quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

São Paulo lidera cadastramento de propriedades rurais que aderiram ao CAR

O Estado de São Paulo obteve um dos melhores resultados na adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), atingindo o número de 94,5% de propriedades rurais inscritas até o dia 16 de dezembro de 2016, devido a um intenso trabalho de conscientização e informação, focado nos proprietários que ainda não tinham cadastrado suas áreas. O prazo foi prorrogado até o dia 5 de maio de 2017.
O mutirão foi realizado pela Secretaria, por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), nas 40 Regionais e nas 594 Casas da Agricultura distribuídas em todo o Estado de São Paulo.
“A Secretaria de Agricultura e Abastecimento coordenou uma força-tarefa para o preenchimento do cadastro em todo o Estado. Convocou todas as suas equipes, articulou parcerias com sindicatos e entidades rurais importantes para que todo o apoio seja oferecido ao produtor rural no momento do preenchimento do CAR”, afirmou o secretário Arnaldo Jardim.
O cadastro das informações ambientais das propriedades é obrigatório. O produtor precisa declarar a localização georeferenciada das áreas de preservação permanente, de Reserva Legal e de uso restrito.
Deverão ser inscritas as propriedades com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal, remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, que servirão para calcular os valores das áreas para diagnóstico ambiental.
O CAR é gratuito e imprescindível para o produtor que pretenda aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e se credenciar para obter o reconhecimento de ativos ambientais; continuar as atividades agropecuárias, de turismo rural e de ecoturismo existentes até 22 de julho de 2008 e ter até 20 anos para recuperar Áreas de Proteção Permanente.
Os donos de propriedades rurais devem visitar as Casas da Agricultura da Cati, os escritórios da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, prefeituras municipais e sindicatos rurais de sua região para obter o auxílio.
Estatística
No Estado de São Paulo, até o momento, 306.830 imóveis foram inscritos no Sistema de Cadastro Ambiental Rural no Estado de São Paulo (Sicar-SP), o que corresponde a 94,5% de propriedades cadastradas.
São 263.356 imóveis inscritos com até quatro módulos fiscais, que serão monitorados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O número de imóveis inscritos com mais de quatro módulos fiscais é 43.474. Essas propriedades serão monitoradas pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
De acordo com o Levantamento Censitário das Unidades de Produção (Lupa) da Pasta de Agricultura, o Estado de São Paulo tem 324.601 propriedades rurais. Ao todo, são 20.504.107 hectares de área cadastrável. O total de área cadastrada é de 17.822.632,1 ha (86,92% da área cadastrável).
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, a ferramenta é importante para auxiliar no planejamento do imóvel rural e na recuperação de áreas degradadas no Estado. “O CAR é um instrumento decisivo para que nós possamos ter a regularização das propriedades e para que o produtor rural tenha segurança jurídica em sua atividade”, disse.
Fonte: Sec. de Agricultura de São Paulo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Homenagem ao Assistente Agropecuário


No último dia 15, durante a confraternização de final de ano dos colegas do gabinete da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, ocorrido em uma churrascaria de Campinas, recebemos com muita festa o colega associado Engenheiro Agrônomo Cláudio Romeu Wohnrath, que aposentou-se nesse ano.

Ele, acompanhado de esposa e filhos, foi por nós surpreendido ao final do jantar pela homenagem que a AGROESP lhe preparou, a entrega de uma placa alusiva à sua aposentadoria  e à sua grande contribuição em prol da agropecuária paulista.

Parabéns pelo trabalho realizado nessa longa jornada e felicidades ao colega Claudio!

Victor Branco de Araujo
AGROESP - Presidente

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

DIA DO EXTENSIONISTA RURAL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA



Ontem, 6 de dezembro de 2016, eu e muitos colegas da CATI tivemos a felicidade de comemorar o dia do Extensionista Rural, no Núcleo de Produção de Sementes e Mudas "Ataliba Leonel", do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM) da CATI.

Pela manhã, houve explanação de realizações e projetos que asseguram um futuro de realizações em prol da agricultura paulista e brasileira, calcado no vigor com que o DSMM empreende em seus desafios, superando-os e renovando-os.

A Fazenda "Ataliba Leone", que recentemente foi alvo de reportagens mostrando seu abandono, hoje está em processo de revigoração com quase toda sua área agricultável plantada e com projetos que asseguram um futuro radiante para essa unidade. As inovações tecnológicas estão sendo implantadas rotineiramente e permitem que as sementes ali produzidas tenham alto padrão de qualidade com sustentabilidade.

Vale lembrar que a semente é uma grande ferramenta de extensão rural pois, através da disponibilização de sementes de qualidade, podemos trazer o produtor rural à Casa de Agricultura e ali conhecer suas deficiências e necessidades, e daí então usar estratégias técnicas para a superação desses obstáculos.

Após a explanação, fomos ao campo visualizar in loco tudo que nos foi explanado e pudemos confirmar que a nova gestão estava realizando um grande e próspero trabalho naquela fazenda.

Em seguida, nos reunimos para o almoço e, em acordo com a diretoria do DSMM, trouxemos para a reunião um daqueles colegas que simbolizam o extensionista rural e que merecem todo nosso aplauso, o Engenheiro Agrônomo Sylmar Dennucci.

Hoje aposentado, o colega Sylmar, que esteve à frente da direção da fazenda por mais de quinze anos e atuou por mais de trinta anos no DSMM, celebrizou-se por várias ações, notadamente a de retomar as pesquisas para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de variedades de milho, em contraponto com as cultivares transgênicas da espécie, dominantes do mercado. É desnecessário justificar a importância nos dias atuais desse produto face a grande demanda observada no mercado por esse tipo de semente.

Desse modo, a AGROESP pôde entregar ao colega Sylmar uma placa em sua homenagem, como forma de eternizar seus feitos à frente do programa de melhoramento do milho, bem como seu importante trabalho na gestão da fazenda e no melhoramento de outros cultivares e espécies de interesse da agricultura familiar.

Parabéns ao colega Sylmar! Parabéns ao extensionista rural!

Victor Branco de Araujo
Presidente da Agroesp

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

6 de Dezembro - Dia do Extensionista Rural



Extensão rural é um processo de educação extra-escolar, ou, não formal. Seu objetivo é contribuir para a elevação de qualidade de vida das famílias rurais e por via de conseqüência, para o bem-estar de toda a sociedade. 

A extensão rural, adotada e adaptada pelo Brasil, a partir de 1948 teve por embasamento filosófico e metodológico o Serviço de Extensão ( Extention Service ) norte americano. Da mesma forma sua definição e objetivos. 

As informações dos itens 1 e 2 não provêm de citações de terceiros, nem foram colhidas em publicações, mas sim de quem ouviu de professores e especialistas americanos ( a exemplo de Lester Clap, Walter Crawford, Aleta Mc Dowell, Santiago Apodaca, James Crooks, Ana Laureta Dias e muitos outros), além de participar efetivamente, na implantação do Sistema Brasileiro de Extensão Rural – SIBRAER desde os seus primórdios até 1985 e, daquela data até hoje, continua acompanhando a caminhada e as transformações, nem sempre bem sucedidas, que vem ocorrendo no Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural – SIBRATER. É uma advertência que é feita aos que pretendem “historiar” a extensão rural no Brasil por meio de leitura de autores que em suas publicações, e até em teses de pós-graduação, repetem conceitos, filosofia, metodologia, etc., de extensão rural, encontrados em literatura equivocada, ou que, simplesmente, fazem hipóteses daquilo que não é, para explicar aquilo que seria, se fosse. Infelizmente, a maior parte, ou grande parte da história da extensão no Brasil, tem sido escrita por uma minoria de ativistas de ideologias contrárias ao pensamento da maioria, esta sim, geralmente acomodada e partidária do “deixai fazer, deixai passar”. 

A extensão rural, de que se fala, não dá, não vende, não empresta às famílias rurais com quem trabalha, mas, sim, educa-as e, delas recebe educação mediante troca de informações. Trata-se, portanto, de verdadeiro intercâmbio de culturas. Essa é a principal característica que diferencia as tradicionais políticas governamentais de fomento, ou estímulo, à produção agrossilvopastoril, adotadas com exclusividade, no passado e que ainda persistem com maior ou menor dose no Brasil. O referido fomento exercita o paternalismo governamental, quando distribui, gratuitamente, sementes, mudas e outros fatores de produção; institui revenda de materiais a baixo custo, subsidia financiamento eliminando, ou baixando , os juros dos empréstimos, empresta máquinas e reprodutores sem qualquer cobrança, etc. A extensão rural adotou a filosofia chinesa que aconselha “não de o peixe, ensine a pescar”. E, no tocante a pedagogia do ensino, o princípio do “ensine a fazer, fazendo” ( teach to do by doing). Bons comunicadores aconselham acreditar pouco no que se ouve, metade no que se vê e muito no que se faz. Para reforçar a condição do intercâmbio, alguns pedagogos ampliaram a expressão original para “ensine a fazer, fazendo e aprendendo”, com outras variações que não diminuem a força da condição inicial que é o contato direto do agente de extensão com seus parceiros agricultores e a execução das práticas de campo, numa demonstração de que o suposto educador sabe fazer o que pretende ensinar, ou divulgar, transferir, disseminar, difundir, etc. É pura perda de tempo ficar querendo classificar a extensão rural, adaptada dos Estados Unidos, de “modelo difusionista” e outros epítetos de forma depreciativa, porquanto tais “visões críticas” nada constroem de positivo, ou tenham alguma utilidade, para o agente de extensão que precise melhorar seu desempenho profissional. 

O extensionista rural é um agente de mudanças. Principalmente no que concerne as atitudes, hábitos e habilidades inerentes às famílias rurais. Exemplos: Mudança de uma atitude individualista para o associativismo. Do hábito de jogar o lixo no curso d’água mais próximo da propriedade. De habilitar-se para regular uma colheitadeira, ou uma ordenhadeira mecânica, etc. Tais mudanças implicam na substituição de métodos tradicionais de exploração do solo, das águas, dos reinos animal, vegetal e mineral que degradam o ambiente, por métodos modernos que garantem a produtividade dos solos e das águas de forma permanente. Mas, sobretudo, o agente de extensão rural deve contribuir para mudar a qualidade de vida das famílias rurais , preferencialmente daquelas que mais carecem do “insumo intelectual”, ou seja, do conhecimento técnico necessário e capaz de realizar a transformação com vistas, naturalmente, no alcance do bem-estar com sustentabilidade, de forma a legar às gerações futuras os recursos naturais imprescindíveis à permanência da vida humana no planeta Terra. 

O modelo de extensão rural adaptado e adotado no Brasil, a partir de 1948, teve como unidade de parceria, no trabalho, a família agricultora, isto é, adultos e jovens de ambos os sexos. Relembre-se que nas primeiras décadas da implantação da extensão rural no Brasil, o trabalho com a família tinha algumas características merecedoras de esclarecimento. Ao agricultor adulto, cabia a responsabilidade principal relativa à produção agropecuária, a qual, por sua vez, era o principal representante do setor econômico da propriedade. À esposa do agricultor, cabia a responsabilidade pela economia doméstica, ressaltando-se nela as atividades relacionadas com o preparo da alimentação, do vestuário, do melhoramento do lar, dos problemas com a educação e saúde da família. Essas atividades constituíam a base para o bem-estar da família e representavam o setor social. Entretanto, não era ignorado que além das atribuições da mulher, consideradas “sociais”, ela despendia, como despende hoje, boa parte do tempo no trabalho com a produção agropecuária. Não há erro ao se afirmar que as horas trabalhadas pela mulher no campo são superiores as do agricultor. Os filhos do casal eram organizados por meio dos Clubes de Trabalho 4s (saber, sentir, servir, saúde), semelhantes aos Clubes 4H dos Estado Unidos, com o objetivo de formar bons cidadãos, futuros agricultores e economistas domésticas rurais. Cada Clube 4S tinha por meta a realização de um projeto de interesse coletivo (sinalização de estradas, campo de esportes, etc.) e cada membro do clube deveria executar um projeto individual que gerasse alguma renda para o e à jovem. 

Um dos primeiros encontros nacionais que reuniu todos os serviços de extensão rural existentes no Brasil aconteceu em Belo Horizonte, na década de cinqüenta, e teve por finalidade uniformizar os termos e expressões a serem adotados por todo o então Sistema Brasileiro de Extensão Rural – SIBRAER. A causação do encontro era que os agentes de extensão falassem uma mesma linguagem, condição indispensável para qualquer sistema subsistir. Diz um dos livros sagrados mais lidos do mundo (Bíblia) que quando Deus quis impedir a construção da Torre de Babel (que seria uma obra monumental), confundiu a linguagem dos que nela trabalhavam e o projeto desmoronou. Encontros semelhantes deveriam ter acontecido, pelo menos de dez em dez anos, no último meio século, para evitar a balbúrdia, que hoje reina no país, a respeito dos termos e expressões que são empregados no Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural, principalmente no que concerne à metodologia de ação. 

Um exemplo de deturpação da linguagem, hoje comum em todo o país, é a utilização do termo cliente. Segundo o dicionário (onde é definido o significado das palavras) cliente é o doente, com relação ao médico habitual; é o freguês, (geralmente aquele que compra e paga por algum bem adquirido); é o constituinte em relação ao seu advogado ou procurador. A família rural, assistida pelos agentes de extensão rural, não se enquadra na definição exposta. Em primeiro lugar a assistência propiciada é gratuita. Em segundo lugar o agente de extensão não é o médico habitual da família rural, nem o advogado ou procurador. Nos Estados Unidos, o agricultor assistido é considerado um cooperador, e o termo mais ajustado seria de parceiro. Parceiro, no sentido de mútua responsabilidade, de integração e interação entre os agentes de extensão e as famílias rurais. Assim, o sucesso do agricultor seria também, o sucesso do extensionista, bem como o fracasso de um seria, também, o fracasso do outro. O cliente ou clientes, atuais do SIBRATER, são os que estão financiando, ou ajudando de alguma forma para sua manutenção. Clientes são, portanto, o governo federal, os governos estaduais, as prefeituras e outras instituições nacionais ou internacionais contribuidoras. Os relatórios dos serviços prestados e o marketing para os financiadores devem demonstrar que os recursos financeiros, materiais e humanos aplicados contribuíram para a elevação do bem estar das famílias rurais e, por via de conseqüência, para toda a sociedade. Entretanto, quem deve pronunciar-se a respeito da qualidade dos serviços prestados pelos extensionistas são, principalmente, as famílias rurais assistidas e as lideranças rurais. 

Colaboradores ou cooperadores são todos os que, de alguma forma não convencional, ou não institucionalizada, contribuem para a sustentabilidade e/ou melhoramento dos serviços de extensão rural. 

É verdade que o agente de extensão rural aprende muita coisa das famílias com as quais trabalha. Entretanto ele deve ter muito mais a ensinar a elas do que delas aprender. Pois, essa é a missão do educador. Aquele que afirma, simplesmente, que o extensionista deve aprender com o agricultor contribui, perigosamente, para a exclusão da responsabilidade inerente ao agente de extensão que é a de estar permanentemente atualizado em relação aos avanços da ciência e da tecnologia, aplicáveis na prática de campo, e úteis para as famílias rurais. Referida afirmação parte, inviavelmente, de pessoas que não sabem como fazer as demonstrações práticas que precisam ser efetuadas, dentro do postulado pedagógico que preside o extensionismo rural que é “ensine a fazer, fazendo”. E, tais pessoas, também, com raras exceções, são as que não possuem a adequada formação em ciências agrárias, porém, invariavelmente, portadoras do discurso teórico, onde predomina o pedantismo semântico e as expressões de difícil decodificação, muito ao gosto e da prática de certa área do ensino que o filósofo Pedro Demo se recusa a aceita-la como ciência. Igual perigo ocorre, também, com certos pedagogos, que, para se livrarem da responsabilidade de prepararem as aulas de acordo com os avanços das ciências amparam-se no princípio de que o professor deve aprender com o aluno e acabam transferindo para o estudante a tarefa que lhes cabe que é a de ensinar e educar. 

O público beneficiário de um serviço de extensão rural é a sociedade em geral. Um bom serviço de extensão, prestado em parceria com as famílias rurais, repercute, favoravelmente, em toda a sociedade, principalmente quanto a preservação dos recursos naturais e a produção de alimentos saudáveis e suficientes para satisfazer a demanda dos mercados consumidores nacionais e internacionais. 

O agente de extensão planeja suas atividades com base no seu conhecimento da realidade do meio no qual vai trabalhar. Por isso, antes de tudo, é necessário conhecê-la ao máximo possível mediante levantamentos e estudos da referida realidade. Essa deve conter, no mínimo, dados históricos sobre a área onde o agente de extensão vai atuar; formação e estágio cultural da população rural; organizações sociais existentes ( associações, cooperativas, sindicatos, clubes, etc.), autoridades constituídas existentes, nos três poderes; demografia; qualidade das águas, dos solos e do clima existente; produção produtividade e valor relativo ao setor agrossilvopastoril; produção industrial (principalmente agroindústrias); sistema de ensino/educação existente; comércio e indústrias existentes; vias e meios de transporte e comercialização (principalmente da produção agrossilvopastoril); turismo rural; Instituições públicas e particulares de apoio às famílias rurais; êxodo rural (principalmente quais as causas); lideranças políticas, religiosas, classistas, etc. Frente aos dados colhidos, o agente de extensão apresentaria, no seu relatório inicial, uma visão geral relacionada aos aspectos técnicos, econômicos, sociais e, sobretudo, acerca da situação do ambiente natural, existentes. 

O agente de extensão planeja suas atividades com base no estágio cultural (nível de conhecimento técnico) em que se encontra a família, ou famílias, com as quais vai trabalhar. (continua na próxima semana)

Glauco Olinger - engenheiro agrônomo – Consultor do Programa Santa Catarina Rural

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Dados Mobilização Salarial

Caros Associados, 

Durante nossa mobilização, diversos ofícios foram recebidos na ALESP em favor da equalização Salarial dos assistentes agropecuários.

No link abaixo, encontram-se as diversas moções publicadas no Diário Oficial do estado de São Paulo.

Clique AQUI para visualizar as moções.

Pedimos aos associados que continuem essa intensa mobilização, buscando os mais diversos apoios e encaminhando às autoridades constituídas todo tipo de moção a nosso favor. Vamos fazer crescer cada quadradinho no quadro de cartas enviadas que está sendo divulgado no grupo de mobilização e que estamos agora disponibilizando nas nossas mídias.

domingo, 4 de dezembro de 2016

MOBILIZAÇÃO SALARIAL II - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA


Caros associados:

Buscando registrar presença em todos os eventos que possibilitem a valorização profissional, a convite da organização, esta presidência compareceu ao encontro realizado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) no período entre 24 e 26 de novembro de 2016, na cidade de Barra Bonita, SP. O tema do encontro foi "Mobilização pela retomada do crescimento e valorização dos profissionais" e contou com a presença do Secretário Engenheiro Arnaldo Jardim, que fez seu pronunciamento na cerimônia de abertura.

No evento foram proferidas conferências relativas ao tema e, ao final desse foi elaborada a "Carta de Barra Bonita" (http://www.fne.org.br/index.php/todas-as-noticias/3866-carta-de-barra-bonita), que relata os princípios e objetivos do movimento "Engenharia Unida". Maiores detalhes a respeito do evento e de sua organização podem ser conferidos no site http://www.fne.org.br/index.php.


Nessa semana, no dia 30, estivemos reunidos pela manhã na sede do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP), com os colegas representantes das outras secretarias e órgãos que possuem em seus quadros integrantes das carreiras de Engenheiro Agrônomo, Engenheiro e Arquiteto, e que estão sob a mesma tabela dos Assistentes Agropecuários. Nossa reunião contou com a presença do Engenheiro Murilo Pinheiro, presidente do SEESP e da FNE, que mais uma vez hipotecou seu apoio ao nosso pleito e se comprometeu a encaminhar moção às autoridades constituídas. Da reunião ficou decidido que as associações ali representadas também iriam encaminhar moções e buscar apoios junto a lideranças regionais e locais. Também instalou-se ali um fórum permanente pela Equalização Salarial, que se reunirá todas as quartas feira da semana e com o compromisso da AGROESP de estar presente uma vez ao mês.

Em seguida, neste mesmo dia, fomos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), onde conversamos com o Deputado Davi Zaia sobre a moção de apoio aos assistentes agropecuários a ser encaminhada pela ALESP, por iniciativa do deputado Barros Munhoz. O Deputado Davi Zaia prometeu empenho para que a referida moção seja publicada antes do recesso parlamentar. Logo após, fomos recebidos pelo deputado Barros Munhoz que, imediatamente, determinou à sua assessoria que tomasse todas as providências para o encaminhamento da moção, sendo que ali fornecemos todas as informações relativas ao nosso pleito. Assim acreditamos que a moção da ALESP será publicada e encaminhada ao governo nos próximos dias.

Nesta sexta feira, dia 2, acompanhado do colega da CA de Valinhos, o Vereador Henrique Conti, estivemos em Americana no escritório político do Deputado Chico Sardelli. Fomos tratar de assuntos relativos ao parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) que trata dos afastamentos de servidores para disputar eleições e ali fomos orientados a buscar maiores informações na própria PGE. Nosso objetivo é corrigir os efeitos danosos aos servidores oriundos de tal parecer. Também aproveitamos para esclarecer ao nobre Deputado, líder do chamado "Blocão" na ALESP, o nosso pleito de equalização salarial. Ele colocou-se a nosso lado e pediu que comunicássemos essa sua posição ao Deputado Barros Munhoz.

Informamos que o site da AGROESP foi retirado do ar devido a problemas técnicos e que nossa entidade conta agora com as mensagens por e-mail (agroesp2014@gmail.com), o nosso perfil no Facebook (https://www.facebook.com/agroesp/?fref=ts) e o nosso renovado e sempre atual blog (http://saagroesp.blogspot.com.br) para divulgar nossas ações e receber sugestões. Em breve o nosso blog terá novo endereço para facilitar o acesso de todos os associados e demais interessados.

No próximo dia 14 ocorrerá a já divulgada Assembleia Geral Ordinária da AGROESP, visando cumprir as determinações estatutárias e o evento é aberto a todos os nossos associados.


Campinas, 4 de dezembro de 2016


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!


VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

MOBILIZAÇÃO SALARIAL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA

Caros associados:

Embora no comunicado anterior essa diretoria tenha manifestado a intenção de realizar um novo Encontro dos Assistentes Agropecuários, no dia 13 de dezembro de 2016, diversos fatores nos obrigaram a adiar esse evento para a primeira semana de fevereiro de 2017, antes de nossa nova audiência com o Secretário Samuel Moreira.

