sexta-feira, 29 de julho de 2016

28 DE JULHO: DIA DO AGRICULTOR - UM HERÓI



A sociedade homenageia diversos profissionais pela importância de suas atividades na qualidade de vida das pessoas. O agricultor é um dos profissionais que mais merece ser reverenciado por todos. Ele é o principal responsável pelo nosso alimento. Além disso, também vem assumindo responsabilidades de produzir agroenergia: renovável e limpa, e fibras. Assim, 28 de julho é um dia especial. Todos deveriam parar um instante e dedicar uma oração aos agricultores, estes heróis anônimos, presentes na vida da população urbana todos os dias. Foi em 28 de julho de 1960 que o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira instituiu o DIA DO AGRICULTOR, durante a comemoração do centenário do Ministério da Agricultura. O MAPA comemora, nesta data, 153 anos de atividades no Brasil.

Felizmente, a imagem do agricultor, em particular do brasileiro, está mais próxima da realidade. Trata-se de um dos profissionais mais respeitados, que dedica sua vida para atender a principal necessidade das pessoas: alimento de qualidade. É ele que trabalha muito, levanta cedo, com chuva ou frio, não tem sábado ou domingo, Natal, Ano Novo, Carnaval etc. Que depende muito do clima, das flutuações dos valores recebidos, que tem dificuldade de acesso a crédito e seguro e, às vezes, ainda é taxado de destruidor na natureza. 

O agricultor atual é um profissional vocacionado que respeita os recursos naturais (solo, água, plantas, animais) e as pessoas, que tem que se preparar para produzir cada vez mais com menos terra, com sustentabilidade, utilizando tecnologias modernas, estando bem informado e atualizado. Já em 1960, no decreto que instituiu o DIA DO AGRICULTOR, o presidente destacava que "o país deve grande parte de prosperidade à economia agrícola" e que "é de justiça reverenciar aqueles que se dedicam ao cultivo da terra, transformando em riqueza dinamizada as dádivas naturais". Não são muitas as pessoas que fazem o que os agricultores fazem. O êxodo rural é uma realidade. Atualmente, apenas 15% da população brasileira vive na zona rural. Um agricultor tem que produzir o suficiente para alimentar cada vez mais gente que vive na cidade. Sem alimentos, a população urbana não vive. Não há outra maneira de produzir a comida diária. Não se faz comida em fábricas!

A imagem do "Jeca Tatu", do caipira, não se aplica mais aos agricultores. Nem a do “coronel", prepotente, explorador, ou do "chorão", atrás das benesses governamentais; o agricultor brasileiro é um dos que menos recebe subsídios. Muito menos se aplica a imagem do destruidor do ambiente. O agricultor, grande ou pequeno, sabe que seu sucesso depende do respeito aos recursos naturais, é um ecologista!

Os agricultores, em especial os agricultores brasileiros, são grandes heróis e merecem a homenagem de toda a sociedade.

Fonte: agriculturasustentavel.org

quinta-feira, 28 de julho de 2016

28 de julho - Dia do Agricultor


Neste dia 28 de julho comemora-se o Dia do Agricultor. Instituída em 1960, pelo presidente Juscelino Kubitschek, que considerava o trabalho do agricultor o responsável pelo crescimento econômico do Brasil, a data valoriza os milhões de brasileiros que trabalham todos os dias para que nada falte à população.
O agricultor ou produtor rural é aquele que levanta até mesmo antes do nascer do sol para produzir o alimento que está, diariamente, na mesa das pessoas. Mas não é só isso, deles depende também a confecção da matéria-prima para a confecção de roupas, do papel, da energia, do combustível, dos carros e muitas outras coisas usadas constantemente por todos. Por esse motivo, muitas organizações, governamentais e particulares, desenvolvem pesquisas, produtos, serviços e políticas públicas para apoiar o desenvolvimento desse setor, que é de suma importância para o crescimento do País.
Fonte: CATI

segunda-feira, 25 de julho de 2016

ENCONTRO DOS ASSISTENTES AGROPECUÁRIOS 2016 - O PAPEL DO ASSISTENTE AGROPECUÁRIO SERVIDOR PÚBLICO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Prezado associado:

No próximo dia 20 de setembro, numa promoção da AGROESP, ocorrerá em Itapetininga o ENCONTRO DOS ASSISTENTES AGROPECUÁRIOS com o tema: O PAPEL DO ASSISTENTE AGROPECUÁRIO SERVIDOR PÚBLICO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS.

