segunda-feira, 31 de outubro de 2016

REUNIÃO NA CASA CIVIL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA

Caros associados:

No dia 17 de outubro, em nossa reunião na Casa Civil, o Secretário Chefe da Casa Civil, Deputado Samuel Moreira, agendou para o próximo dia 31 nova reunião para tratarmos da equalização salarial com os especialistas ambientais.

Nessa quarta feira, dia 26, recebi ligação do Dr. Rizek informando que a reunião estava cancelada e nova data seria agendada.

Conforme apurou-se hoje, a razão do adiamento é a que as Secretarias da Fazenda e Planejamento pediram maior tempo para atualizarem os estudos de impacto econômico do projeto.

Na quinta feira, dia 27, estive no gabinete da SAA onde, em conversa com o assessor Dr. Sérgio Murilo, me posicionei sobre a importância de uma sinalização positiva ao nosso pleito por parte do governo. Alertei que qualquer movimento em sentido contrário afetaria negativamente a liderança da AGROESP e colocaria toda a categoria em total inconformismo face a legitimidade de nosso pedido e o tempo decorrido desde o início da tramitação do projeto.

Também na quinta feira foi recebido pelo Presidente do CRMV-SP, Dr. Mario Eduardo Pulga e pelo seu Conselheiro, Assistente Agropecuário, Dr. Otávio Diniz. Na ocasião, através de carta entregue em mãos, pude expor com detalhes o nosso pleito e assim pedir o apoio dessa entidade para somar em nossa luta. Ficou acertado que o tema seria debatido na plenária do final de novembro e posteriormente encaminhado pedido ao Governador Geraldo Alckmin para o atendimento a nossa causa.

Hoje, dia 31, recebi do gabinete da Casa Civil a notícia que novo agendamento de reunião foi efetuado para o dia 21 de novembro, às quinze horas.

Cabe aqui ressaltar a importância de toda a mobilização que vem sendo efetuada pelos associados, buscando os mais diversos apoios e encaminhando às autoridades constituídas todo tipo de moção a nosso favor.

Peço mais uma vez um pouco de paciência aos colegas associados, sem desmobilizar a categoria e contando com o maior número possível de pedidos ao governo por parte de entidades, associações, cooperativas, lideranças sindicais e lideranças políticas.

Campinas, 31 de outubro de 2016


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!



VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE



quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Secretário de Agricultura destaca importância da extensão rural para fortalecer a agricultura familiar durante seminário em Campinas



O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, destacou o papel das atividades de extensão rural para a agropecuária paulista e brasileira, em especial para o desenvolvimento e o fortalecimento da agricultura familiar, durante a abertura do 4º Seminário Paulista de Extensão Rural, realizada nesta terça-feira, 25 de outubro, em Campinas. 

"O trabalho de extensão rural é fundamental para apoiar e orientar o pequeno agricultor, promover seu desenvolvimento e fazer inclusive com que a juventude veja a importância da atividade agrícola, dando continuidade ao trabalho no campo. Nesse momento em que a realidade da crise se impõe, precisamos repensar caminhos para lidar com a escassez de recursos, reformular ações e parcerias, concentrar esforços para seguir adiante", disse o secretário, lembrando que o apoio ao pequeno produtor e a transferência de conhecimentos gerados pela pesquisa proporcionadas pela extensão rural são diretrizes determinadas pelo governador Geraldo Alckmin para a Pasta. 

O evento realizado pela Associação Paulista de Extensão Rural (Apaer), com o apoio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) da Pasta, reuniu extensionistas, técnicos dos Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDR), parlamentares, representantes acadêmicos e dirigentes de entidades do setor para debater os desafios da extensão rural diante da atual crise econômica. 

“A extensão é um serviço essencial para o Brasil e a necessidade de o Estado fornecer essa assistência é fundamental para o desenvolvimento econômico e social de mais de cinco milhões de comunidades agrícolas. Um dos desafios dessas atividades hoje são os orçamentos adequados para movimentar centenas de extensionistas e a mão-de-obra qualificada para atender à crecente demanda da agricultura. Vamos debater quais os caminhos a serem seguidos pelos órgãos públicos que têm como foco essa atividade, diante da necessidade de os agricultores familiares terem essa orientação”, afirmou o presidente da Apaer e organizador do seminário, Abelardo Gonçalves Pinto. O dirigente da associação também fez uma homenagem ao engenheiro agrônomo e extensionista da Cati há 44 anos, Bernardo Lorena Neto. 

Coordenador da Frente Parlamentar de Apoio à Extensão Rural na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o deputado estadual Davi Zaia reafirmou o seu compromisso de trabalho de apresentar propostas para trazer mais recursos e perspectivas para a continuidade das atividades de extensão rural paulista. 

