (continua na próxima semana)

Glauco Olinger - engenheiro agrônomo – Consultor do Programa Santa Catarina Rural

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Dados Mobilização Salarial

Caros Associados, 

Durante nossa mobilização, diversos ofícios foram recebidos na ALESP em favor da equalização Salarial dos assistentes agropecuários.

No link abaixo, encontram-se as diversas moções publicadas no Diário Oficial do estado de São Paulo.

Clique AQUI para visualizar as moções.

Pedimos aos associados que continuem essa intensa mobilização, buscando os mais diversos apoios e encaminhando às autoridades constituídas todo tipo de moção a nosso favor. Vamos fazer crescer cada quadradinho no quadro de cartas enviadas que está sendo divulgado no grupo de mobilização e que estamos agora disponibilizando nas nossas mídias.

domingo, 4 de dezembro de 2016

MOBILIZAÇÃO SALARIAL II - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA


Caros associados:

Buscando registrar presença em todos os eventos que possibilitem a valorização profissional, a convite da organização, esta presidência compareceu ao encontro realizado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) no período entre 24 e 26 de novembro de 2016, na cidade de Barra Bonita, SP. O tema do encontro foi "Mobilização pela retomada do crescimento e valorização dos profissionais" e contou com a presença do Secretário Engenheiro Arnaldo Jardim, que fez seu pronunciamento na cerimônia de abertura.

No evento foram proferidas conferências relativas ao tema e, ao final desse foi elaborada a "Carta de Barra Bonita" (http://www.fne.org.br/index.php/todas-as-noticias/3866-carta-de-barra-bonita), que relata os princípios e objetivos do movimento "Engenharia Unida". Maiores detalhes a respeito do evento e de sua organização podem ser conferidos no site http://www.fne.org.br/index.php.


Nessa semana, no dia 30, estivemos reunidos pela manhã na sede do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP), com os colegas representantes das outras secretarias e órgãos que possuem em seus quadros integrantes das carreiras de Engenheiro Agrônomo, Engenheiro e Arquiteto, e que estão sob a mesma tabela dos Assistentes Agropecuários. Nossa reunião contou com a presença do Engenheiro Murilo Pinheiro, presidente do SEESP e da FNE, que mais uma vez hipotecou seu apoio ao nosso pleito e se comprometeu a encaminhar moção às autoridades constituídas. Da reunião ficou decidido que as associações ali representadas também iriam encaminhar moções e buscar apoios junto a lideranças regionais e locais. Também instalou-se ali um fórum permanente pela Equalização Salarial, que se reunirá todas as quartas feira da semana e com o compromisso da AGROESP de estar presente uma vez ao mês.

Em seguida, neste mesmo dia, fomos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), onde conversamos com o Deputado Davi Zaia sobre a moção de apoio aos assistentes agropecuários a ser encaminhada pela ALESP, por iniciativa do deputado Barros Munhoz. O Deputado Davi Zaia prometeu empenho para que a referida moção seja publicada antes do recesso parlamentar. Logo após, fomos recebidos pelo deputado Barros Munhoz que, imediatamente, determinou à sua assessoria que tomasse todas as providências para o encaminhamento da moção, sendo que ali fornecemos todas as informações relativas ao nosso pleito. Assim acreditamos que a moção da ALESP será publicada e encaminhada ao governo nos próximos dias.

Nesta sexta feira, dia 2, acompanhado do colega da CA de Valinhos, o Vereador Henrique Conti, estivemos em Americana no escritório político do Deputado Chico Sardelli. Fomos tratar de assuntos relativos ao parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) que trata dos afastamentos de servidores para disputar eleições e ali fomos orientados a buscar maiores informações na própria PGE. Nosso objetivo é corrigir os efeitos danosos aos servidores oriundos de tal parecer. Também aproveitamos para esclarecer ao nobre Deputado, líder do chamado "Blocão" na ALESP, o nosso pleito de equalização salarial. Ele colocou-se a nosso lado e pediu que comunicássemos essa sua posição ao Deputado Barros Munhoz.

Informamos que o site da AGROESP foi retirado do ar devido a problemas técnicos e que nossa entidade conta agora com as mensagens por e-mail (agroesp2014@gmail.com), o nosso perfil no Facebook (https://www.facebook.com/agroesp/?fref=ts) e o nosso renovado e sempre atual blog (http://saagroesp.blogspot.com.br) para divulgar nossas ações e receber sugestões. Em breve o nosso blog terá novo endereço para facilitar o acesso de todos os associados e demais interessados.

No próximo dia 14 ocorrerá a já divulgada Assembleia Geral Ordinária da AGROESP, visando cumprir as determinações estatutárias e o evento é aberto a todos os nossos associados.


Campinas, 4 de dezembro de 2016


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!


VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

MOBILIZAÇÃO SALARIAL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA

Caros associados:

Embora no comunicado anterior essa diretoria tenha manifestado a intenção de realizar um novo Encontro dos Assistentes Agropecuários, no dia 13 de dezembro de 2016, diversos fatores nos obrigaram a adiar esse evento para a primeira semana de fevereiro de 2017, antes de nossa nova audiência com o Secretário Samuel Moreira.

Para justificar nossa atitude, dentre esses fatores gostaríamos de ressaltar o curto espaço de tempo para mobilizar a maioria da categoria a deslocar-se ao local do encontro, inclusive para organizar a logística do evento; a dificuldade de encontrar lugar adequado na região central do estado para esse tipo de evento, uma vez que as confraternizações de final de ano comprometem a agenda desses locais; as confraternizações de final de ano já marcadas em muitas regionais; a reunião de diretores de EDR marcada para os dias 13 e 14 aqui na CATI; uma eventual reunião de diretores de EDA a ocorrer nesse período e a Assembleia Geral Ordinária da AGROESP marcada para a manhã do dia 14 (a convocação está sendo encaminhada a todos os associados).

Também consideramos que, entre a segunda quinzena de dezembro e o final do mês de janeiro nada acontece nos nossos Executivo e Legislativo, ficando o efetivo início dos trabalhos para a última semana de janeiro e começo de fevereiro. Os gabinetes estarão vazios e quem decide estará ausente. Mesmo nossa categoria, em sua maioria, gozará de férias regulamentares e até de licenças prêmio.

Assim, como forma de manter nossa mobilização, pedimos a todos que, à medida das possibilidades, continue o trabalho de coletar apoios junto às entidades e lideranças locais e regionais que nos apoiam, encaminhando às autoridade estaduais constituídas.
 
Somando-se a isso é necessário que os apoios já recebidos sejam devidamente cadastrados em seus locais de origem, coletando-se o nome da entidade ou liderança e o de seu responsável, quando for o caso, bem como os dados de endereço, e-mail, telefone e outros que porventura acreditem ser necessário. Nesse caso, a intenção da AGROESP é a de manter contato ativo com todas, informando-as sobre o andamento do pleito e mantendo-as em condições de responder rapidamente a nossos chamamentos. Para tanto é muito importante que esse cadastro seja completado o quanto antes e encaminhado para a nossa entidade (agroesp2014@gmail.com).

Repetindo nossa postagem anterior reforçamos que a nossa mobilização deve continuar do mesmo modo e com redobrada intensidade, buscando os mais diversos apoios e encaminhando ao governo todo tipo de moção a nosso favor. Em janeiro, os novos prefeitos e vereadores assumem e devem ser contatados para hipotecar o maior número possível de apoios. Também os deputados regionais devem ser insistentemente procurados.

Campinas, 1º de dezembro de 2016


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!


VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE