terça-feira, 22 de novembro de 2022

Concurso Público

A Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), torna público o Edital de Abertura das Inscrições e a realização do Concurso Público para provimento de vagas existentes e formação de Cadastro de Reserva de aprovados para vagas que vierem a ser criadas no prazo de validade do presente Concurso Público, que será regido pela legislação em vigor e pelas disposições do presente Edital.
Abertura das Inscrições - 22.11.2022 - 16 horas

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Agricultura brasileira: produzindo um país melhor para todos

De acordo com o Relatório Perspectivas da População Mundial 2022, da Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo pode chegar a 10 bilhões de pessoas em 2050.

Produzir alimentos suficientes para abastecer essa população, a adoção de uma agricultura inovadora, sustentável e de altíssima qualidade vem se tornando cada vez mais relevante.

E o agronegócio brasileiro, atento a essa demanda, já vem implementando no campo a tecnologia e expertise necessárias para aumentar a produtividade do campo.

Em 1977, o País produziu cerca de 46 milhões de toneladas de grãos, segundo informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). As projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que a safra 22/23 produzirá um volume recorde de 312 milhões de toneladas.

Sim, em menos de 50 anos, o país deixou de a posição de importador de alimentos e se tornou um dos maiores exportadores de commodities agrícolas.


Inovação no campo

O crescimento expressivo é resultado do investimento em inovações tecnológicas, intensificado a partir da década de 1970, quando novas técnicas de cultivo permitiram a produção de duas safras dentro do mesmo ano, um fenômeno até então extremamente raro no cenário mundial.

Na década de 1990, o uso dos transgênicos aumentou a resistência e durabilidade das sementes, mesmo diante de ambientes desafiadores, como A falta ou excesso e água, e representou mais um avanço em direção ao aumento da produtividade.

Já no início dos anos 2000, a agricultura de precisão levou ao aumento da produção com maior eficiência e sustentabilidade dos recursos econômicos e ambientais. Através de tecnologias avançadas e do processo de coleta e análise de dados das áreas são identificadas as condições ideais para o cultivo das principais culturas agrícolas, contribuindo para uma tomada de decisão mais assertiva. Ou seja, a agricultura de precisão vem ajudando a assegurar condições ideais à lavoura, seja por meio de monitoramento e combate de pragas, aplicação de defensivos, irrigação e entre outros.


Sustentabilidade no meio rural

A agricultura sustentável é aquela que investe na produtividade, mas não abre mão do respeito ao meio ambiente, da justiça social e da viabilidade econômica. Mas, o caminho para atingir o equilíbrio dessa balança e a harmonia entre natureza a produção passa pelo desenvolvimento de tecnologias de ponta e de práticas de manejo sustentáveis que permitam ao setor agrícola mitigar seus impactos negativos.

Quanto ao uso racional da água, por exemplo, o setor vem adotando sistemas de gestão mais eficientes que, adaptados às variações climáticas e às circunstâncias específicas do local, otimizam o recurso utilizado e, ao mesmo tempo, aumentam os rendimentos do volume captado.

Já em relação ao solo, o modelo de agricultura sustentável investe na preservação das suas boas condições, através de sistemas de irrigação e drenagem e da rotação de culturas, para evitar a erosão, um problema que prejudica a capacidade agrícola.

Outro importante movimento na agricultura sustentável do Brasil é o uso do biocombustível, uma fonte de energia renovável e menos poluente, que usada no abastecimento de maquinas e veículos têm ajudado na mitigação das emissões de CO2.

Ainda em atenção à emissão de carbono causada pelas queimadas, degradação do solo, e drenagem de pântanos, entre outros fatores, a agricultura de baixo carbono tem adotado práticas como o sistema de plantio direto, a recuperação de áreas degradadas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e a rotação de culturas, que além de reduzir a perda de CO2 para atmosfera, ainda capturam esse gás e o incorporam ao solo.


Profissionais da agronomia: os parceiros do produtor rural

Para atender as demandas do agronegócio, equilibrar o aumento da produtividade no campo e a redução dos impactos ambientais, o setor conta com a expertise de engenheiros agrônomos, florestais, agrícolas, de pesca, meteorologistas e aquicultores.

Com profundo conhecimento da parte técnica e conectados com as principais tendências tanto na área de tecnologia como de negócio, em si, esses profissionais atuam como agentes de desenvolvimento, buscando o alinhamento com as demandas do mercado. Com foco na gestão e em estratégias, mas sem deixar de olhar para as carências do campo, eles interagem com todos os elos da cadeia produtiva e oferecem mais segurança nas tomadas de decisão.

Do planejamento até a execução dos serviços relativos à produção e exploração dos recursos naturais, os profissionais da agronomia são os parceiros do produtor rural para uma tomada de decisão mais assertiva.

Sim, a agronomia faz parte do dia a dia de todas as pessoas, fazendo da produção agrícola uma das maiores riquezas do Brasil. E para orientar, fiscalizar e aprimorar o exercício ético e legal desses profissionais estão o Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e a Mútua, a Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas. Com o apoio dessas entidades eles transformam a agricultura em fonte de alimentos, inovação e sustentabilidade, e impactam o desenvolvimento de todo o país.

Fonte: CNNBRASIL

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

SP sanciona lei que extingue desconto de aposentados e pensionistas abaixo do teto

O governador Rodrigo Garcia sancionou hoje (4) a lei, aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que revoga a contribuição previdenciária de servidores aposentados e pensionistas do Estado que ganham até R$ 7.087,22, teto salarial do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

“A Alesp aprovou por unanimidade o fim dos descontos dos funcionários públicos que ganham abaixo do teto do INSS. Eu sanciono este projeto, que vale a partir de 1º de janeiro. Em 2019, São Paulo aprovou uma nova regra previdenciária que está valendo, e apenas o que não existe mais nessa regra é o desconto de quem ganha abaixo do teto. Para o restante, continua valendo a nova previdência do Estado de SP”, explicou Rodrigo Garcia.

Cerca de 420 mil beneficiários, incluindo aposentados e pensionistas civis, serão contemplados a partir de janeiro de 2023. Os descontos continuarão vigentes apenas para servidores e pensionistas que recebem acima do teto.

Com o espaço fiscal para a reforma, a medida, somando todas as esferas, poderes, autarquias e universidades, terá impacto de cerca de R$ 2 bilhões anualmente.

Fonte: Portal do Governo de SP