Inicialmente estamos pensando em realizar o encontro em dois períodos, com início às 9:30 horas e término às 17:00 horas e em dois blocos, sendo o primeiro composto de três ou quatro mini palestras e o segundo destinado a discussões e debates.

Na ocasião serão apresentadas aos associados as opções de trabalhos a serem desenvolvidas, com o foco principal na realização em 2017, de um evento nos moldes dos congressos anteriormente promovidos pela AGROESP.

Uma vez que temos associados da CATI, CDA e CODEAGRO, o nosso pensamento é o de fazer um evento que abranja os profissionais das três coordenadorias, contando com os temas assistência técnica e sanidade agropecuária como carros chefe do evento.

Estamos iniciando o esboço do encontro e maiores detalhes irão sendo fornecidos à medida do desenvolvimento da programação.

Gostaríamos de contar com a presença do maior número de associados possível e, para tanto, estamos em conversas com os coordenadores e com o gabinete da SAA para facilitar a vinda de interessados.

As dúvidas e sugestões relacionadas ao nosso encontro podem ser encaminhadas por e-mail à diretoria (agroesp2014@gmail.com).

Assim, pedimos que reservem essa data para prestigiar o primeiro grande evento de nossa gestão.

Atenciosamente,

Victor Branco de Araujo
AGROESP - Presidente

Arnaldo Jardim destaca que a Secretaria está coesa em reunião técnica da Defesa Agropecuária

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, ressaltou o empenho da Pasta em formar um corpo técnico cada vez mais coeso para zelar pelo acervo agropecuário paulista, durante a reunião técnica da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), realizada no dia 12 de julho de 2016, em Bauru, para consolidar procedimentos administrativos na gestão da Coordenadoria.


Arnaldo Jardim destacou que a Pasta está seguindo as diretrizes estabelecidas pelo governador Geraldo Alckmin, criando uma agricultura harmônica com o meio ambiente. O secretário lembrou que a nova resolução de solos, baixada em abril de 2015, com a participação da Defesa, mostra que a conservação é uma diretriz importante, como o caráter educativo da aplicação da Lei de Uso, Conservação e do Solo Agrícola, assim como foi a resolução sobre as práticas conservacionistas em área de cultura de cana de açúcar.

Ele destacou também o preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Das 330 mil unidades cadastradas no Estado pelo Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária (Lupa), 83% têm menos do que quatro módulos fiscais. Dos Estados com perfil agrário como o que tem São Paulo, fomos o primeiro no País em preenchimento do CAR”.

Outro ponto destacado pelo secretário foi a diminuição da distância entre a pesquisa e a produção, por meio das Câmaras Setoriais e a recuperação das comissões técnicas da Secretaria “e o olhar, particularmente, para o pequeno agricultor e para o agricultor familiar”.

Fernando Gomes Buchala, coordenador da Defesa Agropecuária, expôs os procedimentos administrativos que devem ser implantados para promover melhores subsídios de avaliação das ações realizadas pela CDA e reforçou o apoio do secretário nos entendimentos sobre a importância do papel da defesa sanitária para o agronegócio paulista.

Em 11 meses à frente da instituição, Buchala afirmou que a Defesa Agropecuária “com o apoio dos 40 Escritórios de Defesa Agropecuária (EDAs), sempre busca encontrar as melhores soluções para os desafios enfrentados”. Destacou o embarque de 20 mil cabeças de gado vivo para a Ásia, cujo processo de certificação sanitária para exportação, efetivado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), passa pelos processos da Defesa Agropecuária.

A pesquisadora Marli Dias Mascarenhas Oliveira, diretora do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria, a convite da Defesa Agropecuária, apresentou um panorama do agronegócio em São Paulo.

Marli destacou como positivo o cenário atual do agronegócio no Brasil. “Em relação aos produtos temos hoje a liderança global no agronegócio, como mostram os dados da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). O Brasil é o primeiro produtor mundial de suco de laranja (55%), açúcar (21%), café (34%). É também o maior exportador mundial desses produtos, sendo laranja (77%), açúcar (45%) e café (28%) os líderes. Com a carne bovina responde por 17% da produção e 20% da exportação”, enumerou Marli.

“Já com o frango se destaca como terceiro em produção (15%) e primeiro exportador (35%). Isso mostra a importância de mantermos a disposição de trabalharmos para que essa situação melhore cada vez mais e traga maiores divisas e maiores riquezas ao Brasil”, continuou a diretora do IEA.

Ela acrescentou ainda que relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que até 2050 a necessidade de produção mundial de alimentos deve aumentar em 80% e, deste total, o Brasil será responsável por 40%.

Participaram da reunião os 40 diretores técnicos dos Escritórios de Defesa Agropecuária da Coordenadoria, o coordenador substituto Mário Sérgio Tomazela e a diretora administrativa substituta Ligia Ayres Carvalho da Silva.

Por Teresa Paranhos/CDA

Inscrições abertas para o 4º Fórum de Agricultura da América do Sul



Com o objetivo de debater soluções integradas e de tecnologia na era da agricultura digital, o Fórum de Agricultura da América do Sul 2016 (Agricultural Outlook Forum 2016) traz como tema central “Nova Estratégia para uma Nova Agricultura”. Em sua quarta edição, o fórum se consolida como palco de discussões do bloco em uma iniciativa que estimula, incentiva e contribuí para o desenvolvimento de ações integradas e que posicionem os países sul-americanos como o grande player da oferta mundial de grãos e energia.

“A América do Sul produz cerca de 30% dos grãos e 28% da proteína animal consumida no mundo. Somos um grande fornecedor do mercado global. Mas ainda precisamos debater uma estratégia conjunta de atuação no mercado globalizado e do uso da agricultura digital em prol de maior eficiência e competitividade”, diz Giovani Ferreira, coordenador do evento.

Entre os palestrantes confirmados estão o diretor da esmagadora chinesa Hopefull Group, Tom Lin Tan, que irá participar da conferência “China: a nova era do livre mercado” e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antônio Lopes, que participa do painel “Tecnologia da informação aplicada ao agronegócio”. Estão programados 12 painéis e conferências, com 25 nomes, entre palestrantes e debatedores.

Nesta edição, o evento será novamente realizado no Museu Oscar Niemayer, em Curitiba (PR), nos dias 25 e 26 de agosto, e os interessados já podem se inscrever no site oficial do fórum. O pacote inclui entrada para os dois dias, dois almoços, um jantar e coffee breaks. A programação completa do 4º Fórum de Agricultura da América do Sul e outros detalhes do evento estão disponíveis em www.agrooutlook.com.br

No portal, também é possível fazer o download gratuito do relatório da edição 2015, que contou com a participação de 400 pessoas, de 10 países, representantes de todos os elos da cadeia produtiva do agronegócio, da iniciativa pública e privada.

Desconto nas inscrições

Assinantes da Gazeta do Povo têm desconto nas inscrições do evento. Para ter acesso, os interessados devem utilizar o cupom de desconto “CLUBEGP” no site. No dia do evento, os assinantes deverão apresentar a carteirinha do Clube do Assinante na entrada.

Serviço

4º FÓRUM DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL

DATA: 25 e 26 de agosto de 2016

LOCAL: Museu Oscar Niemeyer (MON)

ENDEREÇO: Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico – Curitiba (PR)

INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES: www.agrooutlook.com.br

Fonte:Grupocultivar

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Agrônomos apostam na internet para difundir tecnologia agrícola


Os técnicos e produtores rurais brasileiros têm uma nova fonte de informações. O Portal Ciência do Solo (www.cienciadosolo.com.br), plataforma criada por um grupo de engenheiros agrônomos paranaenses, se transformou em um dos primeiros veículos de educação à distância voltado ao agronegócio. No Portal, são oferecidos cursos e congressos técnicos de forma online, permitindo aos participantes flexibilidade para acessar o conteúdo de onde estiverem, seja na fazenda, no escritório, em viagens ou em sua casa.

Fundado em 2010, o Portal Ciência do Solo inicialmente possuía o formato de site para a divulgação de resultados de pesquisa e de dias de campo realizados em sua área experimental própria, no Norte do Paraná. Esses Dias de Campo ganharam apoio de instituições como a Embrapa Soja, ESALQ/USP, UNESP e Fundação MT.