Para justificar nossa atitude, dentre esses fatores gostaríamos de ressaltar o curto espaço de tempo para mobilizar a maioria da categoria a deslocar-se ao local do encontro, inclusive para organizar a logística do evento; a dificuldade de encontrar lugar adequado na região central do estado para esse tipo de evento, uma vez que as confraternizações de final de ano comprometem a agenda desses locais; as confraternizações de final de ano já marcadas em muitas regionais; a reunião de diretores de EDR marcada para os dias 13 e 14 aqui na CATI; uma eventual reunião de diretores de EDA a ocorrer nesse período e a Assembleia Geral Ordinária da AGROESP marcada para a manhã do dia 14 (a convocação está sendo encaminhada a todos os associados).

Também consideramos que, entre a segunda quinzena de dezembro e o final do mês de janeiro nada acontece nos nossos Executivo e Legislativo, ficando o efetivo início dos trabalhos para a última semana de janeiro e começo de fevereiro. Os gabinetes estarão vazios e quem decide estará ausente. Mesmo nossa categoria, em sua maioria, gozará de férias regulamentares e até de licenças prêmio.

Assim, como forma de manter nossa mobilização, pedimos a todos que, à medida das possibilidades, continue o trabalho de coletar apoios junto às entidades e lideranças locais e regionais que nos apoiam, encaminhando às autoridade estaduais constituídas.
 
Somando-se a isso é necessário que os apoios já recebidos sejam devidamente cadastrados em seus locais de origem, coletando-se o nome da entidade ou liderança e o de seu responsável, quando for o caso, bem como os dados de endereço, e-mail, telefone e outros que porventura acreditem ser necessário. Nesse caso, a intenção da AGROESP é a de manter contato ativo com todas, informando-as sobre o andamento do pleito e mantendo-as em condições de responder rapidamente a nossos chamamentos. Para tanto é muito importante que esse cadastro seja completado o quanto antes e encaminhado para a nossa entidade (agroesp2014@gmail.com).

Repetindo nossa postagem anterior reforçamos que a nossa mobilização deve continuar do mesmo modo e com redobrada intensidade, buscando os mais diversos apoios e encaminhando ao governo todo tipo de moção a nosso favor. Em janeiro, os novos prefeitos e vereadores assumem e devem ser contatados para hipotecar o maior número possível de apoios. Também os deputados regionais devem ser insistentemente procurados.

Campinas, 1º de dezembro de 2016


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!


VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

REUNIÃO NA CASA CIVIL III - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA

Caros associados:


No dia 21 de novembro, às dez horas da manhã, fomos recebidos em reunião na Casa Civil, no Palácio dos Bandeirantes, pelo Secretário Chefe da Casa Civil, Deputado Samuel Moreira, para tratarmos da equalização salarial com os especialistas ambientais.

Além de membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal da AGROESP, também estavam presentes o Deputado Barros Munhoz, o Deputado Davi Zaia, o assessor do Secretário da SAA, o Dr. Sérgio Murilo e demais assessores do Secretário Samuel Moreira.

A conversa foi iniciada pelo anfitrião, com a rápida explanação dos levantamentos que traduzem o impacto financeiro que a equalização traria aos cofres estaduais, o qual situa-se em torno de duzentos milhões de reais por ano.

Como conclusão, o Secretário, após explanação dos motivos de conjuntura política e econômica e diante da completa incerteza do quadro, foi incisivo ao informar que nada poderia ser negociado esse ano e que teríamos de aguardar o início do ano para a retomada das negociações.

Imediatamente fiz uma intervenção colocando ao Secretário nosso temor que, uma vez postergada a decisão sobre a equalização, numa eventual melhora do atual quadro, ficaríamos em situação desvantajosa em relação às demais categorias do funcionalismo estadual que possuem maior poder de pressão, como já ocorreu pro diversas vezes em situações anteriores.

Assim precisávamos de uma sinalização positiva concreta sobre a retomada das negociações.

O Deputado Barros Munhoz apartou e ratificou essa tese, pedindo que uma data fosse definida para que a negociação não ficasse esquecida. Sugeriu o mês de fevereiro como ponto de partida para essa retomada.

O nosso tesoureiro Francisco foi muito enfático ao afirmar sobre a necessidade de continuarmos nossa conversa, seguido por declarações no mesmo sentido do Sérgio Diehl, do Mello e do Deputado Davi Zaia, cada um colocando seus novos argumentos para reforçar a proposta.

Desse modo, diante dessas intervenções o Secretário achou por bem estipular a data de 13 de fevereiro de 2017 para uma nova reunião, visando a retomada das negociações.

As conversas continuaram, pois era clara a insatisfação de todos os presentes com o rumo dado pelo governo à negociação e, a visão de um futuro incerto, nos motivou a continuar a argumentação buscando ações que pudessem manter nosso pleito na ordem do dia.

A sugestão do Deputado Barros Munhoz da realização de um grande encontro das entidades e lideranças que nos apoiam, a se realizar no Palácio dos Bandeirantes, em data combinada com o próprio governo, foi por nós imediatamente encampada. Essa ideia foi bem aceita pelo Secretário e essa diretoria irá trabalhar doravante para sua efetivação.

Na sequência o próprio Deputado se comprometeu a elaborar uma moção conjunta da ALESP, onde a grande maioria dos deputados daquela casa irá subscrever, dedicando total apoio à nossa causa.

Diante do exposto, poderíamos inicialmente pensar em uma derrota na nossa luta mas, considerando que apenas mais uma batalha foi travada, extraímos dela alguns trunfos a serem conduzidos para novas pelejas que travaremos.

Em primeiro lugar gostaria de ressaltar o modo sincero e leal com que o governo tem nos tratado; também é importante a força e a dedicação de nossos parceiros ali presentes, nesse caso os dois deputados estaduais; finalmente consideremos ainda que a mobilização da categoria na forma proposta vem surtindo o efeito desejado, em que pese o momento que vivemos.

Terminada a reunião, nosso grupo decidiu que um novo Encontro dos Assistentes Agropecuários deveria ocorrer no mais breve espaço de tempo. Assim ficou definido o dia 13 de dezembro de 2016 e as cidades próximas a Jaú (Barra Bonita por ex.) como sede do evento, visando facilitar a plena participação dos assistentes agropecuários. Nesse encontro será efetuado relato detalhado do andamento das negociações e retiradas propostas de encaminhamento de nossa mobilização.

Pedimos aos associados e aos demais assistentes agropecuários que se programem para participar desse evento e informamos que, do mesmo modo que ocorreu em Itapetininga, a AGROESP dará toda retaguarda para a participação do maior número de interessados.

Nossa mobilização deve continuar do mesmo modo e com redobrada intensidade, buscando os mais diversos apoios e encaminhando ao governo todo tipo de moção a nosso favor. Em janeiro, os novos prefeitos e vereadores assumem e devem ser contatados para hipotecar o maior número possível de apoios. Também os deputados regionais devem ser insistentemente procurados.

Peço que os colegas tenham bom senso e enxerguem, sem traves nos olhos, a grave situação política e econômica por que passa nosso País. Que todos possam ver que, mesmo as categorias que possuem maior poder de pressão do que a nossa, também estão em compasso de espera, esperando melhores momentos. Não quero e nem devo defender o governo, mas é preciso que tenhamos plena consciência que o nosso estado, em nenhum momento, fez qualquer tipo de ameaça relativa a parcelamento ou adiamento do pagamento de vencimentos.

É muito importante nossa união e o fortalecimento de nossa representação através da AGROESP, enfatizando que movimentos isolados e de pouca representatividade não terão o respaldo de nossa associação e os resultados dessas ações são por demais incertos, podendo até serem desastrosos.

Vamos juntos ao encontro do dia 13 de dezembro para o qual manteremos todos informados através de nossas mídias.

Campinas, 22 de novembro de 2016

CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!



VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE



terça-feira, 22 de novembro de 2016

IEA e CATI divulgam a intenção de plantio de 2016/17 e o levantamento final da safra 2015/16


A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), realizou, entre os dias 1 e 21 de setembro, o primeiro levantamento para a safra agrícola 2016/17 que sinaliza a provável área a ser plantada, em hectares, pelos agricultores paulistas. Os dados foram fornecidos pelos técnicos das Casas de Agricultura nos 645 municípios do Estado. Constam ainda deste levantamento os números finais da safra agrícola 2015/16 para as culturas de inverno, assim como o levantamento que antecede a previsão final para as culturas de cana-de-açúcar e laranja.

Para os sete principais produtos do plantio das águas da safra 2016/17, o levantamento de setembro de 2016, quando comparado ao ano agrícola 2015/16, indica expansão de 5% na área cultivada, totalizando 1,54 milhão de hectares. Desse total a ser plantado, a principal cultura é a soja com previsão de 856 mil ha, 2,5% maior que a safra anterior. Em seguida está a primeira safra de milho com 469,62 mil ha, área 6,4% superior a safra passada. Para o amendoim das águas são 116,72 mil ha, acréscimo de 4,6%, estendido também ao feijão das águas, com crescimento significativo de 31,3%, que, se confirmado, poderá ultrapassar 72,01 mil ha nesse plantio. Também são esperados aumentos na área plantada de batata das águas (8,5%), resultando em 8,19 mil ha e de 33% no cultivo do algodão (6,38 mil ha).

“As estimativas de aumento da área plantada com grãos no Estado de São Paulo poderão elevar a participação paulista na oferta brasileira desses produtos que, com exceção do amendoim, mostra-se moderada no contexto nacional. Essa nova expectativa poderá dinamizar a economia de importantes regiões e atividades inseridas nas cadeias agroindustriais vinculadas ao mercado de grãos, farelos e óleos vegetais, assim como de proteínas animais, afirmam José Alberto Angelo, Carlos Bueno, Celma Baptistella, Denise Caser, Felipe Pires de Camargo, Mário Olivette e Vagner Azarias Martins, pesquisadores da Secretaria de Agricultura que atuam no IEA, lembrando que as informações sobre a intenção de plantio também estão disponibilizadas por cultura, Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) e Região Administrativa (RA). “No próximo levantamento, que está sendo realizado agora em novembro, estarão caracterizados com maior precisão os resultados de área, produção e produtividade dessas lavouras no Estado de São Paulo”, ressaltam os pesquisadores.

Com relação às estimativas preliminares que antecedem o final da safra para as culturas da cana-de-açúcar e da laranja, o levantamento indica que houve queda de 9,1% na área nova e de 1% na área em produção para a cultura da cana-de-açúcar. A produção de 437,7 milhões de toneladas manteve-se estável, frente ao incremento de 0,3% em relação à safra 2014/15. Já a produtividade registra pequeno aumento de 1,3%, ficando em 78,86 t/ha, resultado da retração dos investimentos na produção agrícola, comprometendo os níveis de produtividade.

Para a laranja, a estimativa é de que a safra atual se encerre com a produção de 285 milhões de caixas de 40,8 kg, montante 3,5% inferior ao obtido na safra anterior (295,364 milhões de caixas). Nesta sondagem, observa-se que continua o decréscimo das plantas em produção, já registrado em levantamentos anteriores, o que pode indicar a continuidade no processo de erradicação, por conta da eliminação de pomares comprometidos com a incidência de problemas fitopatológicos, principalmente cancro cítrico e HLB (greening). Contudo, a presente safra mostra novos plantios em regionais como Barretos, Catanduva, Limeira, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, destacam os pesquisadores.

Na pesquisa efetuada em setembro foram também obtidos números finais da safra agrícola 2015/16 para as culturas de inverno (batata e feijão), da banana, café, milho da segunda safra, trigo e triticale.

A estimativa final da bananicultura apontou redução de 1,3% na área cultivada em relação à safra passada, totalizando 57,94 mil ha. Foram observadas perdas de 1,4% na produção final de 1,14 milhão de t de bananas colhidas, com produtividade de 21.280 kg/ha, praticamente a mesma média registrada na safra 2014/15.

O levantamento final de safra de café ratificou os dados obtidos na sondagem anterior indicando que a colheita ultrapassaria o patamar de 6 milhões de sacas de 60 kg (364,26 mil t), volume 48,6% superior à safra 2014/15 e ganhos de produtividade de 48,7% (1.814 kg/ha). A confirmação da safra recorde de café no Estado de São Paulo atende às necessidades de suprimento em matéria-prima para a indústria torrefadora com excedentes para a exportação.

A verificação final de feijão de inverno (incluindo o irrigado) da safra 2015/16 estimou uma produção de 66,4 mil t, apenas 0,5% maior que a safra anterior, reflexo das ocorrências de geadas que causou perdas de 4,8% na produtividade, uma vez que a área cultivada cresceu 5,5% (29,59 mil ha). Esse aumento de área cultivada ocorreu com o plantio tardio, não detectado na pesquisa realizada no campo em junho de 2016, e pode ser atribuído à conjuntura de mercado do feijão com preços elevados e baixa oferta. Com relação ao plantio das águas, os dados indicam acréscimo de 31,3% na área plantada, que deverá atingir mais de 72 mil ha, resultado também alinhado ao comportamento dos preços do produto no mercado.

Os números finais do milho safrinha confirmam a queda de produção e produtividade desta cultura devido à estiagem ocorrida na segunda quinzena de junho que se estendeu durante o mês de julho. Apesar do significativo aumento de área (17,9%) ocorrido nesta safra, houve redução de 8,9% na quantidade produzida com produtividade média de 66,2 sc./ha, redução de 22,7%.

A safra 2016 da produção paulista de trigo estimada em 226,33 mil t reflete queda de 5,3% na quantidade alcançada, comparativamente à safra anterior. Esse resultado é decorrente tanto da redução de 2,5% na área cultivada quanto da queda de 3% na produtividade média, em razão de períodos de estiagem e geadas. O triticale, plantado na mesma época do trigo, é destinado para arraçoamento animal. A área cultivada com esse cereal, híbrido de trigo com centeio, representa em média 10% da área cultivada com trigo. O levantamento de setembro, quando comparado à safra anterior, apresenta crescimento de 15,8% na área plantada e 25,2% na quantidade produzida impulsionada, principalmente, pela atual conjuntura do mercado de milho e suas relações com a produção animal.

As previsões e estimativas de safras agrícolas, elaboradas pelo IEA, em parceria com a Cati, atendem às orientações do governador Geraldo Alckmin de oferecer informações substanciosas e trabalhar em sintonia com o setor, afirma o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim. “O primeiro levantamento sobre a safra das águas indica crescimento da área ocupada com grãos, em relação ao ano anterior. Trata-se de uma boa notícia, principalmente para os avicultores e criadores de rebanho de corte e leite, que utilizam milho, trigo e especialmente o triticale para compor a dieta de suas criações no período de entressafra”, afirma o titular da Pasta.

Para ler o artigo na íntegra e consultar as tabelas e gráficos, clique aqui

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Site - Utilidade

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Dados parciais das Regionais



Pedimos aos associados que continuem essa intensa mobilização, buscando os mais diversos apoios e encaminhando às autoridades constituídas todo tipo de moção a nosso favor. Vamos fazer crescer cada quadradinho no quadro de cartas enviadas.

Precatórios: houve avanços em 2016. Mas a luta continua em 2017

Os credores de precatórios alimentares e seus advogados obtiveram conquistas importantes neste ano de 2016 que em breve termina. A principal vitória foi a aprovação pelo Senado Federal da Proposta de Emenda Constitucional nº 159/15, que determina aos estados, municípios e demais entes federativos que paguem todos os precatórios até 2020, sob pena de sequestros de receitas e outras medidas punitivas. A fixação desse prazo limite foi, por sinal, uma exigência do Supremo Tribunal Federal no processo de modulação de outra PEC, a de nº 62 de 2009.