De acordo com o representante da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), Marcos Silva, “o debate é fundamental para transpor a crise e promover a manutenção da assistência técnica irrestrita, integral e gratuita, reconhecendo as famílias antigas e acolhendo as novas”, afirmou, ressaltando que a renda per capita nos assentamentos chega a ser maior do que nas áreas urbanas de municípios como Pontal e Piracicaba. 

Entre as iniciativas da Pasta Estadual, o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II - Acesso ao Mercado é um dos que mais se destaca, justamente pela forte presença da extensão rural, avaliou o coordenador da Cati, João Brunelli Junior. “Hoje, a extensão rural é muito mais do que prestar assistência técnica aos produtores, mas com o Microbacias II tem a função de trazer o protagonismo às associações e cooperativas, agregar renda e ampliar a produtividade para que essas organizações possam se inserir no mercado”, disse Brunelli. 

A importância do projeto foi reconhecida pelo gerente do Microbacias II no Banco Mundial, Maurizio Guadagni, que está em missão no País para avaliar os resultados da iniciativa. “O Estado de São Paulo tem dois tipos de agricultura, sendo uma praticada pelos grandes produtores que não necessitam de tanto apoio do Estado e o pequeno agricultor, que precisam de mais orientação para ser competitivo e melhorar sua eficiência. Este trabalho de apoio do Poder Público é essencial”, afirmou. 

Extensionistas de todo o Estado participaram dos debates, com a expectativa de ampliar o suporte ao agricultor familiar. Para Leandro Galindo Vitor, do EDR de Orlândia, eventos como este permitem a troca de experiências entre os profissionais de todo o Estado. “Por ser um serviço oferecido de forma gratuita aos produtores, a extensão rural é fundamental neste período de crise. Sem esse trabalho, as políticas públicas de crédito, por exemplo, não chegariam ao conhecimento dos agricultores”, ponderou. 

A opinião é reforçada pelo diretor do EDR de Bauru, Marco Aurélio Parolin Beraldo. “Hoje o País atravessa uma situação difícil e a extensão rural é impactada por isso, o que torna mais importante discutirmos novos caminhos e diretrizes para nossas atividades. O agricultor familiar depende exclusivamente do trabalho oferecido pelo setor público, daí a importância de estarmos sempre atentos às suas necessidades”, afirmou. 

Também integraram a mesa de abertura do evento a deputada estadual Marcia Lia; o coordenador geral da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e do Setor Público Agrícola do Brasil (Faser), Carlos José de Carvalho; e o professor da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Angel Pontin Garcia. A programação do evento prossegue no dia 26 de outubro, com a apresentação de painéis e debates. 

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo 
Por Paloma Minke 


terça-feira, 18 de outubro de 2016

REUNIÃO NA CASA CIVIL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA


Caros associados:

Nós, diretoria da AGROESP e associados convidados, estivemos ontem, 17 de outubro, no Palácio dos Bandeirantes, em reunião agendada com o Secretário Chefe da Casa Civil, Deputado Samuel Moreira para tratar do assunto "EQUALIZAÇÃO SALARIAL DA CARREIRA DOS ASSISTENTES AGROPECUÁRIOS COM A CARREIRA DOS ESPECIALISTAS AMBIENTAIS".

Na ocasião foi protocolado ofício junto ao gabinete da Casa Civil apresentando a AGROESP, a nossa categoria e detalhando as reivindicações.

Além do Dr. Samuel Moreira e de sua assessoria, também estavam presentes o Secretário Adjunto da SAA, Dr. Rubens Rizek, o Deputado Estadual, Dr. Barros Munhoz e o Chefe de Gabinete do Deputado Estadual Davi Zaia, sr. Dario dos Santos Melo, o colega Dr. José Luiz Fontes, Chefe da Assessoria Técnica da SAA e o Dr. Sérgio Murilo, Assessor do Secretário Dr. Jardim.

A conversa foi iniciada por uma apresentação de nosso pleito, realizada com muita fidelidade e riqueza de detalhes, por parte do Dr. Rubens Rizek, que ao final da explanação deixou muito clara a necessidade de seu atendimento, face aos trabalhos desenvolvidos com louvor por nossa categoria.

A diretoria da AGROESP, através dos membros ali presentes, corroborou e elucidou pontos frente a apresentação realizada pelo Secretário Adjunto, solicitando que seja elaborado entre as partes um cronograma pró ativo e, o Deputado Barros Munhoz, foi enfático na sua insatisfação e inconformismo com a paralisação dos trâmites desse pleito.