Em 2015, os empreendedores perceberam que poderiam utilizar a plataforma para expandir seu público e criar um negócio. “Tivemos que transferir um Dia de Campo da fazenda para um auditório porque choveu. No auditório, o espaço era limitado, tentamos restringir o público a 200 pessoas, mas no dia do evento apareceram 260 produtores rurais. Ficamos felizes pela valorização do nosso trabalho, mas insatisfeitos por não conseguir acomodar com conforto todo o pessoal. Então notamos que para atingir um público maior, o uso da internet poderia nos dar velocidade e escalabilidade, explica Luiz Tadeu Jordão, fundador da plataforma, que atualmente conclui doutorado em Purdue University, Indiana, EUA.

A nova fase do Portal Ciência do Solo está sendo marcada pelo lançamento do 1º Congresso Brasileiro Online de Agricultura, que ocorrerá entre os dias 7 e 13 de agosto, com 33 palestras gratuitas em vídeo, com datas e horários determinados. O evento, viabilizado com recursos próprios e de patrocinadores, é totalmente gratuito e conta com a participação de pesquisadores renomados no Brasil. Com o tema “Bem-vindo à agricultura do futuro”, o Congresso vai analisar cenários econômicos e tendências de mercado, logística, inovação e tecnologia no agronegócio, manejo do solo e da adubação, sistemas integrados de produção agropecuários e proteção de cultivos.

Segundo Jordão, são muitas as vantagens em organizar um evento desse porte e formato. “Primeiro, não precisa de espaço físico. Isso significa que não tem dificuldade em escolher a cidade para a realização nem ter de se preocupar com deslocamento de palestrantes, por exemplo. Sem contar no conforto e flexibilidade aos participantes que podem assistir ao congresso de onde estiver, via computador, tablet ou smartphone", afirma Jordão.

Inscrição fácil

Para participar, é preciso apenar cadastrar um e-mail válido e aguardar uma mensagem da organização confirmando a inscrição. O e-mail funcionará como login do usuário para assistir as palestras. Em cada dia do Congresso, os participantes receberão mensagens com aviso do horário e tema a ser abordado. O 1º Congresso Brasileiro Online de Agricultura conta com o patrocínio prata da Fortgreen e bronze da Produquímica.

Serviço

1º Congresso Brasileiro Online de Agricultura é gratuito, mas as vagas são limitadas. O evento será realizado entre os dias 7 e 13 de agosto na plataforma online do Portal Ciência do Solo www.cboa.com.br. A programação se inicia às 15h (Brasília) do dia 7.

Fonte: CBOA

terça-feira, 19 de julho de 2016

Homenagem


No último dia 15 de julho, durante o Seminário de Fruticultura promovido pela CATI Regional de Marília, a Assistente Agropecuário Engº Agrª Maria de Fátima Caetano Prado foi solenemente homenageada pela AGROESP, pelos relevantes serviços prestados à CATI/SAA/SP durante sua vida funcional.

Fátima, que se aposentou recentemente mas continua apoiando a organização de eventos como o seminário e os cursos que promovem a agregação de valor às produções locais, salientou a importância de se alavancar cada vez mais a fruticultura na região. “Fiquei muito emocionada com a homenagem. Foram tantos anos de trabalho junto aos produtores, atuando na CATI, que mesmo com a aposentadoria eu continuo envolvida com eventos que possam auxiliar os produtores a terem cada vez mais conhecimento para produzir e se manter na atividade de forma digna.

Na ocasião a colega recebeu uma placa das mãos do Engº Agrº José Augusto Maiorano,  membro da diretoria da entidade, acompanhado do Engº Sérgio Murilo, que no evento representou o Secretário Arnaldo Jardim e do diretor do EDR Marília, Engº Agrº Claudio Hagime Funai.


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Sem-Terra ocupam área de pesquisas que governo de SP pretende vender

Cerca de 1.000 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTST) ocuparam na manhã deste sábado uma fazenda do governo de São Paulo em Ribeirão Preto, no interior do Estado. A fazenda é um dos 16 institutos de pesquisa paulistas cujas áreas o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pretende vender.

Cerca de 25 cientistas e funcionários que residem na fazenda foram surpreendidos com a ocupação, que foi feita de forma pacífica. A fazenda, que tem um total de 40 funcionários, pertence ao Polo Regional Centro Leste, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Trata-se de um dos institutos de pesquisa mais ecléticos do Estado. Em uma área de 270 hectares, engolida pelo avanço urbano do município paulista, são desenvolvidas pesquisas de vários setores. Entre elas está uma parceria do centro com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) para o desenvolvimento de um leite biofortificado a ser consumido por humanos, cuja pesquisa se baseia apenas na melhora da alimentação bovina.