Além de manter esse prazo, a PEC 159 abriu caminho para que estados e municípios lancem mão de outras fontes para fazer o pagamento dos precatórios, como o acesso aos depósitos judiciais, aos empréstimos e à negociação direta com os credores com base em certos critérios. Acrescente-se ainda que os órgãos devedores deverão reservar um percentual de suas próprias receitas correntes líquidas para o pagamento de precatórios.

O texto final e a aprovação da PEC 159 resultaram de esforços conjuntos realizados por representantes dos credores, parlamentares e dos governos estaduais e prefeituras. Participação destacada nessas negociações tiveram a Ordem dos Advogados do Brasil e o Madeca, Movimento dos Advogados em Defesa dos Credores Alimentares do Poder Público, que souberam agir com denoto e descortino na tramitação da proposta.

A PEC ainda não está definitivamente aprovada. Depois de passar por duas votações na Câmara dos Deputados e duas votações no Senado Federal, a PEC voltou ao exame dos deputados porque houve no Senado uma pequena mudança no texto que havia sido aprovado na Câmara. Nossa expectativa, no entanto, é a de que a Câmara aprovará a PEC – que será então encaminhada para sanção presidencial.

Se tudo correr como o esperado, os entes devedores não terão mais desculpa para descumprir os prazos e regras de pagamento dos precatórios. Estarão sujeitos, inclusive, a penas severas como o sequestro de receitas e processos de improbidade administrativa.

Os órgãos devedores terão ainda um grande benefício que é a negociação direta com os credores. Metade da dívida poderá ser paga por esse mecanismo. Caberá a cada credor verificar se quer, ou não, aceitar essa negociação. A PEC prevê que o deságio nesses casos não pode exceder a 40% do total devido.

Se aprovada a PEC, a dívida com precatórios será completamente quitada até 2020 – ou seja, em até quatro anos. Diante desse cenário, nossa recomendação aos credores e aos clientes da Advocacia Sandoval Filho é que se mantenham firmes e não aceitem as propostas para negociar os seus créditos.

Não faz sentido negociar agora, por valores ínfimos, créditos que em breve serão quitados. No máximo, se houver urgência, a melhor alternativa será negociar diretamente com os entes devedores, através de trâmites legais, assistidos por seus advogados.

Vamos seguir firmes na luta para acabar de vez com essa mazela nacional que é a dívida com precatórios. Estaremos atentos para que a PEC 159, que agora tramita na Câmara dos Deputados sob nº 233/16, seja logo aprovada e passe a vigorar em 2017.

A luta vai continuar até a quitação de todos os precatórios!

Antônio Roberto Sandoval Filho
Sócio-fundador da Advocacia Sandoval Filho

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

REUNIÃO NA ALESP - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA





Caros associados:

Em reuniões previamente agendadas pela AGROESP, no dia 9 de novembro, a diretoria da AGROESP esteve na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), nos gabinetes dos deputados Barros Munhoz e Davi Zaia, para tratarmos da equalização salarial com os especialistas ambientais, mais precisamente, para fazer uma prévia da próxima reunião com o Chefe da Casa Civil, Deputado Samuel Moreira, no próximo dia 21.


O tom de nossa conversa com ambos parlamentares ressaltou a importância de um avanço na negociação por parte do governo. Alertamos que qualquer movimento em sentido contrário afetaria negativamente a liderança da AGROESP e colocaria toda a categoria em total inconformismo face a legitimidade de nosso pedido e o tempo decorrido desde o início da tramitação do projeto.

Pedimos também a intercessão desses deputados para que o secretário Dr. Jardim esteja presente na reunião do dia 21.

Informamos que estão sendo enviadas centenas de cartas ao governador, por entidades ligadas ao meio rural, as quais manifestam positivamente a nosso favor e não podem ser simplesmente ignoradas pelo governo.

Pedimos aos associados que continuem essa intensa mobilização, buscando os mais diversos apoios e encaminhando às autoridades constituídas todo tipo de moção a nosso favor. Vamos fazer crescer cada quadradinho no quadro de cartas enviadas que está sendo divulgado no grupo de mobilização e que estamos agora disponibilizando nas nossas mídias.

É importante ressaltar que, mesmo dentro de nossa categoria, temos colegas que não estão engajados nessa luta. Independentemente desses serem ou não associados da AGROESP, vamos buscar esses colegas e trazê-los para nossa luta. A força da associação é a luta dos associados pela valorização dos assistentes agropecuários.



Campinas, 10 de novembro de 2016


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!

VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

REUNIÃO NA CASA CIVIL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA

Caros associados:

No dia 17 de outubro, em nossa reunião na Casa Civil, o Secretário Chefe da Casa Civil, Deputado Samuel Moreira, agendou para o próximo dia 31 nova reunião para tratarmos da equalização salarial com os especialistas ambientais.

Nessa quarta feira, dia 26, recebi ligação do Dr. Rizek informando que a reunião estava cancelada e nova data seria agendada.

Conforme apurou-se hoje, a razão do adiamento é a que as Secretarias da Fazenda e Planejamento pediram maior tempo para atualizarem os estudos de impacto econômico do projeto.

Na quinta feira, dia 27, estive no gabinete da SAA onde, em conversa com o assessor Dr. Sérgio Murilo, me posicionei sobre a importância de uma sinalização positiva ao nosso pleito por parte do governo. Alertei que qualquer movimento em sentido contrário afetaria negativamente a liderança da AGROESP e colocaria toda a categoria em total inconformismo face a legitimidade de nosso pedido e o tempo decorrido desde o início da tramitação do projeto.

Também na quinta feira foi recebido pelo Presidente do CRMV-SP, Dr. Mario Eduardo Pulga e pelo seu Conselheiro, Assistente Agropecuário, Dr. Otávio Diniz. Na ocasião, através de carta entregue em mãos, pude expor com detalhes o nosso pleito e assim pedir o apoio dessa entidade para somar em nossa luta. Ficou acertado que o tema seria debatido na plenária do final de novembro e posteriormente encaminhado pedido ao Governador Geraldo Alckmin para o atendimento a nossa causa.

Hoje, dia 31, recebi do gabinete da Casa Civil a notícia que novo agendamento de reunião foi efetuado para o dia 21 de novembro, às quinze horas.

Cabe aqui ressaltar a importância de toda a mobilização que vem sendo efetuada pelos associados, buscando os mais diversos apoios e encaminhando às autoridades constituídas todo tipo de moção a nosso favor.

Peço mais uma vez um pouco de paciência aos colegas associados, sem desmobilizar a categoria e contando com o maior número possível de pedidos ao governo por parte de entidades, associações, cooperativas, lideranças sindicais e lideranças políticas.

Campinas, 31 de outubro de 2016


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!



VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE



quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Secretário de Agricultura destaca importância da extensão rural para fortalecer a agricultura familiar durante seminário em Campinas



O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, destacou o papel das atividades de extensão rural para a agropecuária paulista e brasileira, em especial para o desenvolvimento e o fortalecimento da agricultura familiar, durante a abertura do 4º Seminário Paulista de Extensão Rural, realizada nesta terça-feira, 25 de outubro, em Campinas. 

"O trabalho de extensão rural é fundamental para apoiar e orientar o pequeno agricultor, promover seu desenvolvimento e fazer inclusive com que a juventude veja a importância da atividade agrícola, dando continuidade ao trabalho no campo. Nesse momento em que a realidade da crise se impõe, precisamos repensar caminhos para lidar com a escassez de recursos, reformular ações e parcerias, concentrar esforços para seguir adiante", disse o secretário, lembrando que o apoio ao pequeno produtor e a transferência de conhecimentos gerados pela pesquisa proporcionadas pela extensão rural são diretrizes determinadas pelo governador Geraldo Alckmin para a Pasta. 