O Secretário, Dr. Samuel Moreira, ouviu atentamente as explanações e lembrou-se que esse projeto já tramitava à época em que era o Presidente da ALESP. Primeiramente, afirmou que essa negociação será conduzida com total transparência por seu gabinete e, após a rotineira declaração que a situação econômica do Estado não dá margem para muitos acordos, solicitou um prazo de quinze dias para estudar o projeto, recalcular seu impacto na folha salarial e conversar com o governador e demais secretários envolvidos.

Assim, nova reunião ficou agendada para dia 31/10/2016, às quinze horas no mesmo local, ficando convidados todos os participantes a retornarem nesse dia. Nessa reunião, de posse dos dados econômicos e de pareceres, ouvindo as argumentações do Governo, reiteraremos a solicitação que seja criado um cronograma visando a consecução de nossos objetivos.

Concluindo, como fatos positivos, gostaríamos de ressaltar a importância do reinício das negociações e os apoios explícitos do Gabinete da SAA e dos deputados Dr. Barros Munhoz e Dr. Davi Zaia recebidos com muita alegria pela AGROESP.


Campinas, 18 de outubro de 2016


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!


VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Secretaria de Agricultura está com inscrições abertas para Curso de Habilitação

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo está com inscrições abertas para curso de habilitação para engenheiros agrônomos e florestais para emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e consolidado (CFOC). O 44º curso para habilitação de engenheiros agrônomos e florestais da iniciativa privada será realizado de 17 a 21 de outubro, das 8 às 18 horas, no Centro Experimental do Instituto Biológico em Campinas.

A inscrição e demais informações estão disponíveis no site da Coordenadoria de Defesa Agropecuária – www.defesa.agricultura.sp.gov.br.

O curso é coordenado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e realizado pelo Instituto Biológico, órgão da Secretaria.

“A programação contempla basicamente a demanda de exportadores de semente (minoria das pragas abordadas, já que este mercado exportador vem sendo, na maior parte dos casos, atendido através da apresentação de laudo laboratorial, de laboratórios oficiais, de acordo com a declaração adicional 15; e/ou através da apresentação de certificado de tratamento de sementes – declaração adicional)”, explica a engenheira agrônoma da Secretaria Cristina Abi Rached Iost, que junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária e uma das coordenadoras do curso.

O CFO é o documento que garante a certificação de origem dos produtos e subsidia a Defesa Agropecuária na emissão da permissão de trânsito, que possibilita ao produtor comercializar seus produtos para outros estados e para exportação. 

“É emitido por profissionais da iniciativa privada, em suas respectivas áreas de competência, após aprovação em cursos para habilitação de responsáveis técnicos específicos”, explica Cristina.

O curso tem finalidade de atender normas técnicas de certificação fitossanitária, ditadas pelas Instruções Normativas do Mapa de nºs 33 e 28, de 24 de agosto de 2016 e demais legislações específicas das pragas que serão contempladas na programação.

Fonte: ORegional

terça-feira, 11 de outubro de 2016

REUNIÃO NA CASA CIVIL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA


Caros associados:

Dia 17 de outubro, as 10 horas, a diretoria da Agroesp estará em reunião com o Secretário Chefe da Casa Civil, Deputado Samuel Moreira.

Oportunamente divulgaremos o resultado da mesma em nossas mídias.

CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!

Victor Branco de Araujo
Presidente da Agroesp

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Secretário de Agricultura se reúne com o setor citrícola para planejar ações contra o cancro cítrico

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), Arnaldo Jardim, esteve em Campina no dia 6 de outubro, onde se reuniu com representantes do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA/SAA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI/SAA), com o objetivo de discutir as propostas para o cumprimento da Instrução Normativa (IN) n.º 37, que determina novos critérios e procedimentos para o estabelecimento e a manutenção do status fitossanitário relativo ao cancro cítrico, doença que ataca todas as variedades e espécies de citros. O encontro foi realizado após um mês de publicada, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a IN n.º 37, a qual tem o prazo de seis meses para ser implementada.

A reunião estabeleceu ações que deverão ser efetivadas em um trabalho integrado entre os órgãos da Secretaria de Agricultura (CDA, CATI e Apta), comissões técnicas, Câmara Setorial, agrônomos e produtores. Entre as atividades, planejou-se um seminário internacional e uma série de capacitações.

“A normativa federal foi uma grande conquista e atendeu à demanda da Secretaria e de todo o setor, no sentido de aprimorar a legislação para aumentar a agilidade e a segurança fitossanitária, colaborando, inclusive, com a comercialização dos produtos citrícolas. No entanto, outras ações devem complementar a norma. Uma delas é o estabelecimento de uma legislação estadual, a qual já está sendo trabalhada pela Câmara Setorial da Secretaria, além de atuações informativas e educativas”, avaliou Arnaldo Jardim. “Faz cinco anos que o setor batalhava por mudanças. Graças ao secretário Arnaldo, ao ministro do MAPA Blairo Maggi e ao empenho de todo o setor, estamos caminhando para as mudanças tão aguardadas”, diz Alberto Amorim, secretário-executivo da Câmara Setorial da Secretaria.