O Polo Regional Centro Leste presta, ainda, assistência técnica a pequenos produtores e é referência em citricultura, pois é sede do único laboratório paulista para exames em plantas com cancro, uma das principais doenças dos pomares.

Segundo o projeto de lei 328/2016, encaminhado por Alckmin à Assembleia Legislativa e que prevê a venda das áreas de pesquisa, a fazenda está entre as que são “inservíveis ou de pouca serventia” para o governo do Estado. A tramitação do projeto de lei está parada na Assembleia Legislativa por conta de uma liminar emitida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar de Ribeirão Preto, há uma negociação com os sem-terra para que eles deixem a área, localizada às margens de uma rodovia que dá acesso à cidade do interior paulista. A assessoria de comunicação do governo do Estado de São Paulo informou que, caso as famílias não deixem o local, haverá um pedido de reintegração de posse na Justiça.

Fonte: ISTOÉ

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Assistente Agropecuário: Vai começar mais um processo de promoção por antiguidade, fique atento!

ORIENTAÇÕES PARA PROCESSO SELETIVO ESPECIAL PARA FINS DE PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE – EXERCÍCIO 2016


Classes: ENGENHEIRO, ENGENHEIRO AGRÔNOMO E ASSISTENTE AGROPECUÁRIO


Legislação: LC nº 540, de 27 de maio de 1988, alterada pela LC nº 789, de 28 de dezembro de 1994, regulamentada pelo Decreto 42.250, de 23 de setembro de 1997, com a redação alterada pelo Decreto nº 42.419, de 04 de novembro de 1997.

Condições para concorrer:


I- estar em efetivo exercício no dia 30/06/2016;

II- ser integrante de classe pertencente às séries de classes de Assistente Agropecuário;

III- ter o tempo mínimo, contínuo ou não, de 3 (três) anos de efetivo exercício na primeira, segunda e terceira classe e de 4 (quatro) anos na quarta e quinta classes.

Critério de Classificação:

- Tempo de efetivo exercício na classe até 30/06 do ano da Promoção – contar o tempo de efetivo exercício na classe em que o servidor se encontra;

O tempo mínimo não será interrompido na promoção por antiguidade quando o servidor: (artigo 5º do Decreto 42.827/98)

- For designado para função "pro labore" de que trata o Artigo 13 da Lei Complementar n. 383, de 28 de dezembro de 1984, e alterações posteriores e o Artigo 13 da Lei Complementar n° 439, de 26 de dezembro de 1985, e alterações posteriores;

- For designado para função de serviço público, retribuída mediante "pro labore", nos termos da Lei n. 10.168, de 10 de julho de 1968;

- For nomeado para cargo em comissão ou designado, nos termos da legislação trabalhista, para exercício de função de confiança;

- For designado como substituto ou para responder por cargo vago de comando;
- Estiver afastado nos termos dos Artigos 65 e 66 da Lei n. 10.261, de 28 de outubro de 1968, junto a órgãos da Administração Direta, a Autarquias estaduais e a outros Poderes do Estado, bem como junto ao Tribunal Regional Eleitoral;

- Estiver afastado nos termos dos Artigos 67, 78, 79, 80 e 82 da Lei n.º 10.261, de 28 de outubro de 1968, ou nos termos do inciso I do Artigo 15 e dos Artigos 16 e 17 da Lei n° 500, de 13 de novembro de 1974;

- Estiver afastado, sem prejuízo dos vencimentos ou salários, para participação em cursos, congressos ou demais certames afetos à respectiva área de atuação, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias;

- Estiver afastado nos termos do § 1.º do Artigo 125 da Constituição do Estado.

SERÁ INTERROMPIDO O TEMPO MÍNIMO, QUANDO O SERVIDOR ESTIVER AFASTADO PARA PRESTAR SERVIÇOS OU PARA TER EXERCÍCIO EM CARGO OU FUNÇÃO DE QUALQUER NATUREZA, JUNTO A EMPRESAS EM QUE O ESTADO TENHA PARTICIPAÇÃO MAJORITÁRIA PELA SUA ADMINISTRAÇÃO DIRETA OU INDIRETA, BEM COMO JUNTO AOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DA UNIÃO, DE OUTROS ESTADOS E MUNICÍPIOS E DE SUAS AUTARQUIAS.