O evento realizado pela Associação Paulista de Extensão Rural (Apaer), com o apoio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) da Pasta, reuniu extensionistas, técnicos dos Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDR), parlamentares, representantes acadêmicos e dirigentes de entidades do setor para debater os desafios da extensão rural diante da atual crise econômica. 

“A extensão é um serviço essencial para o Brasil e a necessidade de o Estado fornecer essa assistência é fundamental para o desenvolvimento econômico e social de mais de cinco milhões de comunidades agrícolas. Um dos desafios dessas atividades hoje são os orçamentos adequados para movimentar centenas de extensionistas e a mão-de-obra qualificada para atender à crecente demanda da agricultura. Vamos debater quais os caminhos a serem seguidos pelos órgãos públicos que têm como foco essa atividade, diante da necessidade de os agricultores familiares terem essa orientação”, afirmou o presidente da Apaer e organizador do seminário, Abelardo Gonçalves Pinto. O dirigente da associação também fez uma homenagem ao engenheiro agrônomo e extensionista da Cati há 44 anos, Bernardo Lorena Neto. 

Coordenador da Frente Parlamentar de Apoio à Extensão Rural na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o deputado estadual Davi Zaia reafirmou o seu compromisso de trabalho de apresentar propostas para trazer mais recursos e perspectivas para a continuidade das atividades de extensão rural paulista. 

De acordo com o representante da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), Marcos Silva, “o debate é fundamental para transpor a crise e promover a manutenção da assistência técnica irrestrita, integral e gratuita, reconhecendo as famílias antigas e acolhendo as novas”, afirmou, ressaltando que a renda per capita nos assentamentos chega a ser maior do que nas áreas urbanas de municípios como Pontal e Piracicaba. 

Entre as iniciativas da Pasta Estadual, o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II - Acesso ao Mercado é um dos que mais se destaca, justamente pela forte presença da extensão rural, avaliou o coordenador da Cati, João Brunelli Junior. “Hoje, a extensão rural é muito mais do que prestar assistência técnica aos produtores, mas com o Microbacias II tem a função de trazer o protagonismo às associações e cooperativas, agregar renda e ampliar a produtividade para que essas organizações possam se inserir no mercado”, disse Brunelli. 

A importância do projeto foi reconhecida pelo gerente do Microbacias II no Banco Mundial, Maurizio Guadagni, que está em missão no País para avaliar os resultados da iniciativa. “O Estado de São Paulo tem dois tipos de agricultura, sendo uma praticada pelos grandes produtores que não necessitam de tanto apoio do Estado e o pequeno agricultor, que precisam de mais orientação para ser competitivo e melhorar sua eficiência. Este trabalho de apoio do Poder Público é essencial”, afirmou. 

Extensionistas de todo o Estado participaram dos debates, com a expectativa de ampliar o suporte ao agricultor familiar. Para Leandro Galindo Vitor, do EDR de Orlândia, eventos como este permitem a troca de experiências entre os profissionais de todo o Estado. “Por ser um serviço oferecido de forma gratuita aos produtores, a extensão rural é fundamental neste período de crise. Sem esse trabalho, as políticas públicas de crédito, por exemplo, não chegariam ao conhecimento dos agricultores”, ponderou. 

A opinião é reforçada pelo diretor do EDR de Bauru, Marco Aurélio Parolin Beraldo. “Hoje o País atravessa uma situação difícil e a extensão rural é impactada por isso, o que torna mais importante discutirmos novos caminhos e diretrizes para nossas atividades. O agricultor familiar depende exclusivamente do trabalho oferecido pelo setor público, daí a importância de estarmos sempre atentos às suas necessidades”, afirmou. 

Também integraram a mesa de abertura do evento a deputada estadual Marcia Lia; o coordenador geral da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e do Setor Público Agrícola do Brasil (Faser), Carlos José de Carvalho; e o professor da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Angel Pontin Garcia. A programação do evento prossegue no dia 26 de outubro, com a apresentação de painéis e debates. 

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo 
Por Paloma Minke 


terça-feira, 18 de outubro de 2016

REUNIÃO NA CASA CIVIL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA


Caros associados:

Nós, diretoria da AGROESP e associados convidados, estivemos ontem, 17 de outubro, no Palácio dos Bandeirantes, em reunião agendada com o Secretário Chefe da Casa Civil, Deputado Samuel Moreira para tratar do assunto "EQUALIZAÇÃO SALARIAL DA CARREIRA DOS ASSISTENTES AGROPECUÁRIOS COM A CARREIRA DOS ESPECIALISTAS AMBIENTAIS".

Na ocasião foi protocolado ofício junto ao gabinete da Casa Civil apresentando a AGROESP, a nossa categoria e detalhando as reivindicações.

Além do Dr. Samuel Moreira e de sua assessoria, também estavam presentes o Secretário Adjunto da SAA, Dr. Rubens Rizek, o Deputado Estadual, Dr. Barros Munhoz e o Chefe de Gabinete do Deputado Estadual Davi Zaia, sr. Dario dos Santos Melo, o colega Dr. José Luiz Fontes, Chefe da Assessoria Técnica da SAA e o Dr. Sérgio Murilo, Assessor do Secretário Dr. Jardim.

A conversa foi iniciada por uma apresentação de nosso pleito, realizada com muita fidelidade e riqueza de detalhes, por parte do Dr. Rubens Rizek, que ao final da explanação deixou muito clara a necessidade de seu atendimento, face aos trabalhos desenvolvidos com louvor por nossa categoria.

A diretoria da AGROESP, através dos membros ali presentes, corroborou e elucidou pontos frente a apresentação realizada pelo Secretário Adjunto, solicitando que seja elaborado entre as partes um cronograma pró ativo e, o Deputado Barros Munhoz, foi enfático na sua insatisfação e inconformismo com a paralisação dos trâmites desse pleito.

O Secretário, Dr. Samuel Moreira, ouviu atentamente as explanações e lembrou-se que esse projeto já tramitava à época em que era o Presidente da ALESP. Primeiramente, afirmou que essa negociação será conduzida com total transparência por seu gabinete e, após a rotineira declaração que a situação econômica do Estado não dá margem para muitos acordos, solicitou um prazo de quinze dias para estudar o projeto, recalcular seu impacto na folha salarial e conversar com o governador e demais secretários envolvidos.

Assim, nova reunião ficou agendada para dia 31/10/2016, às quinze horas no mesmo local, ficando convidados todos os participantes a retornarem nesse dia. Nessa reunião, de posse dos dados econômicos e de pareceres, ouvindo as argumentações do Governo, reiteraremos a solicitação que seja criado um cronograma visando a consecução de nossos objetivos.

Concluindo, como fatos positivos, gostaríamos de ressaltar a importância do reinício das negociações e os apoios explícitos do Gabinete da SAA e dos deputados Dr. Barros Munhoz e Dr. Davi Zaia recebidos com muita alegria pela AGROESP.


Campinas, 18 de outubro de 2016


CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!


VICTOR BRANCO DE ARAUJO
AGROESP - PRESIDENTE

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Secretaria de Agricultura está com inscrições abertas para Curso de Habilitação

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo está com inscrições abertas para curso de habilitação para engenheiros agrônomos e florestais para emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e consolidado (CFOC). O 44º curso para habilitação de engenheiros agrônomos e florestais da iniciativa privada será realizado de 17 a 21 de outubro, das 8 às 18 horas, no Centro Experimental do Instituto Biológico em Campinas.

A inscrição e demais informações estão disponíveis no site da Coordenadoria de Defesa Agropecuária – www.defesa.agricultura.sp.gov.br.

O curso é coordenado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e realizado pelo Instituto Biológico, órgão da Secretaria.