Para Lourival Carmo Monaco, presidente do Fundecitrus, o momento é de incentivar o citricultor a não abandonar sua produção por conta dos problemas, mas cuidar dela com as ferramentas e possibilidades atuais. “Precisamos nos adaptar à nova realidade do setor citrícola. A grande mudança que precisa se concretizar é a de comportamento dos produtores, ou seja, a capacidade que devem ter para conviver com a doença e outros problemas. Não deixem de cuidar, aprendam as novas formas de controlar: essa é a mensagem”, diz. Antonio Juliano Ayres, gerente-geral do Fundecitrus, complementa Mônaco. “Pedimos apoio da Secretaria de Agricultura no sentido de fazer chegar aos agricultores as informações, tecnologias e pesquisas que necessitam acessar. Não podemos esperar, pois as chuvas estão chegando, a doença se expandindo e precisamos de um plano estratégico para minimizar os efeitos negativos”.

Segundo Fernando Buchala, coordenador da CDA, o governo e o setor iniciam uma nova filosofia de trabalho onde cada ator não mais desempenha individualmente suas funções. “A integração é a palavra de ordem e a ação só terá sucesso com o envolvimento de todos. À CDA cabe o processo de vistorias e certificação; a pesquisa deve se comprometer com estudos sobre os novos sistemas; a extensão se responsabiliza por fazer chegar as informações ao homem do campo; e aos produtores fica a tarefa de cumprir com suas responsabilidades”.

De acordo com João Brunelli Júnior, coordenador da CATI, o apoio da entidade sempre vai ao encontro do setor. “Somos favoráveis à ideia de educação sanitária. Nesta ação conjunta, a CATI tem a capilaridade de estar presente em todos os municípios paulistas para orientar os pequenos e médios produtores”, avalia.

Ações planejadas

A proposta discutida durante o encontro foi a realização de ações em prol da cadeia produtiva. A primeira atividade de mobilização dos atores envolvidos no setor será a realização de um seminário internacional, com a participação de técnicos agrícolas, citricultores, representantes das indústrias e do governo. “A ideia é apresentarmos e esclarecermos as normativas federal e estadual, conhecer as ações exitosas no combate ao cancro realizadas em outros países como - Argentina, Paraguai e Uruguai - e trocar experiências para que possamos enfrentar juntos e com eficiência as doenças que atacam a citricultura paulista”, explicou Jardim. O seminário está previsto para ser realizado em novembro deste ano, época estratégica, que coincide com o início do próximo ano agrícola, com o final da safra (outubro), que é o período também de aumento de infecção pelo cancro.

Após esse grande encontro, as ações terão continuidade com agendas regionais, capacitações da equipe da Secretaria de Agricultura e treinamentos para outros os profissionais que atuam na extensão rural.


São Paulo irá se adaptar ao sistema de mitigação de risco

A Instrução Normativa estabelece quatro sistemas: área com praga ausente, área livre da praga, área sob erradicação ou suspensão e área sob sistema de mitigação de risco, que é o método que São Paulo irá adotar. “A única forma de eliminar o cancro cítrico do pomar era por meio da eliminação das plantas contaminadas, que por vários motivos tornou-se uma responsabilidade dos produtores e, por isso, houve a expansão da doença. Agora, com a nova legislação, o produtor poderá comercializar as frutas no mercado interno e internacional, desde que adotem as medidas previstas na legislação. O citricultor poderá trabalhar com a presença da praga e, ao mesmo tempo, comercializar o fruto. Há vantagens, no entanto, também há responsabilidades para os produtores”, esclarece Mário Sérgio Tomazela, coordenador-adjunto da CDA.


Citricultura no Brasil e em São Paulo

De acordo com informações de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a citricultura é uma das mais importantes cadeias agrícolas do Brasil, presente em mais de três mil municípios, em uma área de quase 800 mil hectares. Movimenta R$ 47,5 bilhões por ano, gera R$ 613 milhões em impostos para o País e promove exportações na ordem de US$ 2 bilhões. Além disso, tem uma importante contribuição social, sendo uma das culturas que mais empregam. Atualmente, a cadeia é responsável por 150 mil empregos diretos e indiretos.

De acordo com o Fundecitrus, São Paulo é o principal produtor de citros do País. O estado tem 460 mil hectares plantados, em 11 mil propriedades, espalhadas por 399 municípios. Somente de laranjeiras são 192 milhões de pés, que este ano gerarão uma produção estimada em 245,8 milhões de caixas ou 11 mil toneladas da fruta. É responsável por 77% da produção nacional.

Fonte: CATI