O critério para apuração dos tempos de serviços que serão computados para promoção, quais sejam: efetivo exercício na classe, na série de classe e serviço público estadual, serão os mesmos utilizados para concessão de adicional por tempo de serviço.

Critérios para desempate:

- Maior tempo de serviço na série de classes;

- Maior tempo de serviço público estadual;

- Maiores encargos de família (n.º de filhos menores de 18 anos);

- Maior idade.

PROVIDÊNCIAS DAS UNIDADES DE PESSOAL:


- Efetuar o levantamento do contingente dos servidores existentes em 30/06/2016, em cada uma das classes de Assistente Agropecuário.

- Elaborar as certidões apenas para os candidatos aptos a concorrer

- Entregar da relação do contingente e certidões, mediante Ofício no DRHU até 05/08/16.

A promoção produzirá efeitos pecuniários a contar de 01/07/2016.

terça-feira, 5 de julho de 2016

FNL ocupa fazenda no interior de SP



Integrantes da Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade (FNL) interditaram nesta segunda-feira, 4, parte da rodovia Gladys Bernardes Minhoto (SP-129), em Itapetininga, interior paulista. O trecho interrompido com uma barricada de madeira e pneus fica em frente a uma unidade de pesquisa e desenvolvimento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo invadida pelo grupo no domingo, 3. O movimento dirigido por José Rainha Junior reivindica a fazenda para assentamento de sem-terra.

A Polícia Rodoviária Estadual e o Corpo de Bombeiros negociaram a liberação da estrada. Às 12 horas, a pista foi liberada. A Frente alega que a área de 139 hectares foi considerada "inservível" pelo governo estadual e incluída no Projeto de Lei 238/16, enviado à Assembleia Legislativa pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), dispondo sobre a venda de 79 propriedades do Estado para fazer caixa. De acordo com Rainha Junior, as áreas rurais públicas não utilizadas devem ser destinadas à reforma agrária.

A Secretaria informou ter acionado a Procuradoria do Estado para mover ação de reintegração de posse contra os invasores. De acordo com a pasta, no local são realizadas pesquisas com ovinos e desenvolvidas tecnologias para a integração de pecuária, lavoura e floresta. Na fazenda funcionava a antiga Escola Técnica Agrícola do Estado. Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte: Notícias ao Minuto

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Pesquisa científica pública em vias de extinção em São Paulo


Afirmação é de Joaquim Azevedo Filho, presidente da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo

Em declaração ao Portal DBO, o engenheiro agrônomo Joaquim Azevedo Filho, presidente da APqC - Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo, admitiu que a pesquisa científica agropecuária como a conhecemos hoje em dia, pode entrar em rota de extinção no estado.

Na entrevista que concedeu ao jornalista Richard Jakubaszko, editor-executivo da revista Agro DBO, Joaquim Azevedo revelou que há hoje carência superior a 50% de pesquisadores científicos nos institutos de pesquisas agrícolas, e mais ainda de pessoal de apoio.

Azevedo alertou ainda que o governo do estado tem planos de vender grande parte das estações de pesquisas (como as estações experimentais de Brotas, de Ribeirão Preto e Jundiaí, por exemplo), "porque foram consideradas inservíveis."

"Muitos trabalhos e projetos de pesquisas estão sendo abandonados por falta de pesquisadores", disse Azevedo.

O governo do estado terá de aprovar lei específica na Assembleia Legislativa Estadual para privatizar o patrimônio público. Caso isso aconteça, os pesquisadores não têm dúvida de que a população será prejudicada.

Confira a entrevista

APTA contesta as críticas da APqC, e diz que a pesquisa paulista vai evoluir

Assunto da venda de estações experimentais está em discussão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
O engenheiro agrônomo Orlando Mello de Castro, coordenador da APTA – Agência Paulista de Tecnologia Agropecuária, concedeu entrevista ao Portal DBO para rebater as críticas do presidente dessa agência, o pesquisador Joaquim Azevedo Filho, de que faltam pesquisadores nos institutos de pesquisa agropecuária e também sobre a venda de parte das estações experimentais.

O assunto da venda das estações experimentais está em discussão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, e desde esta semana foi paralisado por força de uma liminar judicial impetrada pelos procuradores do estado.

Confira entrevista no vídeo:


Fonte: Portal DBO