“A programação contempla basicamente a demanda de exportadores de semente (minoria das pragas abordadas, já que este mercado exportador vem sendo, na maior parte dos casos, atendido através da apresentação de laudo laboratorial, de laboratórios oficiais, de acordo com a declaração adicional 15; e/ou através da apresentação de certificado de tratamento de sementes – declaração adicional)”, explica a engenheira agrônoma da Secretaria Cristina Abi Rached Iost, que junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária e uma das coordenadoras do curso.

O CFO é o documento que garante a certificação de origem dos produtos e subsidia a Defesa Agropecuária na emissão da permissão de trânsito, que possibilita ao produtor comercializar seus produtos para outros estados e para exportação. 

“É emitido por profissionais da iniciativa privada, em suas respectivas áreas de competência, após aprovação em cursos para habilitação de responsáveis técnicos específicos”, explica Cristina.

O curso tem finalidade de atender normas técnicas de certificação fitossanitária, ditadas pelas Instruções Normativas do Mapa de nºs 33 e 28, de 24 de agosto de 2016 e demais legislações específicas das pragas que serão contempladas na programação.

Fonte: ORegional

terça-feira, 11 de outubro de 2016

REUNIÃO NA CASA CIVIL - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA


Caros associados:

Dia 17 de outubro, as 10 horas, a diretoria da Agroesp estará em reunião com o Secretário Chefe da Casa Civil, Deputado Samuel Moreira.

Oportunamente divulgaremos o resultado da mesma em nossas mídias.

CONTINUEMOS NA LUTA MEUS COLEGAS!

Victor Branco de Araujo
Presidente da Agroesp

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Secretário de Agricultura se reúne com o setor citrícola para planejar ações contra o cancro cítrico

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), Arnaldo Jardim, esteve em Campina no dia 6 de outubro, onde se reuniu com representantes do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA/SAA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI/SAA), com o objetivo de discutir as propostas para o cumprimento da Instrução Normativa (IN) n.º 37, que determina novos critérios e procedimentos para o estabelecimento e a manutenção do status fitossanitário relativo ao cancro cítrico, doença que ataca todas as variedades e espécies de citros. O encontro foi realizado após um mês de publicada, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a IN n.º 37, a qual tem o prazo de seis meses para ser implementada.

A reunião estabeleceu ações que deverão ser efetivadas em um trabalho integrado entre os órgãos da Secretaria de Agricultura (CDA, CATI e Apta), comissões técnicas, Câmara Setorial, agrônomos e produtores. Entre as atividades, planejou-se um seminário internacional e uma série de capacitações.

“A normativa federal foi uma grande conquista e atendeu à demanda da Secretaria e de todo o setor, no sentido de aprimorar a legislação para aumentar a agilidade e a segurança fitossanitária, colaborando, inclusive, com a comercialização dos produtos citrícolas. No entanto, outras ações devem complementar a norma. Uma delas é o estabelecimento de uma legislação estadual, a qual já está sendo trabalhada pela Câmara Setorial da Secretaria, além de atuações informativas e educativas”, avaliou Arnaldo Jardim. “Faz cinco anos que o setor batalhava por mudanças. Graças ao secretário Arnaldo, ao ministro do MAPA Blairo Maggi e ao empenho de todo o setor, estamos caminhando para as mudanças tão aguardadas”, diz Alberto Amorim, secretário-executivo da Câmara Setorial da Secretaria.

Para Lourival Carmo Monaco, presidente do Fundecitrus, o momento é de incentivar o citricultor a não abandonar sua produção por conta dos problemas, mas cuidar dela com as ferramentas e possibilidades atuais. “Precisamos nos adaptar à nova realidade do setor citrícola. A grande mudança que precisa se concretizar é a de comportamento dos produtores, ou seja, a capacidade que devem ter para conviver com a doença e outros problemas. Não deixem de cuidar, aprendam as novas formas de controlar: essa é a mensagem”, diz. Antonio Juliano Ayres, gerente-geral do Fundecitrus, complementa Mônaco. “Pedimos apoio da Secretaria de Agricultura no sentido de fazer chegar aos agricultores as informações, tecnologias e pesquisas que necessitam acessar. Não podemos esperar, pois as chuvas estão chegando, a doença se expandindo e precisamos de um plano estratégico para minimizar os efeitos negativos”.

Segundo Fernando Buchala, coordenador da CDA, o governo e o setor iniciam uma nova filosofia de trabalho onde cada ator não mais desempenha individualmente suas funções. “A integração é a palavra de ordem e a ação só terá sucesso com o envolvimento de todos. À CDA cabe o processo de vistorias e certificação; a pesquisa deve se comprometer com estudos sobre os novos sistemas; a extensão se responsabiliza por fazer chegar as informações ao homem do campo; e aos produtores fica a tarefa de cumprir com suas responsabilidades”.

De acordo com João Brunelli Júnior, coordenador da CATI, o apoio da entidade sempre vai ao encontro do setor. “Somos favoráveis à ideia de educação sanitária. Nesta ação conjunta, a CATI tem a capilaridade de estar presente em todos os municípios paulistas para orientar os pequenos e médios produtores”, avalia.

Ações planejadas

A proposta discutida durante o encontro foi a realização de ações em prol da cadeia produtiva. A primeira atividade de mobilização dos atores envolvidos no setor será a realização de um seminário internacional, com a participação de técnicos agrícolas, citricultores, representantes das indústrias e do governo. “A ideia é apresentarmos e esclarecermos as normativas federal e estadual, conhecer as ações exitosas no combate ao cancro realizadas em outros países como - Argentina, Paraguai e Uruguai - e trocar experiências para que possamos enfrentar juntos e com eficiência as doenças que atacam a citricultura paulista”, explicou Jardim. O seminário está previsto para ser realizado em novembro deste ano, época estratégica, que coincide com o início do próximo ano agrícola, com o final da safra (outubro), que é o período também de aumento de infecção pelo cancro.

Após esse grande encontro, as ações terão continuidade com agendas regionais, capacitações da equipe da Secretaria de Agricultura e treinamentos para outros os profissionais que atuam na extensão rural.


São Paulo irá se adaptar ao sistema de mitigação de risco

A Instrução Normativa estabelece quatro sistemas: área com praga ausente, área livre da praga, área sob erradicação ou suspensão e área sob sistema de mitigação de risco, que é o método que São Paulo irá adotar. “A única forma de eliminar o cancro cítrico do pomar era por meio da eliminação das plantas contaminadas, que por vários motivos tornou-se uma responsabilidade dos produtores e, por isso, houve a expansão da doença. Agora, com a nova legislação, o produtor poderá comercializar as frutas no mercado interno e internacional, desde que adotem as medidas previstas na legislação. O citricultor poderá trabalhar com a presença da praga e, ao mesmo tempo, comercializar o fruto. Há vantagens, no entanto, também há responsabilidades para os produtores”, esclarece Mário Sérgio Tomazela, coordenador-adjunto da CDA.


Citricultura no Brasil e em São Paulo

De acordo com informações de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a citricultura é uma das mais importantes cadeias agrícolas do Brasil, presente em mais de três mil municípios, em uma área de quase 800 mil hectares. Movimenta R$ 47,5 bilhões por ano, gera R$ 613 milhões em impostos para o País e promove exportações na ordem de US$ 2 bilhões. Além disso, tem uma importante contribuição social, sendo uma das culturas que mais empregam. Atualmente, a cadeia é responsável por 150 mil empregos diretos e indiretos.

De acordo com o Fundecitrus, São Paulo é o principal produtor de citros do País. O estado tem 460 mil hectares plantados, em 11 mil propriedades, espalhadas por 399 municípios. Somente de laranjeiras são 192 milhões de pés, que este ano gerarão uma produção estimada em 245,8 milhões de caixas ou 11 mil toneladas da fruta. É responsável por 77% da produção nacional.

Fonte: CATI